Eduardo está incrédulo com a escolha dela de permanecer ao lado de um homem visivelmente descontrolado, em vez de acompanhá-lo. Ele recupera sua compostura e oferece um sorriso cortês a ela.
— Rebecca, saiba que estou à sua disposição se precisar de qualquer coisa. — Eduardo conclui com um sorriso e se afasta.
— O que diabos vocês estão fazendo? — Pergunta Christine.
— Estamos tentando salvar nosso casamento. — Responde Alex com indiferença.
— Querido, estamos todos entre amigos. Por que não revela a eles que está obcecado por mim e não me deixa ir? Alex recusa-se a assinar o divórcio. Nada de novo, não é? Com Alex, é sempre assim.
— Encontrei uma mulher adorável, não foi? Por que a deixar escapar? Tudo o que precisa fazer, Rebecca, é falar comigo, e terá minha permissão para partir, apenas isso. Não é nada muito complicado, não é? Você mesma disse ser inteligente, mostre isso agora, é a única maneira de se libertar de mim. — Conclui com um sorriso direcionado a ela.
— Já disse, você é simplesmente muito estúpido para entender.
— Pelo contrário, você é muito burra para me enganar. Faça um esforço maior, querida, não me decepcione.
— Becca, como foi em Seattle? — Pergunta Bruna, buscando acalmar a situação. — Deve estar exausta, não é? Eu adoraria ter ido ao aeroporto mais cedo para recebê-la com as meninas.
Rebecca abaixa a cabeça, desviando o olhar de Alex, plenamente consciente de que ele notará que ela mentiu.
— Estúpida, não é mesmo? Sempre foi. Não sei por que ainda me surpreendo. Você continua sendo burra, Rebecca, lidaremos com esse seu desejo. — Ele observa a sala e avista Eduardo perto da mesa. — Ei, Walsh, venha aqui.
— O que você quer agora, Baker? — Questiona Eduardo ao se aproximar da mesa.
— Eu não desejo nada de você, mas minha esposa quer, ela quer transar com você. — Diz com seriedade.
— Alex, você está ficando louco? — Pergunta Rebecca. — O que você pensa que está fazendo?
— Então, Walsh, ela estava me contando há minutos como imaginava suas mãos delicadas tocando seu corpo e a satisfazendo a noite toda. Você pode ajudar a resolver isso? No final, presenteie-a com as joias como pagamento.
— Você perdeu o juízo, Alex? — Questiona Richard, percebendo o desconforto de Rebecca.
— Estou fazendo isso pelo bem dela. Vocês disseram que eu deveria cuidar e apoiá-la, e é exatamente o que estou tentando fazer. Juro que não entendo vocês. Se não faço nada, sou terrível, se faço algo, também sou. Tentem facilitar um pouco, estou esgotado. Se Rebecca tem o desejo de se envolver com outro homem, o que posso fazer além de permitir? Queremos vê-la plenamente feliz. Então, Walsh, qual é a sua decisão? Sabemos que você a deseja, não precisa ficar envergonhado, ela também o deseja. Não desaponte minha esposa, seja um cavalheiro. — Conclui com sarcasmo.
— Rebecca, você está bem?
— Claro, estou bem. — Responde, recobrando a compostura. — Sou um pouco reservada, Sr. Walsh. Até agora, só tive meu marido. Mas é verdade, se você me deseja e temos a permissão dele, por que não tentar? — Responde, decidida a dar uma lição em Alex por envergonhá-la.
— Tudo bem, Rebecca, venha comigo. — Diz, estendendo a mão para ela, que aceita.
— Pelo amor de Deus, vocês podem parar com isso? — Pede Christine.
— Tudo bem, Christine, é pelo bem da Rebecca. Todos queremos a recuperação dela, e eu mais do que ninguém. Vocês podem ir, não haverá retaliação, eu prometo, querida. Walsh, você não precisou implorar pela minha permissão e chegou mais rápido do que você esperava. Você é um homem de muita sorte, trate bem a minha linda esposa. Encontre-me amanhã de manhã, querida, na sua cafeteria favorita. Boa noite, minha amada esposa. — Ele conclui, levantando-se e saindo. Rebecca permanece parada, observando-o se afastar, enquanto Walsh segura a mão dela.
— Peço desculpas por isso, Eduardo. — Ela segue Alex e o alcança no estacionamento.
— Alex, que palhaçada é essa que você está criando?
— Rebecca, por favor, volte para lá, vá com Eduardo. Estou falando sério, não haverá retaliações. Vá se divertir com ele, já que é o que deseja. Está tudo bem. — Responde, entrando no carro enquanto Rebecca permanece na frente. — Saia do caminho, Rebecca, por favor.
— Não, Alex, pare com isso e venha aqui falar comigo.
— Rebecca, está tudo bem, entre no carro. — Ela se aproxima da porta do passageiro, mas antes que consiga entrar, Alex acelera e se afasta. Ele para um pouco mais adiante e olha para ela. — Eu disse, você é tão ingênua. — Conclui, acelerando e deixando-a sozinha. Rebecca volta para o salão completamente, irritada.
— Me empresta o seu celular, Ryan.
— Por quê?
— Eu não quero que ele tenha o meu número, por favor. Me dê o seu celular.
— Vocês dois me deixam completamente estressado. — Diz Ryan, estendendo o celular para ela, que liga para Alex.
— Diga, Ryan. — Diz ao atender.
— Alex, sou eu a que está doente entre nós? — Questiona, irritada.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: ENTRE O AMOR E O ÓDIO
Também estou amando esse romance estou lendo ele no taplivros estou no capítulo 135, pensei que iria encontrar todos os capítulos disponíveis aqui....
Obrigada pela leitura,quero muito saber como termina e o que acontece com aquela megera de amiga e a maluca da Nicole....
Gratidão pela leitura .... por favor mais capítulos...
Quando vai ter a continuação do livro? Ou termina aqui ?...