Em suas Mãos (Barak 2) romance Capítulo 52

—Você será fiel nessa relação?

Rashid me dá um sorriso.

—Sabe que sim. Saiba que estou dando um grande passo nesse relacionamento. Mas não me peça para eu falar sobre isso.

Uma parte dentro de mim grita para eu sair disso. Suma. Vai embora. Faça isso agora, ele te liberou. Ele é incapaz de admitir qualquer coisa por você, pois ele não aceita isso.

—Eu sei. Um grande passo para uma garota como eu.

Rashid me encara sério.

— Nós podemos viver o agora. Vamos viver o momento. Sem amarras, as coisas fluindo mais leve entre nós. —Fala como se não tivesse ouvido meu comentário.

Eu ergo meu queixo e digo:

— Seja como for, não estou esperando uma proposta de casamento.

— Isso é confortador — Ele ri com humor.

—E as regras? Mudam?

Ele me encara pensativo.

—Você tem que me ser fiel. Nossas conversas não envolverão seu passado nem o meu. Não engravide. Caso engravidar, o filho é meu.

Estremeço ante sua palavra. Sim, do jeito que ele é rico, se acontecesse, acharia que eu apliquei um golpe.

Antes que consiga pensar sobre isso, seu polegar passa pelo meu lábio inferior, e eu deixo escapar um suspiro quando ele me puxa para mais perto. Eu o envolvo em meus braços, deslizando as mãos em seu corpo. Seus lábios caem sobre os meus. Ele tira o meu fôlego com um beijo.

Allah é intenso.

Mãos firmes seguram meu traseiro. Um sorriso lascivo se espalha pelo seu rosto. Ele então se levanta e me olhando tira a calça e a cueca.

—Uma coisa eu tenho certeza. Eu sou louco por você. Insano. —Ele ri contra meus lábios, enviando energia elétrica incandescente na minha espinha. —Mas não me negue nada. Porque eu não posso lidar com uma pequena amostra de você. Eu te quero por inteiro.

Mordo o fundo do lábio para não sorrir como uma idiota.

É amor, Rashid... eu sei que é....

Fecho os olhos e tento resolver os meus pensamentos. E pensar que momentos atrás eu queria ele fora de mim e longe. Mas só de imaginar minha vida sem ele, sinto uma perda muito grande. Uma mistura revestida de saudade e de dor.

O desejo flui em minha barriga quando ele me beija roubando meu fôlego. Agora que eu não penso em mais nada. Ele brinca com meus seios, e estou gemendo como um pedido para que ele continue.

Minhas mãos envolvem em torno de suas costas, acariciando os músculos rígidos. Suas mãos ainda estão em volta do meu pescoço, seu corpo me seguindo quando eu me inclino para trás sobre a cama.

Meu corpo assume o controle como se tivesse uma mente própria e eu o beijo em todo o pescoço, deslizo minha mão sobre ele. Ele ri contra os meus lábios e toma as minhas mãos nas suas. Ele me beija formando uma linha que vai do meu queixo para baixo. Eu suspiro quando ele lambe o vão dos meus seios. Ele os toma na boca, mordiscando, beijando, um por um. Depois me beija no pescoço, seus dentes beliscando minha pele.

—Eu sentiria muito sua falta se fosse embora. —Fala olhando para mim.

Meus seios se achatam contra sua pele, enquanto ele me puxa e me beija, e sua língua invade a minha boca. Eu posso sentir a outra mão acariciando minhas costas, mergulhando para baixo para deslizar sobre minha bunda, espremendo duro. Um fino e alto suspiro deixa minha garganta quando os dedos deslizam para dentro de mim, fazendo-me gemer e mover meus quadris contra ele.

Então, ele paira sobre mim e seus lábios descem e procuram meus lábios. Ele me beija como se ele estivesse em um sonho febril. Ele captura meu lábio inferior com a boca, sugando mais duro do que antes. Quando ele escorrega seus lábios para a minha garganta e depois trabalha no meu corpo eu me contorço debaixo dele. Ele agarra meus seios e mexe neles gentilmente. Depois desliza sua boca no meu pescoço e continua a caminhada pelo meu estômago até meu osso pélvico.

