DE REPENTE 30 e o presente foi um filho para o meu chefe. romance Capítulo 45

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Archie Simons –

Estava cada vez mais difícil conviver com os dramas de Olívia. E a única coisa que eu não precisava naquele instante, era de mais motivos de tensão.

—Você está vendo como ela é? – Disse minha mãe apontando para fora. Eu encarei a porta e fui apressado atrás de Olívia tentando a alcançar.

—Olívia, espere! – Gritei batendo na porta do veículo antes que ela entrasse.

—O que foi agora? Já não estamos resolvidos? – Perguntou ela me encarando furiosamente.

—Você vem comigo! – Respondi segurando o pulso dela a puxando comigo.

—Archie eu não vou a lugar algum! O motorista está me aguardando! – Disse ela apontando o dedo para o carro.

Eu fingi não ver e continuei a puxar comigo, contra a vontade dela.

Entramos na garagem e então, a soltei encostando-a ao lado do meu Mustang.

—Ai! - Reclamou Olívia alisando o pulso.

—Ai? – Perguntei me virando para a encarar. —Eu estou cheio de problemas para resolver e a única coisa que você fala depois daquela cena é “ai”?

—Archie você está exagerando! -Disse ela me fazendo soltar o ar de meus pulmões, mostrando minha irritação.

—Entenda uma coisa de uma vez Olívia. Precisamos evitar esses tipos de picuinhas para um bom relacionamento.

—Você precisa! Eu não sou obrigada! – Disse ela me dando as costas e então, fui até ela e a segurei pelo pulso novamente a parando.

—O que aconteceu com você? Eu não consigo te entender, estava tudo bem e agora...- Fui interrompido.

—Tudo bem? O que quer dizer com tudo bem, quer dizer que parei na sua cama e que a instantes atrás você estava discutindo sobre um encontro as cegas com a sua mãe? – Perguntou Olívia com irritação, me fazendo entender o que estava acontecendo.

Arqueei uma sobrancelha e soltei um riso, iniciando uma gargalhada em seguida.

—Então é isso? -Perguntei com humor a vendo fechar o semblante e me lançar um olhar confuso.

—Isso o quê? – pergunto ela soltando o ar de seus pulmões e formar uma careta em seus lábios enquanto cruzava os braços na altura do peito.

Ela então, continuou.

—Estou com cara de palhaça?

—Não, mas me parece uma boa ciumenta! – Falei soltando um riso e a puxando pelos baços para a trazer para mim. —Será que a gente pode tentar resolver nossos assuntos como dois adultos?

—Não! Foi você quem colocou sua mãe no meio! – Disse ela com um timbre furioso me fazendo rir ainda mais.

—Olívia, dê uma trégua nessa bagunça. Vocês podem até não se gostar, mas ao menos tentarem ser gentis uma com a outra já torna o ambiente onde Aron será criado, ainda mais confortável! – Falei a vendo revirar os olhos.

—Se for por isso não se preocupe, me deixe alugar uma casa para mim e para o meu filho que resolveremos isso! – Disse ela me fazendo desfazer o humor que eu tinha a encarando em seguida, com frieza.