Em suas Mãos (Barak 2) romance Capítulo 53

Todos os pelinhos do meu corpo se arrepiam ao vê-lo caminhar com aquela bunda sexy até o banheiro. Fiquei pensando em tudo que ele falou. Não posso dizer que estou feliz. Já tenho Vinte e cinco anos. Tenho medo de desperdiçar anos de minha vida ao lado dele e um belo dia ele se cansar de mim. Não sou nova. E ficarei velha para ter filhos.

Mais tarde ele me chama na porta do banheiro.

—Vem, habibi.

Resignada por tudo, vou ao encontro dele. É a primeira vez que faríamos algo assim juntos. Ele entrou na banheira e me ajudou entrar. Logo a água morna, cheia de sais perfumados nos envolveu. Rashid me fez sentar-me à sua frente, de costas para ele, no meio de suas pernas. Ele colocou delicadamente todos os meus cabelos para frente, os jogando por cima do ombro direito. Beijou meu pescoço de maneira gentil, envolvente. E me abraçou. Estremeci com seu gesto e fechando os olhos, relaxei sobre ele.

—Essa semana farei uma viagem de negócios. Ficarei dois dias fora. —Rashid diz, beijando me pescoço.

—Quando?

—Eu irei na terça e voltarei na quinta.

—Tudo bem.

—Não quero que saia nesses dias que ficarei fora.

Eu respiro fundo.

—E para onde eu iria?

Eu me viro para ele e encaro seus olhos.

—Não sei, não importa.

—Rashid, você me libertou, lembra? E eu não estou aqui? Você parece um tanto obtuso.

—Não sou obtuso. Se estamos juntos, estamos juntos. Não quero que corra o risco de andar sozinha por aí sem que eu esteja por perto.

Isso me cheira insegurança, mais do que proteção. Ergo minhas sobrancelhas. Não gosto disso.

—Eu sou bem grandinha. Seis meses me virei sozinha. Desde que meu irmão morreu.

Rashid me encara, seus olhos escuros se tornam sedutores. Ele me beija no canto dos lábios, e pelo meu rosto de forma envolvente, me olha:

—Isso é passado. Você fez sua opção, e me deu a liberdade de cuidar de você. E então, você não sairá na minha ausência. Aqui você tem tudo que precisa. Se faltar algo, peça para Zilá.

Ele não confia em mim. Eu me sinto decepcionada.

—Está certo, Rashid. Ficarei em casa, quietinha.

—Agora vire-se, farei uma massagem nos seus ombros. Você parece tensa.

Eu não me viro. Uma massagem nas minhas costas não tirará minha tensão.

—Natural eu ficar assim quando você me intimida. —Explico.

Rashid faz uma carranca. A atmosfera na banheira de doce e quente mergulha em gelado enquanto damos olhares ameaçadores um para o outro.

“Cuidado tem outro nome agora? ” Deu vontade de falar “Cuidado tem nome de falta de confiança. ” Mas eu me calei.

Eu respiro fundo, e pergunto:

—E se eu negasse esse pedido?

Rashid me olha como um animal selvagem encurralado.

—Por que estamos tendo essa conversa? —Ele diz e solta um palavrão incivilizado. — Se você aceitou estar ao meu lado, você aceitará minhas palavras, meu jeito, minhas regras.

Olho para ele tentado me acalmar.

—Realmente, por que estamos tendo essa conversa? Eu nunca saí de casa quando você viajou.

Então me dou conta de um fato. Ele não me tem mais nas mãos, por que ele rasgou a promissória. Por isso está inseguro. Ele quer de alguma maneira manter seu domínio.

Ele respira fundo, seus olhos perdem a frieza.

—Eu sei. E continuará agindo da mesma maneira. Nada mudou. Você não sai quando estou fora. E continua valendo de não trazer ninguém aqui. Você é minha, entendeu?

Eu amei ouvir “Você é minha”. Só não gosto da maneira que ele age para mostrar isso.

Rashid me beija com voracidade. Tento acalmar minha respiração e minimizar os sons que escapam de meus lábios, e perco o autocontrole.

O que é isso? Maratona de amor?

Virando-me mais na banheira, fico de frente para ele e correspondo seu beijo. Rashid me segura pela cintura e me traz mais para ele. Logo estou com os joelhos dobrados na banheira e em seu colo. Eu estava totalmente perdida na sensação boa de estar em seus braços novamente, com aquele desejo cru, que só ele conseguia despertar em mim.

Não achei que acontecesse novamente, afinal acabamos de fazer sexo na cama, mas ele estava duro novamente e me penetrou. Pouco a pouco. Roubou o me fôlego quando entramos no jogo do entra e sai, criando ondas na banheira.

Sussurrando palavras inteligíveis e gemendo ele alcançou um ritmo que nos faria chegar ao ápice. Eu fecho os olhos gemendo. Tremia ofegante, pedindo por mais. Quando o prazer rasga o meu ventre e dissemina vários arrepios pela minha pele, eu fecho os olhos e aperto os ombros de Rashid. Ele continua e não perde seu ritmo.

Abro meus olhos e encontro os olhos negros dele procurando os meus, cheios de desejo. Arfando, ele dá suas últimas estocadas, atingindo também o orgasmo.

Sorri para ele ofegante e recebi seu abraço. Fiquei lá em seus braços, com os olhos fechados me sentindo quase feliz.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Em suas Mãos (Barak 2)