ENTRE O AMOR E O ÓDIO romance Capítulo 143

Resumo de Chapter 143 Desde que virou a mulher da vida dele: ENTRE O AMOR E O ÓDIO

Resumo do capítulo Chapter 143 Desde que virou a mulher da vida dele do livro ENTRE O AMOR E O ÓDIO de Tamires Coelho

Descubra os acontecimentos mais importantes de Chapter 143 Desde que virou a mulher da vida dele, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance ENTRE O AMOR E O ÓDIO. Com a escrita envolvente de Tamires Coelho, esta obra-prima do gênero Contemporâneo continua a emocionar e surpreender a cada página.

Duas semanas após a leitura do testamento, todos os amigos se reuniram em um evento beneficente. Ryan e Christine observam Melissa caminhar de mãos dadas com Eduardo pelo local, irradiando felicidade, enquanto eles ainda não conseguiram encontrar qualquer prova que confirmasse o envolvimento dela na tragédia que impactou a vida de seus amigos. À medida que a mesa dos amigos vai sendo ocupada, as conversas fluem animadamente.

— Alex, quando você planeja voltar para Zurique? — Pergunta Saulo.

— Talvez na próxima semana, agora que consegui resolver todos os problemas no Grupo Shaw. Ou quem sabe eu… — Ele interrompe sua fala ao notar Rebecca caminhando de mãos dadas com Natan pelo salão. — Provavelmente na próxima semana. — Conclui, tomando um gole de uísque para esconder seu desconforto.

Ao notar a presença de Alex, Rebecca sente suas bochechas corarem, revelando seu constrangimento. Natan percebe sua mão apertando a dele enquanto caminham até a mesa, e ela lhe oferece um sorriso tímido.

— Enfim, o casalzinho do ano chegou. — Richard comenta, provocando um rubor ainda mais intenso nas bochechas de Rebecca.

— Boa noite, pessoal. — Diz ao se acomodar na cadeira que Natan gentilmente puxou para ela.

— Rebecca, você está deslumbrante, amiga. — Grace observa, admirando-a com um sorriso.

— Há algo de diferente em você, amiga. Não me interprete mal, você é maravilhosa, mas está ainda mais deslumbrante. — Acrescenta Christine, com um olhar gentil.

— Será que é um sintoma da paixão? — Luiza brinca, arrancando risadas dos amigos, exceto de Alex, que permanece sério e Rebecca, que se sente desconfortável.

— Vocês são muito gentis, obrigada.

Enquanto Alex saboreia seu uísque, seus olhos permanecem fixos em Rebecca. As conversas paralelas na mesa se transformam em um borrão de palavras que não conseguem chamar sua atenção. Ele parece um estranho entre seus próprios amigos.

— Alex Shaw, de volta a Boston. — Uma voz o tira de seus pensamentos.

Ele olha na direção do chamado, e um sorriso sarcástico, misturado com surpresa e perplexidade, se desenha em seu rosto.

— Esta noite não poderia ficar melhor. — Resmunga, levando o copo de uísque aos lábios.

— Sr. Shaw, permita-me expressar o quanto lamento por todas as suas angústias. A vida, como bem sabe, cobra pelo mal que causamos aos outros. — Peter provoca, adotando um tom de deboche. — Minha adorável esposa me contou todos os dramas de seu passado. É uma pena que, apesar de todos os seus esforços, você não tenha conseguido encontrar a felicidade ao lado dela.

— Peter, O'Donnel, lembro-me de tê-lo advertido a se manter distante de mim, certo? Continua usando esse sobrenome? Ou está usando o da senhorita, quer dizer, da senhora, já que o dela vale um pouco mais que o seu?

— Sempre com a mesma simpatia. Sabe, Alex, até me solidarizo com a sua dor. Deve ser angustiante estar sentado à mesa, onde ela claramente tem um papel mais destacado do que você, e ainda ter que vê-la com outro. Parece que a senhorita tem um padrão específico para os homens, não é? Ambos compartilham temperamentos difíceis e questionáveis, não acha? — Peter provoca, arrancando uma risada maliciosa de Alex.

— Por favor, Peter, vamos manter a polidez nesta ocasião, não me insulte me comparando com qualquer um. — Responde com um sorriso sarcástico.

— Você continua sendo um homem insuportável. — Natan afirma, encarando-o com intensidade.

— Irmãos, não é mesmo? — Peter debocha, intensificando ainda mais a tensão na mesa.

— Peter, o passado não foi suficiente? Você nunca parará de me importunar, não é? Isso só terá fim quando a gente se matar, e eu não planejo morrer tão cedo, então terá que ser você.

— Você é tão patético, Alex. Tenho pena de você. — Responde ele, rindo com desprezo.

