Rodney queria Amber de volta. Agora que ela estava melhor, ela estava mais parecida com o que era antes. Mais jovial, mais bonita. Se não tivesse sido aquela mentira — que ele soube depois ter sido armada por Georgia —, ele jamais teria desconfiado de Amber, jamais teria agido com mesquinharia e a traído. Ele cavou a própria cova e agora, estava deitado nela.
— Talvez. Primeiro, se recupere. Eu não tenho mágoas de você.--- Amber olhou para as mãos. — Tô fazendo terapia. Talvez devesse fazer o mesmo.
Quando ela saiu do quarto, todos esperavam para saber o que tinha acontecido, mas ela não disse nada sobre, apenas que queria ir para casa.
Damian os acompanhou e, depois, foi para o apartamento. Assim que entrou, sentiu o cheiro delicioso da comida. Ele fechou os olhos e inspirou fundo. Era como nos velhos tempos, só que Oliver agora também estava lá, correndo até ele e abraçando-lhe a cintura.
— Papai!
Damian olhou para baixo e bagunçou os cabelos do menino.
— Como foi o seu dia?
— Bom, bom! — Oliver falou. — Tia Emma já foi embora. Ela… tava meio tristinha.
Oliver não gostava de ver Emma cabisbaixa. Ele segurou a mão do pai e o levou até a sala, na mesinha onde ele se abaixou e pegou um desenho.
— Que lindo!
— É pra tia Emma! Acha que ela vai gostar?
— Ela vai amar. — Damian falou. Era um desenho de Emma, alegre e, por mais que fosse bem cartoon, era inegavelmente a mulher.
Lauren apareceu, segurando uma travessa de comida e com um avental na cintura. Damian correu até ela para ajudar.
— Deixa que eu pego. — Ele a beijou.
Eles jantaram e, depois que Oliver dormiu, Damian foi tomar banho. Lauren já tinha feito isso, então, quando ele saiu do banheiro, apenas de toalha, ele a viu com uma lingerie vermelha, esperando-o na cama.
— Ai, puta merda! — ele falou e sorriu, safado. — Que que é isso, heim? Que delícia!
Antes que ele pudesse “atacar” Lauren, ela entregou a ele uma caixinha.
— O que é isso?
— Um presente. Era pra eu ter dado antes, mas… enfim.
Damian sorriu, e fez cara de suspense, antes de levantar a tampa e ver um termômetro. Ele franziu a testa e o pegou, mas então, ele se deu conta. Não era um termômetro, era…
Ele levantou os olhos para a esposa e abriu a boca, movendo-a, mas sem conseguir falar.
— I-isso… Isso é…
Lauren sorriu, mordendo os lábios e moveu a cabeça para cima e para baixo. Ela pegou a mão dele e a colocou na barriga dela.
— Vamos ter um novo bebê.
— Eles vão se resolver. — Damian disse a Lauren, antes que ela fosse “ajudar”.
Depois de colocar Emma no assento e passar o cinto de segurança nela, Loui deu a volta, sentando-se atrás do volante antes que Emma o fizesse.
— Coloca o cinto de volta. Estamos partindo. — Loui travou as portas e Emma apertou os lábios, soltando um grunhido de raiva e se afundando no banco, de braços cruzados.
Loui deu partida e dirigiu até a casa dela.
— Não pedi por isso! — Emma falou assim que o carro foi colocado na vaga.
— Eu sei. — Loui disse e soltou o ar. — Eu vou nessa.
Emma o viu dando as costas para ela e se afastando.
— Por quê?!
Loui parou de andar e olhou por sobre o ombro.
— Por que o quê?
— Por que você está fazendo isso? Por que você simplesmente não me quis?! O que… o que eu fiz de errado? O que tem de errado comigo?

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