Resumo do capítulo Chapter 128 Estou tentando me convencer disso de ENTRE O AMOR E O ÓDIO
Neste capítulo de destaque do romance Contemporâneo ENTRE O AMOR E O ÓDIO, Tamires Coelho apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Na segunda semana de fevereiro, faltam poucos dias para o casamento de Leandro e Susan, e os homens estão reunidos para a despedida de solteiro dele, no Pub Shaw. Alex retornou para Boston e, ao chegar, foi direto para o Pub. Ao entrar na sala VIP, todos os seus amigos o encaram com uma mistura de surpresa e incredulidade.
— Bebi demais ou estou delirando? Estou mesmo vendo aquele que costumávamos chamar de amigo? — Indaga Richard, e Alex arqueia a sobrancelha para ele.
— Boa noite, senhores. — Diz, recebendo os olhares perplexos dos homens presentes.
— Não acredito, que diabos. Venha aqui agora. — Diz Leandro saindo da sala, Alex passa a mão no cabelo, suspira e segue Leandro até o bar.
— E então, Alex? O que diabos você está fazendo aqui?
— Vim para a sua despedida de solteiro, você me convidou, não foi?
— Porra, Alex. Você ficou mais de um ano sem aparecer e agora aparece assim?
— Cara, o que você quer que eu diga? Estou muito ocupado, mas agora estou aqui. É um problema eu estar aqui? Apenas diga que vou embora, simples.
— Ah, vá se foder, Alex.
— Por que está bravo? — Questiona e observa Leandro se afastar.
Na sala VIP, o clima está pesado, e Eduardo se sente particularmente desconfortável com a tensão no ar.
— Relaxa, Eduardo. O intruso aqui é ele. — Diz Saulo.
— Ele é nosso inimigo agora? Que porra é essa? Ficamos mais de um ano reclamando da ausência dele e ficaremos nessa agora. Não tem intruso aqui, Walsh se tornou amigo e Alex sempre foi.
— Vá usar essa maldita psicologia em outro, Richard. — Diz Saulo irritado.
Leandro retorna à sala VIP, sua expressão carregada de irritação, e Alex o segue, compartilhando uma frustração clara com a situação.
— Que porra foi essa? Fala como adulto comigo, Leandro. Qual o teu problema?
— Adulto? Como você se atreve, Alex, quando você não passa de um menino mimado. Por que você está aqui? Você nem se deu ao trabalho de confirmar a sua presença no meu casamento, parecendo não dar nenhuma importância para isso.
— Cara, do que você está falando? Como assim eu não confirmei? Respondi que estarei presente quando você me enviou o convite. Por acaso, já falhei com a minha palavra alguma vez? Você só pode estar ficando louco. Quer saber, foda-se. — Diz Alex, saindo da sala VIP e batendo a porta. Richard vai atrás dele.
— Hey, Alex, espera. — Grita, fazendo-o parar. — E aí, cara, bem-vindo de volta. Sentimos sua falta. Venha, proponho tomarmos um uísque. — Diz Richard indo para o bar.
Enquanto isso, na sala VIP, o clima permanece tenso, com Leandro mexendo em seu celular e ignorando as conversas dos outros homens.
— Pessoal, vocês são amigos do Alex a vida toda. Admiro vocês, mas tenho que admitir que o acho um idiota desde que o conheci. — Comenta Benjamin.
— Maldição. — Resmunga Leandro ao encontrar a confirmação de Alex em seu e-mail. Ele levanta-se e sai da sala, ligando para Richard.
— Onde vocês estão? — Pergunta ao ser atendido.
— No bar. — Responde Richard.
— Certo. — Diz, desligando. Ao se aproximar do bar, ele avista os dois amigos rindo.
— Alex, me desculpe. Eu estava chateado com você. Cara, você se ausentou no último ano.
— Está tudo bem, Leandro, esqueça isso. Tenho trabalhado bastante, só isso.
— Mentiroso, não está trabalhando nada, ele está fazendo terapia. — Diz Richard rindo. — Fico feliz, Alex, juro. Mas você acredita, Leandro, Alex Shaw Baker, fazendo terapia?
— Alex, sua terapia é recente, mas com o tempo a aceitação das coisas que não entendemos tende a se tornar mais fácil. — Comenta Richard com compreensão.
