Em suas Mãos (Barak 2) romance Capítulo 1

Resumo de Por que eu fui me envolver tanto?: Em suas Mãos (Barak 2)

Resumo de Por que eu fui me envolver tanto? – Uma virada em Em suas Mãos (Barak 2) de Sandra Rummer

Por que eu fui me envolver tanto? mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Em suas Mãos (Barak 2), escrito por Sandra Rummer. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Prólogo

Meus seios se achatam contra o tecido áspero de seu terno, enquanto ele me puxa e me beija, sua língua forçando e jogando com a minha boca. Eu posso sentir a outra mão acariciando minhas costas, mergulhando para baixo para deslizar sobre minha bunda, espremendo duro. Em seguida, ele gira ao redor dos ossos do meu quadril e curva sobre o meu montículo, seu dedo médio mergulhando ligeiramente. Eu gemo quando eu o sinto me provocando.

Ele ri contra meus lábios, enviando energia elétrica incandescente na minha espinha.

—Você quer mais? Me quer dentro de você?

—Sim —Eu sussurro.

O sorriso no seu rosto faz meus joelhos fracos, então ele me beija com a sua magnífica língua e boca. Suas mãos se curvam ao redor da minha cabeça e agarra um punhado de meu cabelo. É doloroso e sua expressão não alivia mais. Ele me beija com ferocidade, parece um louco.

—Você às vezes me olha como um homem bom, eu não sou.

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Khadija Aziz

Cemitério de Miami

Bem, a farsa acabou, penso olhando para o verde sombrio repleto de lápides e rodeado por cercas e portões de ferro. O céu está cinza, combinando com este dia tão triste. Uma brisa gelada farfalha pela copa das árvores. Apenas os canteiros de flores vermelhas e amarelas vibrantes quebram o aspecto sombrio do local.

Intranquila eu olho de soslaio para o mais novo Sheik. Rashid Jael Barak. Ele está ali, em silêncio, não olha para mim, apenas encara o caixão do pai sendo baixado, ouvindo o Shaykh dizer algumas palavras de alento.

Pó ao pó... O Sheik Al Jain está morto, penso sendo imergida pelo desânimo, desanimo este que parece me sufocar, me inundar. Eu realmente gostava dele, ele era um homem sábio, pacato e de sorriso fácil.

Uma multidão de pessoas está presente para se despedir, e entre essas pessoas está o Zafir, irmão do Rashid, que segura um grande guarda-chuva preto e está ao lado da esposa com um bebê de um ano no colo.

Rashid conversou muito pouco com o irmão, mas o pouco que conversou, ficou muito fragilizado, e acabou chorando abraçado a ele.

Pelo que pude entender, o Sheik escondeu de todos a sua doença —uma cardiopatia grave —somente o Rashid sabia. Somente nos últimos dias de vida do Sheik isso foi revelado e todos os filhos foram chamados. Mas para a tristeza de todos, Al Jain morreu dois dias depois. Nesses dois dias eu permaneci trancada no quarto. Simulei um grande resfriado.

Qual é o meu papel nessa família?

Esta é uma pergunta que eu sempre me faço.

Por que eu sou a namorada de mentira do Rashid? Até hoje eu me pergunto porque o Rashid é tão fechado. Ele pode ter a garota que quiser, mas escolheu a mim para viver essa farsa.

Duvido que alguém entenda o Rashid. Nem mesmo seus próprios familiares o entendem. Ele é um homem difícil de se decifrar.

Eu o amo desde o início. Um amor intenso e forte, mas infelizmente conheço meu papel nesta história, além disso, eu acredito que ele não me ache digna para ser a sua esposa.

Eu não sou a mulher que Rashid sonhou para estar ao seu lado. Sou apenas uma odalisca que ele conheceu em um bar árabe e que a livrou de uma situação e acabou lhe amparando em um momento difícil.

Nos últimos meses, eu vivi balançada entre o êxtase e o desânimo. O êxtase por me sentir tão bem ao lado dele e o desânimo por tudo não passar de uma grande mentira.

