4 anos depois, cidade de Green –
O sol estava radiante, parecia até que a meteorologia estava ao nosso favor.
Havia inúmeras pessoas na inauguração do Central Palace Hotel e todos estavam ansiosos para que cortássemos a fita.
—E aí, nova gerente! – Chamou uma voz conhecida, me fazendo virar e dar um sorriso.
—Alice! – Falei animada me aproximando para a abraçar. —Que bom que conseguiu vir!
—E perder esse momento único! – Disse ela olhando em volta, voltando os olhos até mim. —Você fez um ótimo trabalho aqui, merece mesmo todo aplauso.
—Obrigada! É uma pena que Castor tenha o vendido. – Falei desanimada olhando em volta e então, suspirei voltando a encará-la. —Vem, quero que conheça alguém!
A puxei comigo para o jardim; lá havia um playground onde tinham várias crianças brincando.
Passei os olhos pelos pequenos, procurando quem eu tanto queria.
—Aron! – Gritei vendo o garoto escorregar e vir até mim correndo.
—Sim mamãe! – Disse o pequeno me fazendo dar um riso doce.
Eu então, levei os olhos para Alice a vendo o olhar completamente espantada.
—Minha nossa! – Disse ela completamente surpresa. —Ele é a cara do...
—Hm? – Perguntei confusa a olhando e então, ela sorriu e balançou a cabeça em negação, se abaixando até o garoto.
—Oi Aron, sou Alice, tia Alice! – Disse ela com um sorriso.
—Minha bisa disse que não temos parentes. Como é minha tia? – Perguntou ele com um humor ruim fazendo Alice me olhar e se levantar.
—Garota qualquer semelhança é mera coincidência. – Disse ela com humor me fazendo revirar os olhos e me abaixar para falar com Aron.
—Filho não se deve falar assim. Alice se referiu como tia porque é uma velha amiga da mamãe.
—Velha amiga? – Perguntou Aron a olhando em seguida. E então, ele sorriu. —Então você conhece meu pai?
—Aron! – Falei o repreendendo, vendo-o respirar fundo e cruzar os braços mostrando-se irritado.
—Eu só queria ter um pai como os outros. – Disse ele emburrado, saindo em seguida.
Respirei fundo e o acompanhei com os olhos vendo-o ir até as outras crianças e de repente, Alice cutucou meu braço.
—Tem certeza de que já estava grávida quando dormiu com... você sabe quem! – Disse ela me fazendo a olhar assustada.
—Ninguém engravida já estando grávida. Eu realmente estava grávida, fiz os testes e então...- Falei passando a mão no rosto o esfregado. —Esse é meu filho Alice e não importa quem seja o pai, não vai mudar em nada porque não vou procurá-lo.
—Eu te entendo amiga, mas é impossível ter uma semelhança incrível, a personalidade e não ter o DNA. Olha, me desculpa, mas eu acho que ...- Antes que ela terminasse de falar, a interrompi.
—Castor chegou, vou até lá! – Falei tocando no braço dela dando um sorriso e então me afastei.


VERIFYCAPTCHA_LABEL
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: DE REPENTE 30 e o presente foi um filho para o meu chefe.