ENTRE O AMOR E O ÓDIO romance Capítulo 118

Resumo de Capítulo 118 - Você sabe como isso terminará: ENTRE O AMOR E O ÓDIO

Resumo do capítulo Capítulo 118 - Você sabe como isso terminará de ENTRE O AMOR E O ÓDIO

Neste capítulo de destaque do romance Contemporâneo ENTRE O AMOR E O ÓDIO, Tamires Coelho apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Naquele momento silencioso, quando seus olhares se encontraram, a tensão no ar se tornou palpável, enquanto ambos lutavam para conter suas emoções conflitantes.

— Eu não sei o que você espera com tudo isso, Alex. Por favor, me deixe em paz.

— Em que momento você começou a tomar os remédios?

— Isso realmente importa? Que diferença isso fará agora?

— Sim, importa. Estou tentando entender como pude ser tão cego, mesmo dedicando todo o meu tempo ao seu lado, e não percebi isso.

— Eu não sei em que momento, e não faz mais diferença. Fique longe de mim, Alex. Eu não quero ter essas conversas com você. — Diz, expondo todas as suas emoções, enquanto tenta encerrar aquele assunto.

— Eu não vou embora daqui até que possamos falar sobre isso.

— Caramba, Alex! Eu não quero isso. — Exclama, seus sentimentos à flor da pele. — As nossas conversas no hospital não foram suficientes? Sou uma Halgrave, não ficou claro que eu também não valho nada? Onde está o poderoso Alex Shaw Baker, o gênio implacável? Você age como um tolo apaixonado por uma mulher que deliberadamente acabou com você. Já passou da hora de seguir em frente, eu não tenho mais interesse em você. Parece que você gosta de ser machucado, porque é incapaz de ficar longe de mim. Você não significa absolutamente nada para mim. Faça como eu, siga com a sua vida, aproveite com outras pessoas, você irá se divertir. — Ela diz, sentindo uma pressão no peito, novamente devastada por estar o magoando.

— Rebecca, tudo bem, se é assim que você quer jogar, então vamos lá. Permita-me dizer uma coisa, agora é minha vez de mexer as peças, e você nunca ganhará uma partida contra mim. — Ele se aproxima com um olhar indecifrável, surpreendendo-a e fazendo-a dar um passo para trás, acabando sentada no sofá. — Você está disposta a me provocar, não é? Então, é justo que você faça isso direito. — Ele se inclina sobre ela e em seu descontrole, rasga o vestido dela na região dos seios. — Senti saudades deles. — Ele está prestes a tocar em seu seio quando ela reage, dando um tapa firme na mão dele.

— Não se atreva. — Ameaça, com a voz trêmula, enquanto tenta se cobrir.

— O que foi? Eu realmente gostei dessa ideia de você ser o meu brinquedo. Tivemos momentos incríveis, não acha? — Pergunta, sem dar chance para ela responder, colando seus lábios nos dela. Com raiva, ela morde os lábios dele, fazendo-o recuar. — O que foi? — Indaga, passando o dedo sobre o lábio levemente ferido. — Terei que renovar o nosso contrato por mais dois anos?

— Me deixe em paz, me solte. — Diz, empurrando-o. — Não se atreva a tocar em mim! — Grita, uma lágrima solitária escorrendo pelo rosto.

— Para alguém tão sem caráter como você, não parece um pouco assustada para me dar prazer? — Ele a solta e se afasta, sua voz carregada de raiva. — Você é ridícula, sempre faz esse jogo comigo. Um jogo que você perde nos primeiros segundos. Você me tira do sério e depois assume o papel de vítima. Pare de tremer, eu nunca te machucaria.

— Acabou de me machucar, Alex. — Retruca, recompondo-se e tentando cobrir seus seios.

— Dê-me um tempo, já fizemos coisas muito mais intensas na cama, e você nunca reclamou. Então, não venha com essas bobagens e pare de me provocar. — Ele tira seu paletó e joga-o sobre ela.