— Terapia? — Questiona Saulo, revelando surpresa em sua expressão. — Nunca pensei que chegaria a esse ponto.
— O que mais eu poderia fazer? Acho que estava a um passo do hospício. — Diz Alex, provocando risadas entre os amigos. — Brincadeiras à parte, quando se passa por situações como as que vivi, a terapia se torna um refúgio, um meio de lidar com tudo.
— Alex, nós sabemos o quão difícil e complicado foi toda aquela situação, mas quando você assinou o divórcio, simplesmente desapareceu. Ficou fora por um ano e meio. — Comenta Ryan, tomando um gole de seu uísque.
— Eu sei, me desculpem, eu realmente estive muito ocupado. E teve toda a história com a Srta. Jenkins, eu não conseguia ficar aqui. Enlouqueci com todas as coisas ruins que aconteceram. Fui para Luxemburgo assim que assinei o divórcio e passei muito tempo viajando e fazendo negócios. No passado, me odiei assim que percebi que a amava, porque permiti que ela tivesse controle sobre mim. E veja o que aconteceu no final? A Srta. Jenkins me destruiu de todas as maneiras possíveis. Foi horrível, mas eu também a levei ao limite. E não foi só culpa dela, eu a mantive em um relacionamento tóxico, onde não havia mais relação alguma, porque eu não conseguia deixá-la ir. Começou errado e terminou ainda pior. Eu a mantive por perto apenas para infligir dor a ela, a fiz acreditar que eu estava com outras mulheres. Nosso único vínculo era o de tortura, porque foi isso que ofereci a ela por longos meses, só porque queria vê-la sofrer. Naquela noite, quando ela saiu com outro homem, eu a odiei. Saí decidido a ir até a casa dele e fazer algo terrível, não importava que ela não fosse mais minha, eu não queria que ela fosse de mais ninguém, era puro machismo e ego ferido, eu sei. Mas no final, percebi que a entreguei para ele, então desisti e fui para casa. Como posso culpá-la por isso? Eu a teria perdoado se ela não tivesse mentido para mim, mas tudo o que ela sempre fez foi mentir. — Ele diz, baixando o olhar. — E hoje a odeio, ou pelo menos estou tentando me convencer disso, assim a mantenho longe de mim. Com isso, me tornei o tipo de pessoa que odeio, um mentiroso. Precisei partir, porque não a deixaria em paz. Tudo o que esse relacionamento trouxe para ela foi tristeza, dor e sofrimento. Ela não merece isso. Fui um idiota por tempo demais com ela. — Encerra seu desabafo, bebendo o uísque.
— Alex, você se importa se eu fizer uma pergunta? — Saulo indaga.
— Sim, era o Walsh naquela noite. — Responde Alex, visivelmente incomodado.
— Eu já desconfiava que fosse ele, mas toda vez que eu perguntava, a Camila desconversava. — Saulo comenta.
— Quer que eu peça para ele ir embora?
— De maneira alguma, Leandro. Está tudo bem. Acredito que ele seja amigo de vocês, caso contrário, não estaria aqui.
— Ele é um cara legal, foi ele quem desenhou as joias para o meu casamento, e acabamos nos tornando amigos.
— Leandro, relaxa, não precisa se justificar. Eu não tenho um problema com ele, mesmo que não o aprecie muito. Vamos deixar esse assunto no passado, tudo bem?
— Alex, tem mais uma coisa. Ele será meu padrinho no seu lugar. Pensei que você não viria e estava chateado, então o escolhi.
— Isso é algo que não vou perdoar. — Alex afirma, arqueando a sobrancelha enquanto encara Leandro. — De qualquer forma, vamos voltar para a sala com os outros senhores.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: ENTRE O AMOR E O ÓDIO
Por que está sendo cobrado pra liberar capítulos? Pois no booktrk diz que a leitura é gratuita....
Também estou amando esse romance estou lendo ele no taplivros estou no capítulo 135, pensei que iria encontrar todos os capítulos disponíveis aqui....
Obrigada pela leitura,quero muito saber como termina e o que acontece com aquela megera de amiga e a maluca da Nicole....
Gratidão pela leitura .... por favor mais capítulos...
Quando vai ter a continuação do livro? Ou termina aqui ?...