Em seu lugar romance Capítulo 35

Resumo de 35-Quando nossos costumes te apertarem como um laço lembre-se que seu sacrifício está sendo para manter a imagem do homem que te am: Em seu lugar

Resumo de 35-Quando nossos costumes te apertarem como um laço lembre-se que seu sacrifício está sendo para manter a imagem do homem que te am – Em seu lugar por Sandra Rummer

Em 35-Quando nossos costumes te apertarem como um laço lembre-se que seu sacrifício está sendo para manter a imagem do homem que te am, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Em seu lugar, escrito por Sandra Rummer, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Em seu lugar.

Samira segue com o andar altivo para fora da sala de jantar. Eu solto o ar dos pulmões em alívio. E volto minha atenção para Said. Ele parece furioso, seus olhos fulminam as costas de Samira. Eu me levanto. Ele volta sua atenção para mim.

—Vamos para o quarto. Você precisa descansar. —Digo, segurando seu braço.

Ele não diz nada. Eu o enlaço pela cintura e caminhamos juntos, abraçados. Quando ele se senta na cama, eu tiro seu tênis e ajeito os travesseiros para ele se apoiar neles. Ele se deita. Quando me afasto, ele segura meu pulso com força.

—Diga que minha mãe não está certa. Que você se moldará aos nossos costumes. Se adaptará.

Eu baixo minha cabeça, fugindo dos olhos negros dele. Eu ainda não tenho uma resposta. O encaro e digo com sinceridade:

—É cedo para conversarmos sobre esse assunto. Vamos dar tempo ao tempo. O namoro existe para isso. Estamos nos conhecendo ainda. Até pouco tempo, eu me passava por outra pessoa. E você precisa descansar.

Said me solta e passa a mão nos cabelos, num gesto nervoso.

— Esse é meu medo. Eu conheço demais você. Tenho medo desse seu lado independente.

— Said, descansa. Não vamos falar disso agora.

Seus olhos procuram os meus.

— Você me ama?

Eu lhe dou um sorriso.

—Sim, eu te amo.

Eu me ajoelho na cama.

Há tanto prazer no simples fato de tocá-lo.

Deslizo os dedos pelo rosto pelo seu peito bronzeado e distribuo beijos suaves e delicados pelo pescoço e pelo peito dele, obrigando-o a suspirar.

— Maysa... — Ele murmurou, entre surpreso e satisfeito.

Tudo que passou derrete em meio a uma neblina de desejo e nossas bocas unidas em um beijo profundo. Ele corresponde e eu sou fisicamente incapaz de não geme por isso. Sugo os lábios de Said que geme em resposta e me puxa contra o seu corpo tonificado e forte. Nossas línguas dançam uma sobre a outra.

— É.... — Murmura ele antes de me beijar com mais intensidade ainda. Quando ele me afasta ele diz. —Mulheres virtuosas não beijam assim.

Eu o encaro séria.

—É por isso que me ama. Pense nisso!

Posso sentir sua confusão quando me afasto dele sem quebrar o contato visual. Então me viro e vou em direção à porta. Antes de sair eu me viro para ele e mando-lhe um beijo, tocando meus dedos com os lábios e saio.

Sigo até a sala me sentindo inquieta. Vou até a janela e olho para fora. Adoro a chuva. Aqui em Riad a única tempestade que vemos é de areia. O tempo é sempre o mesmo, as plantas sobrevivem com a geada e o sereno da noite. Na primavera as chuvas são rápidas, mal começam, terminam.

Imaginei-me ao lado de Said nessa casa, vestida com roupas impostas. Não poderei seguir com minha profissão, não poderia dirigir um carro. Viverei para meu marido.

Sim, para ele será confortável, pois quem abrirá mão de tudo, sou eu. Por outro lado, penso na minha vida na Inglaterra sem Said. A verdade é que eu não me sinto eu mesma. Mesmo com tantos pormenores, a vida perde o sentindo quando me imagino sem ele.

Eu tenho dito para ele pensar, mas pensando bem agora, quem deve pensar em tudo isso, sou eu.

