Loui atendeu e a voz de Devin soou imediatamente.
— Filho! Deu certo?
Filho. Laylah não o chamava assim, porque sabia que Loui ainda estava se acostumando, mas Devin não segurava a língua. Ele não conseguia.
— Não.
— Como assim? A certidão ainda não foi emitida?
Loui suspirou, passando o polegar por cima de uma das sobrancelhas, andando de um lado para o outro, cansado.
— O juiz não decidiu, ainda.
Após contar para Devin tudo o que tinha se passado, Loui já estava um pouco distante de onde Alysha ainda estava. Ela também estava ao telefone.
— O advogado já está tentando resolver. Eu normalmente seria a pessoa que resolve os problemas, mas me sinto drenado. — Loui comentou e passou a mão pela nuca. — Vou ver se consigo descobrir onde o desgraçado está. Provavelmente recebeu algum pagamento. Damian tinha comentado. Achei que o juiz não se atreveria.
Quando Damian soube que estavam tentando comprar o juiz, disse que resolveu a situação. Mas pelo visto, Reginald tinha alguma carta na manga.
— Não se preocupe. Vamos encontrar o cretino. E ele pode dar adeus à licença dele para atuar. Um juiz corrupto não tem lugar!
A ligação terminou pouco depois e Loui foi até onde o advogado estava. Alysha já tinha ido embora.
— A senhorita Mullen pediu que entrasse em contato com ela, caso tivesse notícias. Ela tentaria resolver o que pudesse do lado dela.
Loui não discutiria, mas ele já não acreditava nela. Além do mais, mesmo que Alysha tivesse boas intenções, o pai dela ainda mandava na empresa e ela não poderia passar por cima dele. O que significa que ela querer ou não algo não ajudava em absolutamente nada na causa de Loui.
Só de uma coisa ele tinha certeza: não deixaria que Reginald Mullen conseguisse o que queria. Fosse qual fosse o esquema dele, o motivo para ter escolhido Loui como genro, não teria sucesso.
Fora dali, Loui precisou ligar para Emma. Ela não foi junto com ele porque estava nervosa demais e, se alguma coisa desse errado, ela tinha dito que acabaria partindo para cima de Alysha. Ela a achava sonsa. Cada vez que Reginald surgia, Emma culpava Alysha. A mulher casou com Loui, mesmo sabendo que ele também não queria. Então, Emma não gostava dela.
— Oi, amor! Conseguiu? — Pela falta de resposta imediata, o coração de Emma afundou. — Não, né?
— Estamos resolvendo isso.
Silêncio dos dois lados. Loui se sentia um crápula, porque morava com Emma agora, ela era a mulher dele, mas aos olhos dos outros, ela não passava da amante.

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