Olhando para o homem caído e que segurava o queixo, Loui apontou o dedo indicador, ajeitando o terno.
— Nunca mais abra a boca pra falar mal da minha mulher. Da minha verdadeira mulher! — Loui falou, controlando-se para não avançar novamente sobre Reginald. — Não dou a mínima se você é um Mullen. Se falar assim dela novamente, vai se arrepender.
Reginald passou a língua pelo canto da boca, sem tirar os olhos de Loui.
— Veremos quem vai se arrepender, aqui.
— Fora!
Reginald se colocou de pé.
— Está me expulsando da Lancaster Corp? Quem pensa que é? Você não passa de lixo, Loui Jarvis! Nasceu no lixo, vai morrer no lixo! Deveria agradecer aos céus por ter a oportunidade de se casar com a minha filha! Você não está no nível dela!
Loui levantou uma sobrancelha.
— Então, por que casou sua filha com um lixo? Novamente, a questão que eu levantei antes: por que humilhá-la desse jeito?
Reginald se aproximou de Loui, que não se mexeu, apenas o encarou.
— Porque você é um marido comprado. Ela não quis arranjar um que prestasse, então vai ficar com a primeira porcaria que eu pude encontrar.
— Bom, essa porcaria aqui não está disponível. Agora, fora. E eu estou no comando por ordens do senhor Damian Lancaster. Ele já sabe o que está acontecendo. Sugiro que pegue essa sua cara desagradável e dê o fora, antes que eu chame a segurança. Aposto que as manchetes vão estampar que o grande Reginald Mullen foi atirado aos pontapés da Lancaster Corp.
Reginald inflou o peito, mas virou as costas e saiu. Loui sabia que haveria retaliação, porém, ele não dava a mínima. Desde que Emma estivesse segura, era tudo o que importava.
Sem pensar duas vezes, ele primeiro ligou para Damian e explicou a situação. A empresa era do homem e, se algum problema grande surgisse por causa da briga com alguém como Reginald Mullen, nos negócios, Damian precisava estar avisado.

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