Damian percebeu a expressão de Lauren e ele pegou o telefone dela, quando ela não disse nada.
— Alô? Quem é?
— Aqui é o policial Rogers. Preciso falar com a senhora Everett.
— Eu sou o marido dela. O que houve?
— Ah. Houve um acidente e o filho de vocês está no hospital. Precisamos…
— O quê?! — Damian estava se tremendo. — Onde? Onde ele está?
Assim que o policial deu o nome do hospital, Damian desligou, pegou a mão de Lauren, porém, a mãe dele.
“Merda!”, ele soltou mentalmente e pegou o telefone dele.
— Senhor Lancaster?
— Jarvis, eu preciso de você aqui na casa da Lauren. É uma emergência!
Loui não precisou que Damian dissesse mais nada e já estava pegando o casaco e as chaves, antes que Damian desligasse.
— Ei, moleque, onde pensa que vai?
— Emergência. Trabalho.
Loui não tinha dito que havia sido demitido. O pai dele causaria um problema imenso.
— Esse seu patrão mão de vaca!
Sem dar atenção ao homem, Loui saiu e pegou um táxi. Vinte minutos depois, ele já estava ali.
— O que…?
— Falamos depois! Olha aqui a minha mãe, ok? Fica longe, só se aproxima se ela pedir. Qualquer coisa você liga. Valeu!
Damian deu um tapa no ombro de Loui e se foi, praticamente arrastando Lauren, que parecia ter visto um fantasma. Loui sorriu sozinho. Damian o tratou como… como um parceiro, não como o assistente. Era uma sensação nova e ele não diria que era ruim.
“Será que eles voltaram?”, Loui se perguntou, mas franziu a testa. “Cadê a criança?”
E foi quando ele se deu conta, ligando os pontos. Teria acontecido algo ao pequeno? Por isso Lauren estava daquele jeito?
Sem pensar mais, Loui ligou para Emma. Ela apareceu na casa de Lauren ao mesmo tempo em que esta chegava com Damian ao hospital.
— Oliver Everett. — Damian disse, mostrando a identidade dele. — Eu sou o pai. Aqui está a mãe.
Ele esticou a identidade de Lauren e esperou. A recepcionista achou estranho o garoto não ter o nome do pai, porém, ela deu de ombros. Não era da conta dela.
— Esperem aqui. Alguém virá falar com vocês.
— Mas ele tá… nosso menino tá bem?
— Aguarde ali, por favor.
O médico percebeu que não parecia realmente haver amor fraternal, ali. Damian não parecia nem um pouco interessado no estado de Julian Caldwell e, por isso, o médico nada mais disse sobre o homem.
— Aqui está Oliver.
Ele abriu a cortina e Oliver estava ali, conversando com um senhor na cama ao lado. Os olhos do menino se arregalaram, brilhando, quando ele viu Damian e a mãe.
— Mamãe! Senhor Lancaster!
O médico ficou confuso. Eles não eram os pais?
“O homem deve ser o namorado da mãe… Mas o menino é a cara dele! Incrível…”
— Com licença. — O médico falou e se afastou.
Lauren correu para a criança, abraçando-a com cuidado e beijando-lhe as bochechas.
— Ai, mãe! — Oliver reclamou, mas sorria.
— Meu bebê!
— O senhor Lancaster também veio! — Oliver sorriu. — Faz tempo que não o vejo!
Damian não gostava de ser chamado daquele jeito. Não por Oliver.
— Oliver, o que acha de me chamar de pai daqui pra frente?

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