— Onde ela está? — Loui perguntou, sentindo o pânico tomar conta dele.
— Eu não sei. Emma entrou lá, mas quando perguntei sobre o tal problema, ninguém soube me dizer do que se tratava.
Loui engoliu em seco. Tinha sido uma armadilha. Ele olhou para o local que lhe foi proibido antes e se deu conta de que Lauren entrou tranquilamente. Sim, ela era a “dona” da festa, mas não era funcionária! Sem mais, ele caminhou a passos firmes e largos.
Ao chegar lá, ele passou os olhos pelos rostos, mas aquele funcionário de antes não estava em lugar nenhum!
“Maldição!”
— Ei, você viu um homem desse tamanho, mais ou menos, com uma prancheta, cabelos escuros, meio bagunçados? — Loui perguntou a uma das moças, mas ela sacudiu a cabeça. Ele pegou o celular. — E essa mulher?
— Hmmm… ela foi por ali. — A moça disse e Loui agradeceu, apressando o passo.
Ao chegar do lado de fora do espaço onde a festa de casamento tomou lugar, ele olhou ao redor, mas pelo tempo que Emma tinha sumido, era evidente que ela não estaria mais por ali. De todo jeito, ele olhou. Vai que ela foi ferida e deixada por lá?
Esse pensamento enviou calafrios pela espinha dele. Imaginar Emma machucada era doloroso demais!
Após ter certeza de que Emma não estava por ali — ele olhou até mesmo as lixeiras —, Loui foi para a polícia.
Lauren foi avisada por mensagem do que estava ocorrendo, mas Loui não deu detalhes demais e nem a alarmou mais do que o necessário.
LOUI: Aproveite o seu casamento, senhora Lancaster. Eu vou resolver isso. Deve ser algum engano.
Mas Lauren não estava calma. Damian estava bêbado, mas não o suficiente para não querer a noite de núpcias dele. Emma ficaria com Oliver, porém, Lauren precisou pedir a Elliot que fizesse a ela aquele favor. Amber ficou mais do que feliz em passar mais tempo com o neto.
Na delegacia, Loui contou tudo o que sabia. Ou seja, quase nada.
— Veja, não faz nem três horas que a senhorita Reilly “sumiu”. Ela pode ter ido para casa, apenas. — O policial falou.
— Não que eu saiba. Ela nunca mencionou ninguém sendo um problema.
Depois de algumas perguntas mais, Loui foi liberado. Ele voltou para casa, arrastando os pés. Antes, passou no apartamento de Emma, só para ter certeza, mas ela não estava. O porteiro afirmou. O telefone, obviamente, não estava recebendo nem ligações e nem mensagens.
— Emma, onde você tá? — ele perguntou baixinho.
Ao chegar em casa, ele ligou as luzes e colocou a chave no cinzeiro do aparador. Ele se sentia completamente drenado.
O plano era eles irem para casa com Oliver, que teria uma noite do pijama. Loui gostava do menino e toda vez que via Emma interagindo com o garoto, ele imaginava que um dia ela seria uma excelente mãe. E ele queria ser o pai, claro.
Agora, ela tinha sumido e ele não sabia nem o que fazer. Desde que tinha colocado os olhos em Emma, ele se sentiu atraído e o mundo dele mudou. Depois do primeiro beijo, ele sabia que não haveria outra para ele.
A noite foi insone e, quando Loui acordou, foi com alguém batendo na porta dele com força.

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