— Peter, você não tem pena de mim, tem inveja. — Alex constata, encarando-o com uma expressão de desafio. — Você deseja ser como eu. Talvez daqui a mil vidas, chegue perto de ser parecido comigo. Srta. Curtis, sempre a achei desprezível, mas casar-se com Peter foi uma superação. Eu não sou o tipo de homem com o qual se pode brincar, e vocês dois sabem disso. — Alex adverte, erguendo a mão. — Quando dou uma ordem, quero que seja cumprida, e quando não é, eu faço com que seja. Retirem essas duas pessoas daqui, por favor. — Ele ordena aos seguranças.

— O que você pensa que está fazendo? — Questiona Nicole, enquanto o segurança toca em seu braço com firmeza.

— Sr. Baker, há algum problema aqui? — Pergunta o anfitrião da festa, aproximando-se.

— Nada que já não tenha sido resolvido, uns vermes invadiram o seu evento. — O anfitrião olha para o segurança e faz um gesto com a cabeça. Eles conduzem Nicole e Peter até a saída, apesar dos protestos deles.

— Sr. Baker, me perdoe por este inconveniente, o que posso fazer para melhorar a sua noite?

Todos na mesa ficam surpresos com a revelação de Alex, já que Rebecca não havia contado aos amigos que havia herdado parte do Grupo Shaw.

— Droga, Alex, qual é o seu problema? — Pergunta Rebecca, claramente incomodada.

— Nenhum, por acaso era um segredo? — Responde provocativamente, um leve sorriso desafiador nos lábios. — Trate dos negócios com o seu namorado, não tenho interesse.

— Negócios pequenos? Você está enlouquecendo? Trouxemos grandes oportunidades para o Grupo Shaw. Não seja um idiota só porque não consegue aceitar que eu tenha conquistado o que você acha que era seu.

— Caramba, vão começar. — Leandro resmunga, observando a tensão na mesa.

— O que você disse, Natan? Sou um objeto para você? — Pergunta Rebecca, claramente ofendida. — Como você se atreve a falar assim?

— Me desculpe, Rebecca, não era essa a minha intenção. Ele simplesmente não superou o fato de ter perdido e parece determinado a tornar a vida de todos que se aproximam de você um verdadeiro inferno.

Alex encara Natan com um sorriso, tomando vários goles de uísque seguidos, enquanto o clima na mesa permanece tenso, acompanhado por um silêncio que denota o desconforto do momento.

— Preste bem atenção, Sr. Plaenge, porque detesto ter que repetir. A empresa de engenharia que responde a mim, é o Grupo Murphy, foi com eles que negociei, porque, como você sabe, eles são os melhores. Nunca me interessei por empresas que não estivessem no topo de suas respectivas áreas. O fato de você ser um prestador de serviços do Grupo Shaw é indiferente para mim. Meu avô contratou o seu grupo, não tenho ideia de quantas oportunidades você proporcionou ao Grupo Shaw, e isso não me interessa. É por isso que existe um CEO cuidando de tudo, para que eu não precise lidar com detalhes. Eu só comprei o grupo da família porque sabia que era importante para o meu avô, mas, francamente, não me importaria se ele deixasse o grupo inteiro para a Srta. Jenkins. Não tenho problemas com a relação de vocês. Não pense que meu posicionamento é por causa disso. Acabei de descobrir que vocês são um casal, mas antes disso já não o recebia, então paremos com a hipocrisia. Negocie com o CEO do Grupo Shaw ou com a Srta. Jenkins, a qual é a dona. Eu aconselharia fortemente que fosse com ela, porque, convenhamos, ela tem mais poder do que um CEO, concorda? — Indaga, tomando um gole do uísque. — Portanto, não pense que pode negociar comigo, porque não pode. E veja bem, Sr. Plaenge, estou sendo educado agora, embora você não valha o meu tempo, então, por favor, não me provoque com bobagens, pois não tenho interesse em ensinar a você como os negócios funcionam. — Conclui, em um tom ameaçador.

— Você é tão ridículo como homem, quanto nos negócios. É apenas questão de tempo até alguém te substituir.

— Pessoas são substituíveis, é bem provável que isso aconteça. Meu avô era o melhor, e eu o superei. Logo alguém pode fazer o mesmo comigo. Por que você não tenta, Sr. Plaenge? Adoraria ver isso. — Provoca com deboche, mantendo seu sorriso confiante.

— Mas que droga, podem parar com isso. — Diz Rebecca, batendo as mãos na mesa. — Não estraguem a noite com besteiras. Natan, por favor, pare com esse assunto.

— Você está certa, minha linda. Me desculpe. Algumas coisas não valem a pena. — Natan conclui. Enquanto Alex mantém seu sorriso, escondendo todo o seu incômodo naquele momento.

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