Em suas Mãos (Barak 2) romance Capítulo 3

Resumo de Leio silenciosamente:: Em suas Mãos (Barak 2)

Resumo de Leio silenciosamente: – Em suas Mãos (Barak 2) por Sandra Rummer

Em Leio silenciosamente:, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Em suas Mãos (Barak 2), escrito por Sandra Rummer, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Em suas Mãos (Barak 2).

Leio silenciosamente:

Khadija,

A mulher traz no sorriso um verdadeiro paraíso ornamentado de flores, ela já nasceu predestinada a ser admirada. A sua apresentação foi linda.

A propósito, eu sou o Rashid. Acho que não nos apresentamos direito ontem à noite.

Eloisa cresce os olhos pelo tamanho do buquê.

—De quem são as flores?

—É de um homem que eu conheci ontem.

—O cara está bem interessado em você! E ele é bonito?

—Sim, muito. —Interrompo a conversa. —Eu já vou indo senão perco o meu ônibus e terei que esperar por muito tempo até que outro passe no ponto.

—Claro. —Ela diz com um meio sorriso.

Eu saio carregando o buquê de rosas nos braços. Elas enfeitarão um pouco a feiura do quarto alugado em que eu moro. Não sou mulher para aquele cara. O fato de ele estar presente no restaurante e me mandar flores não me envaidece, eu conheço a minha realidade.

O que um cara como ele vai querer com uma mulher como eu?

Pensando nisso, sigo em direção aos fundos do restaurante, passo pelo corredor e depois pela parte administrativa, logo estou na saída.

Já na calçada, caminho até o ponto de ônibus, e quando já estou próximo a ele, os dois carros de ontem surgem ao meu lado e me seguem até que eu pare.

Com o coração agitado vejo a porta se abrir e Rashid sair por ela.

—Pelo visto gostou das flores.

Eu olho para elas.

—Sim, obrigada, são muito lindas...

Seu sorriso me corta. Ele parece quase inofensivo. O charme e a leveza na sua voz até me fazem esquecer o quanto ele pode ser perigoso.

—Você dança muito bem. Qual é o segredo para toda energia que demonstrou?

—É o meu trabalho, eu levo à sério o que faço.

—Eu tenho um trabalho para você.

Allah! Trabalho? Que tipo de trabalho?

Eu toco no meu pescoço e deslizo a mão sobre ele, incapaz de parar o gesto de nervosismo, querendo desesperadamente que ele pare de me olhar desta maneira tão estudada e tão intensa. Seus olhos negros tempestuosos me mantêm cativa.

Ele abre a porta do carro e me convida para entrar fazendo um gesto com a sua mão.

—Entre.

Eu congelo, sem conseguir me mover. Rashid se aproxima e para na minha frente.

—Eu não vou te fazer mal, ontem eu te salvei. Acho que comportamentos assim geram segurança, não?

Eu estremeço diante do seu olhar quente.

—Você não é nenhum mafioso ou coisa do tipo, é?

Ele inclina a cabeça para trás e ri, sua garganta bronzeada zombando de mim, quase tanto quanto a sua risada musical. Eu tento lutar contra a chama do desejo que percorre o meu corpo.

—Não, não sou. —Ele diz fazendo um esforço supremo para conter a sua risada. —Gosto disso, da sua ingenuidade em relação a quem eu sou. Por favor, entre e ouça a minha proposta.

Eu me sinto emocionalmente confusa, me criticando por ter deixado as coisas chegarem a este ponto. Não posso ignorar essa droga de sentimento de proteção que eu sinto em relação a ele desde que o conheci. Talvez o mais sensato neste momento seja dizer adeus, mas eu não consigo e acabo entrando no carro. O cheiro maravilhoso dele está impregnado no ambiente e logo no meu nariz também. Rashid ocupa seu lugar ao meu lado. Nervosa eu me aperto contra a porta, em uma tentativa de impor uma maior distância entre nós.

—Ele dá sinal para o motorista sair.

—Onde vamos? —Eu pergunto apreensiva.

Ele se inclina e os seus lábios se curvam em um sorriso sedutor que me deixa com uma sensação de desmaio.

Durante todo o percurso até os elevadores nós topamos com vários funcionários. Todos eles o cumprimentam com uma reverência irritante.

O elevador nos leva rapidamente para o vigésimo andar. As portas deslizam e saímos em um corredor acarpetado, espaçoso e muito chique. Com seus aparadores carregados de arranjos enormes de flores e quadros abstratos estrategicamente espalhados. As mãos firmes e quentes de Rashid tocam minhas costas. Elas me conduzem até o final dele. Todos os meus pelos do meu corpo se arrepiam com seu simples toque. Isso me abala. Eu nunca senti nada parecido com ninguém.

Entramos numa grande antessala, que deve ser de sua secretária, passamos por ela e seguimos em direção a uma porta enorme de madeira maciça, que ele abre revelando seu escritório. Um ótimo escritório. Sim, é exatamente o que eu esperaria de um homem como ele.

É amplo, com uma enorme escrivaninha moderna de madeira clara, ao lado uma grande mesa de reunião, um bar e uma mesa de café. Todas combinando entre si. As janelas atrás da sua mesa vão do teto ao chão com uma bela visão da praia de Miami. Agora iluminada pela lua e os barcos no horizonte.

Quadros espalhados dão um charme ao local, que é decorado para ser aconchegante e elegante. Mas não é ali que teremos a reunião, pois ele segue e abre outra porta e entra por ela. Eu o sigo e dou numa sala confortável com sofá e um grande painel à nossa frente. Ao lado um retroprojetor.

—Sente-se. —Ele me indica o sofá.

Eu reluto, mas me sento. Rashid ocupa o assento ao meu lado. Eu me sentia num jogo perigoso estando ali ao lado de um homem como ele.

—Você está confortável? Quer beber alguma coisa?

—Eu estou com sede. Tem água?

Ele sorri.

—Sim. Só um minuto.

Ele se levanta e some. Pouco tempo depois ele aparece com uma garrafinha com um canudo. Desculpe-me, mas a empregada deve ter levado todos os copos para limpá-los e só tinha canudo.

Eu sorri.

—Tudo bem. Não tem problema.

Rashid se sentou ao meu lado. Enquanto eu bebo, minha mente trabalha e eu tento adivinhar que tipo de trabalho ele vai me oferecer.

Emprego é uma coisa que eu não estava em condições de rejeitar. Eu penso nisso enquanto bebo minha água com o canudo.

Silêncio.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Em suas Mãos (Barak 2)