— Lauren! — Damian gritou quando viu a esposa caindo, escorada no carro. Ele empurrou quem estava no caminho para poder chegar nela. — Amor, amor?
Lauren segurava a barriga, do lado, e Damian notou que tinha sangue, quando ela moveu a mão.
“Não, não, não!”
Ele, por precaução de alguém passar mal, tinha chamado uma ambulância — Damian pensou que talvez o irmão de Lauren tivesse alguma coisa, já que era cardíaco. Ou o avô dele. Ou mesmo a mãe tivesse um acesso. Ele não imaginou que a pessoa a utilizar a ajuda médica seria Lauren!
Os paramédicos chegaram rápido e foi só então que Damian olhou em volta, em busca do culpado. Lá estava ela, a mulher que tinha interferido na vida dele desde sempre: Georgia. Os cabelos desalinhados, a roupa amarrotada, em volta de um corpo que gritava e esperneava, mas era imobilizado por dois homens, sendo um deles Loui.
— Ela é a culpada! Meu filho! Meu filho! — Georgia gritava, enquanto tentava se soltar, os olhos cravados em Lauren. Ou na direção em que ela estava, já que muitas pessoas estavam em volta.
Damian começou a se mover na direção dela, a raiva aumentando a cada passo que ele dava. Georgia não parecia capaz de discernir ninguém mais além de Lauren.
— Se não fosse ela… meu filho estaria… — o rosto de Georgia estava vermelho, os olhos injetados, mas as lágrimas desciam deles e o nariz escorria. Ela estava chorando e soltou um grito, que não era de raiva, mas da mais pura dor, aquela que sai da alma.
Damian não precisava ser um gênio para entender que alguma coisa tinha acontecido a Julian, e, pelo estado de Georgia, era algo muito grave.
Ele parou o passo e olhou para trás. Emma estava dentro do carro, com Oliver. Ótimo, ele estava a salvo.
Sem pensar mais, ele se aproximou de vez de Georgia e segurou-lhe a roupa pelo colarinho.
— O que porra pensa que está fazendo?!
— Senhor Lancaster, acalme-se! — alguém falou e tentou afastá-lo. — A polícia está chegando!
Ele queria matá-la! Mas Damian se segurou, e viu que ambas as mãos de Georgia estavam cobertas de sangue. Confusão se fixou na cabeça dele. Por que ela estaria suja de sangue também nas roupas?
— O que você fez? Heim? O que fez?!
Só então Damian se deu conta de uma coisa: Rodney não estava por perto. Ele foi convidado — Lauren o convenceu a chamar o pai, afinal, era o pai dele. Damian acabou aceitando, porque nesse último mês, o homem vinha tentando contato e parecia querer uma aproximação real com o filho. Com o filho e com Amber.
Georgia foi levada em custódia e ela estava frenética, tagarelando sobre seu filho, que Lauren era a culpada, que ela a perderia em breve por causa daquela mulher.
Os paramédicos precisaram confirmar se Elliot estava bem, assim como Amber. Ambos estavam bem.
Lauren deu ali o depoimento dela, bem como Damian.
— O que deu nela? — Lauren perguntou, finalmente, quando já estavam no lobby do hotel. Oliver estava adormecido, no colo de Lauren. Depois daquele susto, ela não quis deixar o menino sozinho, mas também não quis voltar para casa e perder a reserva.
— Ainda não sei. Os policiais vão nos informar, provavelmente.
Na delegacia, Georgia olhava para o delegado com rancor.
— O seu filho… onde ele está?

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Divórcio Contratual - Grávida do Meu Ex-marido