Eu o puxo para mim e o faço deitar de costas na cama. Minha língua sai avidamente em seu corpo, do peito até barriga. Ele fecha os olhos e inala acentuadamente. Um olhar de prazer aquece suas feições.

Sinto meu interior se apertando com a minha necessidade, então monto em cima dele e nos encaixamos. Ele geme de prazer quando eu começo a mexer sobre ele, eu dando o ritmo.

—Allah! —Escapa de seus lábios e ele geme, me olhando com seus olhos encapuzados. Como se tivesse tendo algum barato com uma droga.

O quente prazer é tão intenso, que eu rebolo em cima dele. As respirações pesadas. Gemidos profundos.

Ele me segura pelo quadril mais apertado, gemendo junto comigo, gostando tanto quanto eu. A sensação de controlar os movimentos e vê-lo se acabar em prazer é maravilhosa e me dá prazer. Só de olhar como ele se segura para não gozar é intenso. Tanto que eu chego logo lá. O prazer é tão grande que paro de me mexer e me deito sobre ele, ofegante apertando seus ombros.

—Não, não, não pare... ainda não. —Ele pede rouco no meu ouvido, dou um sorriso e faço como ele pediu.

Eu olho para ele, seu rosto é a mais perfeita definição de luxúria. Retomo o rebolado e escuto ele gemer, se contorcer debaixo de mim. É tão bom ter esse poder...

Pouco tempo depois Rashid se entrega com um grito gutural. Fecho os olhos sentindo novas ondas de prazer. Fico surpresa quando gozo novamente.

Procuro seu rosto. Ele está de olhos fechados e apertando tanto meu quadril que começa a doer. Ele então me solta, como se ele se desse conta disso. Procura meus olhos.

— Nunca desejei uma mulher tanto quanto desejo você. —Ele confessa, ofegante.

Tem tanta coisa que quero dizer para ele, mas retenho. Ainda não é o momento. Ele mesmo confessou que é um passo muito grande que ele está dando comigo.

Allah! Isso é triste...

Ele precisa acordar, ser sacudido.

Como?

Eu não sei quando ele vai se render. Só sei que ele tem lutado para manter seus sentimentos afastados, mas sei que tem perdido. Não se conforma que está apaixonado por uma mulher que ele nunca imaginou que se apaixonaria.

Allah! Lá estava eu, imaginando tudo isso. Usando a minha fé.

Será que a paixão me cegou? Fazendo-me acreditar em coisas que só eu enxergo?

Rashid me puxa para os seus braços. Eu me deito ao lado dele e ele me dá um beijo carinhoso nos lábios.

Meu primeiro beijo carinhoso sem estar representando. Ele só me dava beijo sexual. Ligado ao prazer e ao sexo.

—Está com fome?

Dou-lhe um sorriso.

—Muito e você?

—Eu também.

Eu o encaro intrigada.

—Rashid, por que...

Ele se senta

—Não! —Ele diz seco.

Eu me sento.

—Não? Você nem sabe o que eu ia te perguntar?

—Sei. Você ia me perguntar dessa mudança. Estou certo?

Eu respiro fundo, consternada, pois era isso mesmo.

—Não questione. Apenas viva. Só viva. O mal das pessoas é querer por nome em tudo. O amanhã não sei se é. Construo minhas bases hoje para amanhã estar de pé. —Ele se levanta.

Até rimou! Reparo, mas sem humor para achar isso engraçado.

— Que tal tomarmos um banho juntos?

Acalme-se. Ele está aos poucos se entregando, tenha paciência. Eu forço um sorriso.

—Eu acho maravilhoso.

— Vou encher a banheira. Apronto tudo e te chamo. Depois podemos tomar café. Depois navegar. Vou pedir para aprontarem o Layla. O que acha?

Eu lhe dou um sorriso.

—Perfeito!

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