Já estamos há três meses juntos. Eu acho que nem o Rashid esperava que seu pai moribundo vivesse por tanto tempo. Mas agora com a morte do Sheik a farsa acabou, e o pior é que há algum tempo eu me atrevi a sonhar, a ter ideias ridículas sobre a minha relação com o Rashid.

Ele é tão arrogante, penso enquanto o observo passar a mão pelos cabelos despenteados. Mas ao mesmo tempo penso que ele é instigante, charmoso e exala sensualidade e testosterona por todos os poros

Rashid me olha e pega a minha mão, mais uma vez.

—Acabou. Vamos para casa.

Eu assinto sem nada dizer. O que eu posso dizer em uma hora como essa?

Caminhamos até o sedã preto, seus brutamontes sempre na nossa cola.

No caminho eu tropeço. Rashid me segura a tempo de eu não me esborrachar no chão. Ele puxa o meu braço com tanta força, que eu acabo trombando nele.

—Cuidado, Kadija! —Ele fala como se fosse minha culpa, como se eu tivesse feito de propósito.

Eu o encaro indignada, mas ao mesmo tempo inalo o seu cheiro limpo e o seu perfume maravilhoso. Ele é simplesmente inebriante.

Continuamos a caminhar, agora começa a cair uma garoa fina. Seus guarda-costas logo chegam e seguram guarda-chuvas sobre nós conforme nós andamos.

Durante todo este tempo em que estive com ele não consegui decifrá-lo.

O carro embica na frente da propriedade e logo os portões se abrem. O carro desliza pelo caminho feito de paralelepípedos. Quando estaciona, um dos seus homens abre a porta do lado do Rashid. Lá fora o frio é relativo, mas eu reluto em sair, e não é por conta da temperatura. Agora o meu destino será traçado. Meus pensamentos estão desordenados e descontrolados.

Por que eu fui me envolver tanto?

Agora eu percebo que fazê-lo se apaixonar por mim se revelou uma tarefa além das minhas habilidades, e mesmo desesperada, eu tento manter a calma para enfrentar o nosso afastamento e o seu adeus.

Saio do carro e seguro a mão que ele me oferece. Estremeço pelo nervosismo. Rashid percebe e tira o seu sobretudo, colocando-o sobre mim, pensando ser frio o que sinto, mas o meu inverno é na alma.

—Coloque isso.

Esses seus momentos de cuidado comigo e as suas inesperadas demonstrações de ciúmes, me fazem sonhar que ele pode estar mais ligado a mim do que se permite estar.

Subimos os degraus até a varanda e depois entramos no espaçoso hall, por fim chegamos a uma grande sala de estar.

A enorme mansão vazia é deprimente. Rashid finalmente se vira para mim. O vazio no seu olhar é ainda maior do que aquilo que estou sentindo. Fecho mais o seu sobretudo em torno do meu corpo, seu cheiro está impregnado nele. Assim eu espero encontrar algum conforto diante da expectativa pelo que ele está prestes a me dizer.

—Vá para o seu quarto e me espere lá.

Tenho um milhão de perguntas, mas eu engulo todas elas. Minha esperança é que ele queira conversar, mas percebo que a esta altura ele não se importa mais com o que eu prefiro. É visível que ele não está em condições de conversar, e é nítido que eu estou nas suas mãos e não o contrário.

—Rashid, eu imagino a dor que está sentindo. Descanse. Se você quiser não precisamos tratar deste assunto exatamente agora.

—Tudo bem, vá para o seu quarto.

Eu assinto com tristeza. Retiro o sobretudo e o coloco sobre o sofá, me afastando em seguida. Vou até o quarto de hóspedes que temporariamente eu ocupo.

Me encosto na porta e fecho os olhos, me rendo então às lágrimas, fatigada por lutar contra elas.

Entro no banheiro e tranco a porta. Não quero que Rashid me veja chorando. De repente todas as regras que ele ditou antes que tudo acontecesse estão tão vívidas, elas piscam no meu cérebro, como um mantra.

O desespero me levou a entrar nesta situação e agora eu estou pagando caro por isso. O Rashid jamais vai me olhar de igual para igual.

Meus pensamentos me levam a lembrar como tudo começou....

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