— Desculpe-me, Alex, eu não consigo encontrar as palavras que você gostaria de ouvir. — Diz com a cabeça baixa, vestindo o paletó. — Por favor, não me obrigue a causar ainda mais sofrimento. — Implora, permitindo que as lágrimas rolem livremente. — Você tem razão, minhas ações foram cruéis.

— Isso não vai funcionar, Rebecca, você nunca facilita nada para mim. — Responde, pegando-a pelos braços e trazendo-a para junto de si. — Pare de chorar agora. — Ordena, enxugando as lágrimas dela, que ele detesta ver cair. — Pare de chorar. — Repete, envolvendo-a num abraço caloroso. — Por favor, só me explique por quê?

— Porque odeio você. — Responde, com a voz falhando, com o rosto encostado em seu peito. Pronunciar aquelas palavras é como se ela cravasse uma faca em seu próprio coração, tamanho é o peso da dor que sente.

Alex a abraça com força, como se fosse o último abraço que dariam, e depois se afasta, ficando de costas para ela, enquanto enxuga suas próprias lágrimas.

— Você me odeia agora, eu sei, mas e antes? — Pergunta, com a voz embargada. — Porra, você é tão falsa, todos pensam que você é a doce Rebecca, mas você é um monstro. Se quer jogar esse jogo, tudo bem, jogaremos. Mas ouça o que tenho a dizer, eu não concederei o divórcio, tornarei sua vida um inferno aqui na Terra, e você implorará para que eu a mate, porque só a morte trará paz a você. Agora, sairemos daqui, e você sorrirá para todos, como minha adorável esposa. Depois, voltaremos para casa, onde você dormirá ao meu lado todas as noites, mas como não poderei tocar em você. Transarei com outras mulheres todas as noites. E se você ousar fazer o mesmo, acabarei com a vida do pobre coitado que entrar em nosso jogo. Isso parece justo para você, ou quer discutir? — Ele se vira para encará-la, seus olhos refletindo suas emoções.

— Você é ridículo, incapaz de aceitar que as pessoas não te amam. — Diz, dominada pela raiva. — Por que está se humilhando? Precisa de tudo isso para ficar perto de mim? Então que assim seja, mas escute bem, cada vez que você me tocar, eu permitirei, mas saiba que enquanto você estiver me tocando, estarei com meu pensamento em outros. Venha aqui, me beije, e saiba que estou imaginando Eduardo aqui comigo. — Ela começa a deslizar a mão pelo seu corpo sensualmente. — As mãos dele me acariciando como na noite passada, quando ele me manteve acordada a noite toda. Foi tão excitante, Alex. Ele é um homem incrível. E hoje eu deveria terminar a noite na cama dele de novo, mas você tinha que aparecer. Por que não me mata logo? Eu não sei se posso aguentar ficar perto de você. Eu não sinto nada por você, então não me importo com quem você faz sexo. Encontre outra pessoa para amar e me deixe em paz. Por que você não procura a Srta. Curtis de novo? Ela adorará pernoitar com você. Se quiser, pode usar a nossa cama, depois dormirei lá com o maior prazer, porque eu não ligo, eu te odeio. — Conclui, com a raiva transbordando pelos seus olhos.

— De novo? Como assim? — Questiona, atordoado. — Quer saber, não importa. — Responde, com uma expressão de frustração e raiva evidente em sua voz.

— Que seja então! Querida, você quer assistir enquanto fodo a Srta. Curtis? Prometo que pensarei em você, somente em você. Posso arranjar isso para nós. A propósito, bela escolha, querida, ela é realmente atraente.

— Tanto faz, Alex. Não me importo. — Responde com indiferença.

— Certo, então vamos providenciar isso. — Diz, pegando o celular e fazendo a ligação.

— Sr. Baker, boa noite, que surpresa. — Diz Nicole ao atender.

— Olá, Srta. Curtis, está ocupada?

— Nunca estarei ocupada para o senhor.

— Ótimo, estou em uma festa, mas estou me sentindo muito entediado. Você gostaria de me fazer companhia?

