ENTRE O AMOR E O ÓDIO romance Capítulo 119

Resumo de Capítulo 119 - Sabemos que você a deseja: ENTRE O AMOR E O ÓDIO

Resumo de Capítulo 119 - Sabemos que você a deseja – Uma virada em ENTRE O AMOR E O ÓDIO de Tamires Coelho

Capítulo 119 - Sabemos que você a deseja mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de ENTRE O AMOR E O ÓDIO, escrito por Tamires Coelho. Com traços marcantes da literatura Contemporâneo, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Eduardo está incrédulo com a escolha dela de permanecer ao lado de um homem visivelmente descontrolado, em vez de acompanhá-lo. Ele recupera sua compostura e oferece um sorriso cortês a ela.

— Rebecca, saiba que estou à sua disposição se precisar de qualquer coisa. — Eduardo conclui com um sorriso e se afasta.

— O que diabos vocês estão fazendo? — Pergunta Christine.

— Estamos tentando salvar nosso casamento. — Responde Alex com indiferença.

— Querido, estamos todos entre amigos. Por que não revela a eles que está obcecado por mim e não me deixa ir? Alex recusa-se a assinar o divórcio. Nada de novo, não é? Com Alex, é sempre assim.

— Encontrei uma mulher adorável, não foi? Por que a deixar escapar? Tudo o que precisa fazer, Rebecca, é falar comigo, e terá minha permissão para partir, apenas isso. Não é nada muito complicado, não é? Você mesma disse ser inteligente, mostre isso agora, é a única maneira de se libertar de mim. — Conclui com um sorriso direcionado a ela.

— Já disse, você é simplesmente muito estúpido para entender.

— Pelo contrário, você é muito burra para me enganar. Faça um esforço maior, querida, não me decepcione.

— Becca, como foi em Seattle? — Pergunta Bruna, buscando acalmar a situação. — Deve estar exausta, não é? Eu adoraria ter ido ao aeroporto mais cedo para recebê-la com as meninas.

Rebecca abaixa a cabeça, desviando o olhar de Alex, plenamente consciente de que ele notará que ela mentiu.

— Estúpida, não é mesmo? Sempre foi. Não sei por que ainda me surpreendo. Você continua sendo burra, Rebecca, lidaremos com esse seu desejo. — Ele observa a sala e avista Eduardo perto da mesa. — Ei, Walsh, venha aqui.

— O que você quer agora, Baker? — Questiona Eduardo ao se aproximar da mesa.

— Eu não desejo nada de você, mas minha esposa quer, ela quer transar com você. — Diz com seriedade.

— Alex, você está ficando louco? — Pergunta Rebecca. — O que você pensa que está fazendo?

— Então, Walsh, ela estava me contando há minutos como imaginava suas mãos delicadas tocando seu corpo e a satisfazendo a noite toda. Você pode ajudar a resolver isso? No final, presenteie-a com as joias como pagamento.

— Você perdeu o juízo, Alex? — Questiona Richard, percebendo o desconforto de Rebecca.

— Estou fazendo isso pelo bem dela. Vocês disseram que eu deveria cuidar e apoiá-la, e é exatamente o que estou tentando fazer. Juro que não entendo vocês. Se não faço nada, sou terrível, se faço algo, também sou. Tentem facilitar um pouco, estou esgotado. Se Rebecca tem o desejo de se envolver com outro homem, o que posso fazer além de permitir? Queremos vê-la plenamente feliz. Então, Walsh, qual é a sua decisão? Sabemos que você a deseja, não precisa ficar envergonhado, ela também o deseja. Não desaponte minha esposa, seja um cavalheiro. — Conclui com sarcasmo.

— Rebecca, você está bem?

— Claro, estou bem. — Responde, recobrando a compostura. — Sou um pouco reservada, Sr. Walsh. Até agora, só tive meu marido. Mas é verdade, se você me deseja e temos a permissão dele, por que não tentar? — Responde, decidida a dar uma lição em Alex por envergonhá-la.

— Tudo bem, Rebecca, venha comigo. — Diz, estendendo a mão para ela, que aceita.

— Pelo amor de Deus, vocês podem parar com isso? — Pede Christine.

— Tudo bem, Christine, é pelo bem da Rebecca. Todos queremos a recuperação dela, e eu mais do que ninguém. Vocês podem ir, não haverá retaliação, eu prometo, querida. Walsh, você não precisou implorar pela minha permissão e chegou mais rápido do que você esperava. Você é um homem de muita sorte, trate bem a minha linda esposa. Encontre-me amanhã de manhã, querida, na sua cafeteria favorita. Boa noite, minha amada esposa. — Ele conclui, levantando-se e saindo. Rebecca permanece parada, observando-o se afastar, enquanto Walsh segura a mão dela.

