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Divórcio Contratual - Grávida do Meu Ex-marido romance Capítulo 111

— Não vai fazer nada? — uma mulher gritou para René.

— Eu não sou médica. E se ela deslocou algo, acho melhor deixá-la onde está. Ou vai piorar. — Lauren respondeu tranquilamente.

— Como pode ficar aí assim, tão despreocupada? E depois de ter empurrado a pobre moça! — outra disse.

— E fica aí bancando de boazinha. Deu trabalho pra poder pisar?

— É assim, mesmo! Ela separou um casal e ainda maltrata a mulher. Essas amantes estão cada vez mais atrevidas! — uma mulher quase cuspiu na direção de René.

— Aqui têm câmeras, senhoras. Eu não preciso esconder nada. — Lauren indicou os dispositivos no teto. Marissa sentiu a saliva descer quadrada pela garganta dela. Lauren a olhou profundamente. — Minha consciência está limpíssima.

A polícia não demorou a chegar e Lauren permaneceu onde estava. Marissa não falou nada, deixando que as mulheres dessem a versão do que entenderam.

— Senhorita Laurent, poderia nos acompanhar, por favor? — um dos policiais pediu educadamente, ao que prontamente Lauren concordou.

Na delegacia, Marissa estava nervosa. Ela não podia simplesmente acusar René com todas as palavras!

“Se aquelas mulheres não tivessem insistido em chamar a polícia, nada disso estaria acontecendo!’

A ideia dela foi causar comoção e ir para o hospital. Depois de confirmar que ela tinha “perdido” a criança, Marissa chamaria a polícia e aí sim, as coisas andariam da melhor forma.

Damian chegou e, claro, assim que se identificou, os policiais prontamente o atenderam com mais afinco em agradar. Marissa era conhecida por alguns, mas Damian Lancaster?

Normalmente, ele não usava o nome dele para conseguir “regalias”, pois não achava correto. No entanto, a situação ali era diferente: alguém estava tentando denegrir a imagem da mulher que ele amava, injustamente.

— Eu estava em ligação com a minha noiva. Ela deixou a ligação aberta e eu presenciei a conversa. Ficou gravada no telefone. — Ele ofereceu o aparelho dele. — A senhorita Langston claramente incitou o mal-entendido.

Os policiais levaram o telefone dele para verificação. Enquanto isso, Marissa estava na sala, prestando depoimento.

—Eu só fui conversar com a senhorita Laurent sobre… — ela mordeu os lábios. — Sobre a situação do meu bebê.

Ela usou a voz mais dócil e submissa, buscando despertar a empatia do policial.

— E vocês discutiram?

— Hmm, não exatamente. A senhorita Laurent ficou com raiva, claro. Eu entendo. Mas eu tinha que falar. Estou grávida. É um crime querer que o pai do bebê esteja presente?

O policial, sem ter visto as imagens de segurança e nem a gravação do celular de Damian, sacudiu a cabeça, tomando as dores de Marissa.

— Claro que não, senhorita. Mas lembre que isso foi arriscado. Indagar a amante, no escritório dela, só vocês… — ele soltou um suspiro. — A senhorita Laurent a empurrou?

Marissa remexeu a boca.

— Não. Eu me assustei com as palavras dela e acabei caindo. Mas ela não me empurrou.

Com essa resposta, ela se exímia de acusar diretamente, mas deixava claro que René era a culpada, por ter intimidado uma pobre mulher grávida.

Em outra sala, Lauren estava tranquila. Ela sabia que talvez falassem o nome verdadeiro dela, em alto e bom som. Mas francamente, não importava, mais. Damian já sabia quem ela era e, por isso, o resto era irrelevante.

Marissa ainda tinha conseguido pagar o médico, mas os policiais, era outra história!

— Há câmeras no meu escritório. Nos corredores. Podem verificar.

O olhar cheio de certeza de Lauren fez a policial semicerrar os olhos, buscando um deslize. Não houve.

Ao final, Lauren e Marissa saíram das salas e praticamente se viram frente-a-frente. Marissa tremeu e se encolheu, colocando a mão na barriga, ao que Lauren queria revirar os olhos.

— Senhorita Laurent… — ela falou, em uma voz baixa. Lauren não se deu ao trabalho de responder e passou por ela.

— Calma, senhorita Langston. Pense na criança. Não se estresse. Além disso, ninguém a tocar tocará, aqui. — A policial falou, oferecendo apoio a Marissa.

Na recepção, as clientes ainda estavam ali. Emma, que teve que sair urgentemente do ateliê para uma reunião com um dos estúdios, não sabia o que estava acontecendo quando chegou até a delegacia, esbaforida. Alguém tinha postado algo na internet, sem muitas informações, apenas acusações, e Emma foi avisada. Saiu correndo de onde estava.

— René! O que houve?

— Humf, ainda pergunta! Como se não conhecesse a patroa! — uma cliente resmungou. Emma franziu a testa, mas ignorou e chegou até Lauren.

— Um mal-entendido.

— Mal-entendido, nada! — a mesma cliente gritou, levantando-se. — Essa mulher malvada quase causou um aborto! Destruidora de lares e criminosa!

— Quem está falando assim da minha mulher?

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