A última coisa que Loui conseguiria era relaxar. Não quando Emma poderia estar em perigo!
Ele foi atrás dela.
— Senhor Jarvis?! — o segundo assistente chamou, mas Loui apenas fez sinal de que precisava ir e continuou andando.
— Qual é, Emma! — Loui reclamou sozinho no elevador. Ali não tinha sinal!
Uma vez no estacionamento, ele ligou para ela, que não atendeu.
“Essa mulher vai me enlouquecer!”
Loui pisou no acelerador e foi até o ateliê. Emma ainda não tinha retornado. Ele resolveu dar uma volta pelos entornos.
Quando chegou a uma cafeteria, teve um vislumbre de Emma. E, para a surpresa dele, Alysha estava sentada de frente para ela. O sangue subiu para a cabeça de Loui e ele rosnou baixo, empurrando a porta e entrando no estabelecimento.
— Amor. — Ele disse, chegando perto de Emma e parando bem ao lado dela. Depois, olhou para Alysha. — Senhorita Mullen, o que faz aqui? Você e o seu pai tiraram hoje para nos testar?
Alysha abriu a boca para cumprimentá-lo e, ao ouvir o restante da frase dele, a fechou e franziu a testa.
— Meu pai? — ela olhou para Emma.
— Nem tive tempo de dizer nada. Você acabou de sentar aí, bem dizer.
Alysha olhou para Loui.
— O que ele fez, agora?
— Não estou com paciência para joguinhos, senhorita. Seu pai me fez uma visita desastrosa e eu sugiro que a família Mullen se mantenha afastada de mim e de Emma. Entendido?
— Não acredito nisso! — Alysha levou a mão à testa. Ela tinha dito ao pai paga não arrumar confusão!
— Por gentileza, vá. Não a quero perto da minha noiva. Nos veremos quando o juiz nos der o divórcio.
Alysha remexeu a boca.
— Vim falar sobre isso com a senhorita Reilly. — Alysha falou. — Eu quero pedir que ela me deixe levá-lo a um evento. É muito impor…
— Não. — Loui respondeu. — Mesmo que Emma dissesse que por ela tudo bem, eu não aceito. Não vou desfilar por aí como seu marido.
— Senhor Jarvis…
— Não! — Loui foi ríspido, mas tentou não levantar a voz. — Desculpe ser franco, mas agora é um evento, daqui a pouco vai querer que eu more na sua casa. Pelas aparências.
Loui soltou o ar, ainda com a mão levantada, indicando que precisava continuar.
— Simpatizo com a sua causa, com os seus motivos, senhorita Mullen, mas a visita do seu pai hoje deixou claro que não podemos manter amizade. Não vou a nenhum evento, porque Emma é a minha mulher. E eu apareço em público apenas com ela.


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