Eu estava de frente para ela a vendo sorrir, me exibindo sua verdadeira face. Faca da qual eu já conhecia.
—O que você fez? – Perguntei entre dentes, vendo-a soltar uma gargalhada.
—Eu? – Respondeu ela sorrindo e arqueando uma sobrancelha. —Você quem fez!
Quando ela disse aquilo, apertei meus punhos com força e dei um passo ameaçando ir até ela, mas me contive.
Ela então, veio até mim e me encarou com fúria.
—Acha mesmo que sou idiota, Archie? Você veio até mim e disse que queria ficar comigo, de repente me abandona achando que me teria em suas mãos e corre atrás dessa sonsa?
—Sabrina o que você está tentando fazer?
—Terminar o meu serviço! – Disse ela levando a mão par ao bolso do jaleco branco, tirando de lá uma seringa.
—Aqui tem uma droga importantíssima. -Disse ela, levando a mão até o outro bolso, tirando uma outra ampola. —Sua querida Olívia é alérgica a penicilina. Se você não fizer o que estou mandando, não conseguirão salvar a vida dela sem todo o estoque que quebrei.
—O quê? – Perguntei me aproximando dela e diminuindo nossa distância.
Ela então riu.
—Quero dizer que só tem esse em todo hospital! – Disse ela sorridente, me fazendo cerrar os dentes de fúria.
—Por que está fazendo isso? – Perguntei levando a mão até o pescoço dela a enforcando e então, ela estendeu a mão para derrubar a pequena ampola, mas peguei a tempo, me virando para a olhar. —Você é doente!
—Primeiro, eu detesto aquela songa monga. Segundo; você tem que ficar comigo e não com ela. Nos assuma para toda mídia ou perde ela. – Disse ela me fazendo queimar de ódio.
—Eu jamais assumiria você! – Esbravejei a vendo abrir o jaleco e tirar uma Taurus G3c automática, apontando-a para mim.
—Ótimo, então, morra com ela! -Disse Sabrina, ameaçando atirar, mas de repente, uma voz surgiu atrás dela a tomando a atenção.
—Ei, vocês não podem estar aqui! - Disse um médico a fazendo o olhar e no mesmo instante, dei um chute na mão dela derrubando a arma, mas também quebrei a ampola da medicação.
Sabrina riu me encarando com deboche.
—Você mesmo matou sua querida mulher. Achou mesmo que eu te entregaria a medicação original? – Disse ela com uma gargalhada, me fazendo encarar a ampola em minha mão.
Eu então, li o nome em minha mão e arqueei minha sobrancelha a encarando em seguida.
— O que você fez?
Ela então sorriu.
—Bom, a essa hora sua querida está sufocando com a quantidade de medicação correndo nas veias dela. Não se preocupe, logo passará, ou não! – Disse ela com humor. —Eu só queria ver com que tipo de homem eu estava me dando.
—Sabrina! – Chamei o nome dela entre dentes com um rosnado. —Você não deveria testar a minha paciência assim!
—Não se deve enganar uma mulher apaixonada também! – Disse ela, se virando novamente para o homem que nos assistia. —Não se preocupe querido, já acabamos nossa conversa.
Assim que ela falou, ameaçou sair, mas freou os pés ao meu lado, soltando um respiro.
—Livre-se desse seu amor por ela ou eu mesma farei isso por você! – Disse ela, saindo de lá em seguida.

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Os comentários dos leitores sobre o romance: DE REPENTE 30 e o presente foi um filho para o meu chefe.