A noite foi a mais incendiária de todas, arrebatando os sentidos dos dois. Damian a olhava de uma forma possessiva, como se ele quisesse marcá-la de todas as maneiras possíveis, enquanto Lauren se entregava totalmente.
Em algum momento, quando ela estava prestes a perder a consciência, antes de dormirem, ela podia jurar que o ouviu chamando-a de Lauren, mas não poderia ter certeza.
No dia seguinte, eles tiveram um pouco mais de ação, antes de se trocarem e irem para a cozinha. Damian estava mais carinhoso do que nunca, abraçando René a qualquer momento. Ele a ajudou inclusive a cozinhar, cantarolando.
Enquanto comiam, Damian não conseguia tirar algo da cabeça: contar sobre a noite no hotel. Ele não queria que nada estragasse a relação deles e, agora que Marissa trabalharia com a empresa de René Laurent, só o que faltava era ela soltar o veneno. Mesmo que ele dissesse, depois, que a noite ocorreu por causa de uma droga no sistema dele, ele perderia a mulher que amava. Esse era um risco que ele não tomaria, de jeito nenhum.
— Eu preciso ir. — Ele disse, olhando no relógio e levantando-se.
— Você vai voltar quando? — Oliver perguntou, balançando as pernas.
— Semana que vem. — Damian deu um beijo no topo da cabeça de Oliver. — E aí, podemos ir naquele jogo que conversamos. Que tal?
— Jogo de quê? — Lauren perguntou, franzindo a testa enquanto colocava os pratos na pia.
— Baseball! — Oliver respondeu, animado.
— Ah…
Damian a abraçou por trás.
— Se ele quiser, podemos ver sobre a liga infantil. O que acha?
— Damian…
— Se ele quiser. Um esporte é bom e ele vai se divertir. Conversamos depois sobre isso, ok? — Damian falou baixo, para que apenas ela escutasse.
— Tudo bem. — Lauren deu um beijo nele. — Eu te levo na porta.
Oliver também se levantou e eles se despediram.
— Agora, vá pegar as suas coisas. Nós vamos viajar, também, lembra?
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