A fúria apareceu imediatamente no rosto de Damian.
— Julian… Você perdeu a porra do seu juízo?!
Lauren torceu a boca.
— Não te devo explicações.
— Julian é…
— Ele cuidou de Oliver por muito tempo, e nunca nada aconteceu de errado. Ele é completamente confiável. Eu deixaria o meu filho com ele sem pestanejar.
Damian deu uma olhada na direção da mãe dele e segurou o braço de Lauren, levando-a para a cozinha. Ela só não gritou e o empurrou porque não queria assustar Amber. Porém, assim que estava longe dos olhos da mulher, ela puxou o braço. Damian não soltou. Pelo contrário, ele a puxou para mais perto.
— Me solta! — ela falava baixo, mas de maneira ríspida. — Damian Lancaster! Seu… !!!
Vendo Lauren tão perto dele, o perfume dela, suave, envolvendo-o, Damian não pensou antes de agir e beijou Lauren. Ela se debateu, mas ele a encostou na mesa e a fez sentar-se ali.
— Seu… cretino!
Os olhos dela estavam cheios de lágrimas e aquilo apertou o coração de Damian.
“O que eu tô fazendo?”, ele se perguntou. “Eu tô machucando Lauren. De novo.”
— Desculpa. — Ele soltou e Lauren respirava pesado.
— Pelo que? São tantas coisas, não é mesmo? Meio difícil manter a conta.
Eles ficaram em silêncio e Damian olhava para baixo. Ele colocou as duas mãos na mesa, uma de cada lado de Lauren. Então, ele levantou o rosto e a encarou.
— Perdão por ter perdido a cabeça. Eu… Fui um imbecil. Eu deixei as minhas inseguranças tomarem a melhor e acabei sendo injusto com você.
Lauren remexeu a boca e cruzou os braços na frente do peito. Ela então soltou uma risada amarga.
— Você sempre tem os seus rompantes, Damian. não se controla. Faz merda. A última vez que você não se controlou, antes dessa aqui, você interrompeu o tratamento do meu irmão, quase o matou. E justamente Julian foi quem resolveu tudo. Ele salvou o meu irmão. Ele me apoiou quando eu estava grávida e sozinha, sem emprego, sem nada.
Ela soltou o ar. Na hora em que ela mencionou estar grávida e só, Damian quis lembrá-la que ele não sabia da gestação. Porém, de quem era a culpa? Ele a expulsou da vida dele. Ele era o culpado, no fim. Por isso, ele apenas manteve a boca fechada e ouviu.
— Me desculpa, eu não posso.
Ela tentou descer da mesa, mas Damian não deixou.
— Por favor…
— Não. Eu não quero passar por desilusão nenhuma de novo. Não confio no seu amor, Damian. Você não confia em mim. Então, não tem motivo para continuarmos. Sem confiança, não há nada!
— Eu confio! Droga, Lauren, eu… eu sei que não me traiu. Eu não perdoo traição. Se eu realmente acreditasse nisso, eu teria nojo de você.
— Achei que tinha. E que eu não prestasse!
O telefone de Lauren começou a tocar. Ela estreitou os olhos e empurrou Damian. Ele a ajudou a descer da mesa, mas ela tirou as mãos dele da cintura dela imediatamente, e foi até a sala.
— Alô?
— Senhora Everett? — o som de carro de polícia ao fundo fez Lauren prender a respiração.

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