Até que ponto o amor que eu sinto por ele, me fará abrir mão de toda a minha vida? Meu coração diz que valerá a pena, mas a minha razão teme.

À tarde tomo um banho e coloco novamente a minhas roupas de trabalho. Por falta de opção mesmo.

Resolvo ligar para o hospital e falar com minha irmã.

—Adara?

—Maysa! Que bom que ligou! Amanhã terei alta. Acabaram de me dar.

Eu dou um suspiro, me sentindo muito feliz.

—Que bom! Falei com Said, e pedi para você se recuperar aqui. Ele aceitou.

Adara se anima do outro lado.

—Allah! Verdade?

—Sim. Até você se recuperar e tocar sua vida novamente.

Ouço ela chorar do outro lado.

—Mas quem dará trabalho a uma ladra?

Eu respiro fundo novamente.

—Eu vou pedir para Said dar um jeito nisso. Quem sabe ele arrume algo para você.

Ela chora.

—Maysa, nem sei como agradecer. Se não fosse por você, creio que já teria cortado os pulsos.

—Allah! Não! Que coisa horrível de se dizer. —Eu solto o ar com angústia, mas digo animada: — Amanhã cedo irei até o hospital.

—Está certo. Te espero.

—A paz!

—A paz!

Desligo o telefone e vou até o quarto de Said. Ele está com os olhos fechados. Quando entro no quarto, ele me procura com os olhos, eu dou um sorriso e digo animada:

—Adara, terá alta amanhã. Eu gostaria de pegá-la.

—Existe algo mais maravilhoso que o amor? Eu não consigo mais existir sem você. Você é o ar que eu respiro. Eu te amo. Mas preciso que seja obediente. Quero me casar com você. Mas você precisa dizer para mim, que se sente pronta para abrir mão de sua vida, e viver para o seu marido.

Eu o encaro triste.

—Eu preciso de tempo. Ainda não me sinto pronta.

Said solta meu rosto e seus braços caem. Fecha os olhos por um momento e quando ele me encara vejo tristeza em seus olhos.

—Eu me pergunto se algum dia estará pronta?

Eu o olho com ternura.

—Tenha paciência comigo.

Ele pega meu rosto e acaricia com o polegar:

—Tudo bem. Mas quero que saiba que se esse dia não chegar e você partir, vou interpretar que não me amou o suficiente. Porque eu acredito que o amor vence barreiras.

— Você abriria mão de tudo por mim?

—Você está no meu país, eu não estou na Inglaterra. Mesmo que eu queira, eu não posso. Entendeu? Eu te preservo, acima de tudo. Pois se sua imagem for manchada, me afetará, pois eu te amo.

Eu não quero mais falar nesse assunto. Tudo isso me deprime e me oprime. Então eu o calo de um jeito eficiente. Colo minha boca na dele e sugo seus lábios. Said geme em resposta e pressiona seu corpo contra o meu.

Ah eu adoro seu corpo tonificado, forte.

Nossas línguas deslizam uma sobre a outra e Said me puxa mais para ele. Geme, mas é um gemido diferente. Dor. Eu imediatamente me afasto. Ele está pálido.

—Droga! Parece que não vou melhorar nunca!

—É muito recente. Tenha paciência. —Eu o abraço com carinho e o beijo por todo o rosto com muito amor.

Ele respira fundo com um meio sorriso no rosto.

—Esse beijo agora parece prêmio de consolação.

Eu dou uma risada com a comparação. Então, me lembro da minha irmã.

—Adara terá alta amanhã.

—Que bom! Você falou para ela se mudar para cá até se recuperar?

—Sim. Ela ficou muito feliz.

Said sorri e se ajeita melhor nos travesseiros. Eu o observo melhor. As linhas firmes da face e do queixo; as marquinhas sutis nos cantos dos olhos, que se aprofundam quando ele sorri. Extremamente viril. Um arrepio de apreensão percorre-me a espinha.

Adara e eu somos totalmente diferentes. Said com certeza perceberá isso. Ele será atraído por ela? Será minha cópia toda certinha.

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