Rebecca encara-o incrédula por estar realmente fazendo aquilo, e naquele momento, se arrepende profundamente de estar empurrando-o para os braços da mulher que ela tanto odeia.

— Será um prazer, Sr. Baker. — Responde Nicole, empolgada.

— Você está entediado, marido? — Indaga, aproximando-se dele, de forma que Nicole possa ouvir sua voz. — Posso resolver isso para você agora mesmo. Srta. Curtis, desculpe meu marido, ele está um pouco bêbado. Vou puni-lo por isso mais tarde. — Nicole se enche de raiva ao ouvi-la.

— Querida, de maneira alguma, temos um acordo, você quem mandou, fique fora disso. Onde você está, Srta. Curtis? Passarei para te pegar.

— Certeza, Alex? Você fará isso mesmo, vai me desafiar? Então divirta-se, enquanto faço o mesmo com Eduardo. — Diz com raiva, e Alex a ignora.

— E então, Srta. Curtis?

— Claro, Eduardo, estou bem. Obrigada, não se preocupe.

— Walsh, Walsh, você não perdeu tempo em cortejar a minha esposa, não é? Isso é algo que eu jamais esquecerei. E você decidiu errado ao romper os laços comerciais com o grupo Wealth, porque, deixe-me ser claro, você não ficará com ela. A propósito, essas joias não foram pagas por nós, Rebecca, devolva-as.

— O quê? Não, essas joias são minhas.

— Posso acabar com a empresa dele com um simples gesto, você entende? Você realmente quer isso? — Sussurra no ouvido dela. — Devolva as peças, querida. Não me faça repetir.

— Tudo bem, Alex, eu vou devolver. Mas você sabe que paguei por elas, ontem à noite. — Responde, provocando-o com um sorriso irônico nos lábios.

— Sério? Você quer começar com isso? Vai continuar me provocando? Você sabe como isso terminará, Rebecca! — Ele a encara com frustração, enquanto ela simplesmente o ignora e direciona sua atenção para Eduardo.

— Eduardo, pode abrir para mim, por favor? — Antes que Eduardo possa responder, Alex agarra o colar em seu pescoço e dá um puxão, deixando todos atônitos.

— Não ouse, Rebecca. Não se atreva a brincar comigo. Eu já te avisei para não me provocar, então não faça isso, senão quer se machucar. — Ele estende a joia na direção de Eduardo, sem encará-lo. — Coloque o conserto na conta do grupo Wealth Technologies.

— Você está doido? Isso me machucou. — Reclama, seus olhos faiscando de indignação.

— Então comporte-se, e isso não acontecerá. Entregue o resto a ele e pare de me irritar. — Responde com voz firme.

— Você é um idiota. — Diz, retirando os outros acessórios e entregando-os. — Obrigada, Eduardo, eles são realmente deslumbrantes.

— Becca, está tudo bem mesmo? Venha comigo, ficará tudo bem. — Alex solta uma risada cínica, enquanto todos o observam com surpresa.

— Walsh, isso não vai acontecer, você terá que me matar ou me convencer a dar permissão para você ficar com ela. Ele quer se casar com você, querida, e você também deseja isso? — Rebecca fica em silêncio, tentando evitar um confronto que está prestes a acontecer.

— Você é um estúpido, Alex, você não a merece. — Diz Eduardo com uma expressão de fúria.

— Pois é, mas veja bem, nesse momento ela pertence a mim. Ela está aqui ao meu lado, no seu evento, no qual você fez questão que eu estivesse presente. Portanto, Walsh, agora é a sua vez de observá-la ao meu lado. — Diz com um sorriso debochado. — E, claro, não estou obrigando-a a ficar aqui comigo. Ela pode ir com você, se quiser.

— Rebecca, venha comigo. Você não precisa ter medo dele, posso proteger você.

— Está tudo bem, Eduardo, obrigada. Ficarei bem com Alex, meu marido, a quem tanto amo. — Diz com uma pitada de deboche. — Não se preocupe, está tudo certo. — Conclui, encerrando o assunto.

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