Divórcio Contratual - Grávida do Meu Ex-marido romance Capítulo 192

Loui foi para a delegacia e, mal entrou, quando fez contato visual com um dos policiais, esse já sacudiu a cabeça.

— Por favor, nenhuma notícia?

— Sinto muito. Ainda não há qualquer rastro. Vimos as câmeras, porém, alguém mexeu nas gravações e não há qualquer registro da senhorita Reilly saindo do local.

Loui franziu a testa.

— Ela não saiu dali?

— Não dissemos isso. Procuramos pelas instalações. Ela não está no salão de festas. Mas não temos qualquer indício da saída dela. Nem dessa pessoa que o senhor que a “levou” para longe.

— Ela… sumiu. Numa imagem tá lá e, de repente, sumiu?

— Exatamente.

Loui xingou baixinho e fechou os olhos.

— Vamos encontrá-la, senhor Jarvis. Se lembrar de qualquer outro detalhe, nos fale. Por mais bobo que pareça. Nem sempre é irrelevante.

Ele sacudiu a cabeça e saiu dali, sentindo-se completamente derrotado. Quem levaria Emma? Algum inimigo de Lauren ou de Damian? Algum concorrente no meio dos designs? Era uma possibilidade. Mas ele não sabia de nenhuma disputa, nenhuma briga que tenha ocorrido nos últimos tempos.

Loui voltou para casa e encontrou tudo uma bagunça. Ele não conseguia acreditar! Olhou no relógio de pulso e não tinha passado nem mesmo três horas fora! Como é que a casa estava naquele estado deplorável?

Eurico olhou para ele e sorriu, claramente bêbado.

— Tenho uma notícia! — o homem falou e se levantou. — Você… vai casar!

Loui levantou uma sobrancelha e sacudiu a cabeça. O pai bebia demais, algumas vezes, e falava sandices. Aquela deveria ser uma dessas vezes e ele não estava interessado em entreter ninguém.

— Não me ignore! — alguma coisa atingiu as costas de Loui, que parou de se mover, respirando fundo. — Você vai casar com aquela garota rica. E eu vou ganhar um senhor dote! Vou ter um filho rico finalmente!

— Me solt…!

— CADÊ ELA?! — Loui gritou e, segurando a frente da blusa do pai, o puxou para a frente, antes de o jogar contra a parede, sem soltá-lo. — ANDA! Cadê a Emma?!

Eurico já conhecia o filho: calmo, sempre calmo, mas perdia a cabeça quando se tratava de algo importante. Foi a mesma coisa com a avó e com o irmão mais novo.

— Se não me soltar, não vai saber! — Loui e ele se encararam por uns instantes, nos quais Eurico mantinha um sorriso cínico e Loui parecia prestes a explodir.

Ele soltou o pai, mas não se afastou.

— Onde está a Emma? O que fez com ela?

— Aquela vagabundinha é um problema. Agora, se quer que ela fique viva, você vai se casar amanhã mesmo.