“Abigail Zapata Monterrey”
- Cinco anos depois –
Eu parei junto a porta dupla que dava para o jardim e fiquei observando as crianças correrem de um lado para o outro, deixando todo mundo louco. Era mais um domingo daqueles que eu adorava, com a casa cheia, família reunida e muita alegria. Eu olhei para o Davi, meu filho tão lindo e tão a cara do pai já tinha seis anos, todo responsável na função de irmão mais velho segurando a mãozinha da irmã caçula, a Rebeca, de dois aninhos, enquanto o do meio, o Lucas, aos quatro anos era bem esperto e estava ganhando um carinho da vovó Celina.
Como um furacão os gêmeos do Max e da Sofia, Rael e Gael, de cinco anos, passaram correndo e o Max vinha logo atrás, enquanto a Sofia se arrastava com a barriga de quatro meses de gravidez. Mas os gêmeos pararam bem na frente das gêmeas do Ignácio e da Cassandra, a Jade e a Ágata, que tinham poucos meses menos que os dois, e estavam sentadas ao lado do pai e a Cassandra, que estava grávida de seis meses estava como eu, apenas observando o movimento frenético.
O Silas, não podia ser diferente, estava sentado ao lado da D. Branca, segurando os dois filhos da Pilar no colo, Bianca e Bernardo, ele era um avô muito coruja. E o Sr. Miguel também era um avô maravilhoso, estava tentando acalmar os três filhos da Natália e do Mário, André, Ângelo e Talita, praticamente uma escadinha de cinco, três e dois.
Mas ainda tinha a Magda e o Tomás, corajosa a Magda, fez uma fertilização in vitro e teve um casal de gêmeos que era a coisa mais linda, Stella e Oliver, estavam com três anos já e a Magda continuava linda e o Tomás cada dia mais apaixonado. E aí tinha o Enrico e o Thierry, que adotaram quatro irmãos, Jéssica, Lorenzo, Adriano e Flora, de dez, oito, cinco e três anos. Eram lindos e tão educados, a família se apaixonou instantaneamente por eles e a adaptação foi maravilhosa.
- Minha coelhinha! – O Martim me abraçou e deu um beijo no meu pescoço. – Não vejo a hora de você decidir ter o nosso quarto filho.
- Está achando que tem pouca criança nessa família, ursinho? – Eu perguntei e ri, porque aquelas crianças se multiplicavam rápido.
- Acho, tem muito poucos ainda, nós ainda não temos seis, só temos a metade disso. – Ele brincou.
- Bom, então eu acho que você não está me fazendo contar o suficiente. – Eu me virei para ele e encarei seus lindos olhos verdes. Era uma mentira, porque o meu marido estava cada vez mais apaixonado e nós mal conseguíamos manter nossas mãos longe um do outro.
- Nós podemos subir e eu te faço contar agora, a gente aproveita que ninguém vai sentir a nossa falta. – Eu estava tentada a dizer sim, mas eu tinha que ser responsável, estava recebendo a família na minha casa e eu tinha três filhos correndo pelo jardim.
- Mais tarde, ursinho, quando as crianças estiverem dormindo. – Eu respondi e ele estalou a língua.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...