Resumo do capítulo 7-Não ouse me desafiar! de Em seu lugar
Neste capítulo de destaque do romance Romance Em seu lugar, Sandra Rummer apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
A moça que o acompanha, abraça Said.
— Said, já terminou com essa moça? Daqui a pouco precisarei ir embora, e quase não ficamos juntos. E sabe como papai implica com o horário. —Ela diz toda melosa. Ah, me deu até carie.
Ele sorri para ela de um jeito tão carinhoso que meu coração dispara pela beleza e docilidade que vejo naquele sorriso.
—Estou terminando aqui, me espere na biblioteca.
Ela sorri meigamente para ele e me lança um olhar de pesar.
Allah! Realmente a minha figura não é atraente, acho que sou repelente. Eu me sinto patética! Mas isso é o que menos me preocupa. O que mais me preocupa é que cozinhar não é a minha praia.
Tento argumentar.
— Ao invés da cozinha. Eu poderia limpar a mansão, a parte interna.
—Para quê? Para roubar alguns objetos e vender para pagar suas dívidas?
Eu perco a paciência e me levanto.
—Olha aqui! Eu nunca roubei nada em toda a minha vida. —Então me lembro que me passo pela minha irmã. Respiro fundo e argumento. — Eu errei, mas foi a primeira vez e como eu te disse, isso não irá mais se repetir. Foi uma burrada muito grande o que fiz.
— Cale-se! —Ele ordena.
Aproxima-se de mim me puxando com tanta violência que vou de encontro a ele, espalmo minhas mãos em seu peito me segurando para não cair. Posso sentir seu calor e as batidas fortes de seu coração. Estremeço quando percebo que a veia do pescoço dele lateja, demonstrando o quanto ele está nervoso.
A mão quente dele levanta o meu queixo forçando-me a encará-lo.
—Não ouse me desafiar! A vontade que tenho é te entregar para a polícia, lembre-se sempre disso. Portanto, não espero receber reclamações de você por negligência. As coisas serão feitas do meu jeito. Eu estou no controle. Entendeu? Você é minha propriedade agora.
Eu me sinto fraca, mas não vencida. Tento argumentar.
— Alguém poderia me vigiar, enquanto faço as tarefas.
Ele me solta de um jeito brusco.
—Por que não quer trabalhar na cozinha?
—Eu... —Não encontro as palavras.
Ele perde a paciência.
— Sem argumentos! Você trabalhará na cozinha e acabou. Você com esse seu jeito, me insultou além do limite. Que não se repita!
—Sim, meu amo! —Digo jocosa, fazendo uma reverência. Playboy arrogante!
Isso o irrita. E eu me arrependo na hora do que fiz. Ele trinca os dentes e me puxa para si.
—O que foi? Te incomoda se sentir nas minhas mãos? Faça seu serviço direito, que nem notará minha presença.
Ele então se afasta e sorri de um jeito cruel e sem quebrar o contato com meus olhos, grita:
— Zafira!
— Obrigada.
Ela me entrega o meu prato e o copo e sai do quarto. Eu prendo o copo entre as pernas e deposito meu almoço no meu colo. Morrendo de fome, como todo o arroz com ervas e o tabule. Depois bebo todo suco de laranja
Quando ela leva o carrinho, resolvo me trocar. Dou uma olhada no relógio de pulso que está depositado no criado mudo, 9:00 PM. Penteio meus cabelos com dificuldade, estão emaranhados. Eles estão compridos e por isso resseca bastantes nas pontas e com a ausência do condicionador pioraram.
Coloco um vestido preto, que cai super. bem no meu corpo, não que eu queira chamar atenção, mas minhas roupas são inglesas, a única coisa que eu trouxe e que combina com esse lugar são os lenços, que eu usaria nas ruas, pois a pressa em vir para cá foi tão grande que não tive tempo de investir em roupas mais largas como as mulheres usam aqui. Mas tudo bem, no final, só saí na rua de burca por causa da minha situação.
Calço uma sandália preta e ansiosa vou até a janela que lembra uma prisão, por causa da grade. A lua está linda, cheia. O céu estrelado. A porta se abre e o todo poderoso Said entra. Meu amo.
Ele está lindo com uma calça preta e camisa branca semiaberta revelando partes do peito peludo. Cabelos molhados pelo banho. E aquela barba, Allah! Que charme! Bem aparada, quase rente ao rosto.
Esse homem é lindo! Se não fosse essa situação e sua frieza, creio que me apaixonaria por ele. Sim, mas com certeza eu sairia machucada dessa relação. Um homem desse, tradicionalista, jamais me olharia de outra forma, a não ser para ser usada e descartada.
Seus olhos correm minha figura. Ele sorri.
— Zafira falou que queria falar comigo.
Será que ele está pensando que eu me arrumei para ele?
Allah! Deveria ter colocado um dos caftan que Zafira me deu.
Isso quase me faz falar grossa com ele, mas me lembro que eu preciso do telefonema, então falo em um tom baixo e neutro, tom serviçal:
— Sim, quero fazer aquela ligação.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Em seu lugar
Uma das melhores historias que ja li aqui no site,muito boa mesmo!...
Linda a história!!!!...