— Peço desculpas por isso, Eduardo. — Ela segue Alex e o alcança no estacionamento.

— Alex, que palhaçada é essa que você está criando?

— Rebecca, por favor, volte para lá, vá com Eduardo. Estou falando sério, não haverá retaliações. Vá se divertir com ele, já que é o que deseja. Está tudo bem. — Responde, entrando no carro enquanto Rebecca permanece na frente. — Saia do caminho, Rebecca, por favor.

— Não, Alex, pare com isso e venha aqui falar comigo.

— Rebecca, está tudo bem, entre no carro. — Ela se aproxima da porta do passageiro, mas antes que consiga entrar, Alex acelera e se afasta. Ele para um pouco mais adiante e olha para ela. — Eu disse, você é tão ingênua. — Conclui, acelerando e deixando-a sozinha. Rebecca volta para o salão completamente, irritada.

— Me empresta o seu celular, Ryan.

— Por quê?

— Eu não quero que ele tenha o meu número, por favor. Me dê o seu celular.

— Vocês dois me deixam completamente estressado. — Diz Ryan, estendendo o celular para ela, que liga para Alex.

— Diga, Ryan. — Diz ao atender.

— Alex, sou eu a que está doente entre nós? — Questiona, irritada.

— Que droga, Alex! — Exclama, saindo do escritório e batendo a porta com raiva.

Rebecca vai para o quarto deles, uma tristeza profunda a envolve ao relembrar os momentos felizes compartilhados. Ela tranca a porta e decide tomar um longo banho de banheira. Após concluir, veste uma das camisas de Alex, já que não há mais roupas suas naquela casa, e se deita na cama, entre lágrimas silenciosas, até que o sono finalmente a envolve.

No meio da madrugada, Alex dirige-se ao quarto. Ao tentar abrir a porta, percebe que está trancada.

— Porra, Rebecca. — Resmunga, batendo na porta com força e acordando-a. — Abra a porta, Rebecca. — Ordena, visivelmente irritado.

— Vá embora, Alex. Procure outro quarto. Deixe-me dormir em paz.

— Rebecca, abra esta maldita porta agora!

— Eu já disse que não. Me deixe em paz.

— Você vai se arrepender. — Adverte, chutando a porta com força e arrebentando a fechadura.

Rebecca se sobressalta e, num impulso, senta-se na cama, encarando o olhar intimidador dele. Alex dirige-se ao banheiro e fecha a porta com força. Rebecca respira fundo, recuperando o fôlego que parece ter lhe faltado naqueles breves segundos. Ela deita-se, mas não consegue encontrar o sono novamente. Após longos minutos, Alex sai do banheiro, enrolado em uma toalha, e vai até o closet para vestir um pijama.

— Saia do meu lado da cama, Rebecca. — Diz, aproximando-se dela. — Prefiro este lado, saia agora. — Ordena, fazendo-a pensar em se retirar para outro quarto. — Rebecca, eu já disse que você vai dormir do meu lado. Deite-se agora. Está tarde e estou cansado. Não me faça arrastá-la para a cama, você não vai gostar.

— Eu só vou ao banheiro. — Mente, sentindo-se arrependida por estar ali. Ao sair do banheiro, observa-o com os olhos fechados e deita-se ao seu lado.

— O que foi agora? Por que está me encarando? — Indaga, abrindo os olhos.

— Desculpa, eu não quis in… — Interrompe a fala e vira-se para o outro lado, dando as costas a ele.

Naquela noite, ambos enfrentaram dificuldades para dormir, lutando contra o desejo de se tocarem e voltarem a dormir abraçados, como há muito tempo não faziam. Quando Rebecca acorda na manhã seguinte, percebe que Alex já não está mais na cama. Ela senta-se, notando roupas na poltrona ao lado, acompanhadas por um bilhete. Rebecca levanta-se, pega o papel e começa a ler.

“Se você planeja ficar, faça compras.”

Um leve sorriso se formou em seu rosto, mesmo em meio ao difícil e autodestrutivo momento que estão enfrentando. Em alguns momentos, ela consegue esquecer o desejo de sofrer e, ao invés disso, anseia apenas por obter o perdão do homem que ainda ocupa um lugar em seu coração.

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