Miguel Ylmaz Aksoy
Diana havia chegado de Paris naquela tarde e me visitou após quatro anos, após ela ter se casado, decidi me casar com Anny, apesar de nunca sentir nenhum tipo de amor por ela.
Anny apareceu no meu trabalho no começo da tarde e pediu o divórcio, ao me ver com Diana, era o que eu sempre esperava, toda minha indiferença diante dela, só a fazia continuar tentando se aproximar de mim, até hoje, ela pedir o divórcio.
Levei a Diana para minha casa, ela ficaria hospedada lá por um tempo, finalmente eu teria uma chance de estar ao lado da mulher que amei por muito tempo, e a conheço desde a minha infância, deixei Diana no quarto de hóspedes e fui até o meu quarto, tomei um banho e depois desci, foi então que todo caos começou.
Eu nunca achei que uma noite pudesse explodir em tamanha confusão, mas ali estava eu, segurando Diana no chão da sala. Ela soluçava, lágrimas escorrendo pelo rosto enquanto eu a ajudava a se levantar. Meu coração disparava, uma mistura de raiva e preocupação tomando conta de mim.
Quando olhei para Anny, minha esposa, ela estava parada, os braços cruzados, com aquele maldito sorriso debochado nos lábios.
— Você perdeu a cabeça, Anny? — gritei, incapaz de conter a ira.
— Eu? — Ela arqueou uma sobrancelha, um tom de falsa inocência na voz. — Por que não pergunta para sua preciosidade aí? Foi ela quem caiu.
— Não se faça de santa! — disse Miguel — Eu sei que você a empurrou.
Ela soltou uma risada seca, cheia de desprezo, como se eu tivesse acabado de contar a maior piada da noite.
— Claro, Miguel, claro. Porque tudo o que sai da boca dela é verdade absoluta, não é?
Minha paciência estava no limite. Eu apontei o dedo para ela, tentando manter o controle da situação, mas cada palavra dela me corroía.
— Anny, não comece com isso. Eu estou falando sério. Você não tinha o direito de machucá-la!
Ela deu um passo à frente, me enfrentando de frente, como sempre fazia. Seus olhos estavam cheios de algo que eu não conseguia decifrar — raiva, talvez, ou mágoa.
— Vocês dois realmente foram feitos um para o outro — disse ela, cada palavra carregada de veneno. — Você acredita cegamente em tudo o que ela diz. Como é patético que ame uma mulher que mais parece uma fruta podre: linda por fora, mas por dentro... bom, por dentro ninguém pode desfrutar de nada, porque não há nada que preste.
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