ENTRE O AMOR E O ÓDIO romance Capítulo 76

Resumo de Capítulo 76 - Você não compreende esse jogo: ENTRE O AMOR E O ÓDIO

Resumo de Capítulo 76 - Você não compreende esse jogo – Uma virada em ENTRE O AMOR E O ÓDIO de Tamires Coelho

Capítulo 76 - Você não compreende esse jogo mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de ENTRE O AMOR E O ÓDIO, escrito por Tamires Coelho. Com traços marcantes da literatura Contemporâneo, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Alex caminha de um lado para o outro com a cabeça baixa, claramente frustrado por estar concordando em fazer o que ela está pedindo. Ele passa a mão pelos cabelos, evidenciando sua irritação.

— Certo, então iremos à Nova York, e quando voltarmos, você pode chamá-los aqui, e eu farei o que você quiser. — Alex mal consegue acreditar no que está fazendo. Ele odeia não conseguir dizer não para ela, mesmo quando se trata de coisas absurdas.

— Eu não vou, Alex. Apenas aceite que não posso fazê-lo. Tenho compromissos a cumprir, e não posso abandoná-los porque você quer!

— Você vai, Rebecca, mesmo que eu tenha que te arrastar até lá. Você entendeu? Pare de agir dessa forma e apenas obedeça. Você já conseguiu tudo o que queria. Você vai comigo. — Ele diz, elevando a voz para ela. — E, agora, não estamos negociando. Estou cansado disso.

— E o que quero não importa?

— Não importa, se você não consegue se comportar como uma adulta. Será tratada como uma criança e fará o que estou mandando. — Ele diz, com firmeza e visivelmente irritado.

— Quer saber, Alex? Pegue aqui o que você quer. — Diz, cheia de raiva, por se sentir um objeto sem livre arbítrio nas mãos dele. — Não é isso que você quer de mim? — Questiona, tirando o vestido e ficando apenas de lingerie, lutando contra o seu constrangimento. — Você fica bancando o homem íntegro, que não faz isso, não faz aquilo, mas está fazendo o quê? Me mantendo aqui, ouvindo suas grosserias, me dando ordens, sem considerar a minha vontade! Pois venha aqui pegar o que você quer, é só isso que falta. Quanto antes você tiver, mais rápido me deixará em paz.

Alex se aproxima dela com um olhar enigmático, mas seus olhos brilhavam de desejo. Rebecca dá vários passos para trás, com receio e arrependimento. Bate as costas na parede, sentindo-se presa. Ele leva suas duas mãos ao lado da cabeça dela, prendendo-a. Ele a observa atentamente, seu olhar firme percorrendo seu corpo, até encontrar o olhar assustado dela.

— É o que você quer, Rebecca? Quer fazer sexo? — Sussurra no ouvido dela. — Você não terá como desistir disso, pois você está pedindo sóbria! Eu não pararei se eu começar, até eu terminar e ficar satisfeito.

— Não, Alex, é isso que você quer. Então, concluiremos logo, para que você possa me deixar em paz. — Ela diz, com a voz trêmula, tentando manter a compostura. — Não me importo, é apenas sexo, já fizemos isso antes.

— Por mim, tudo bem! — Diz, selando seus lábios no dela, envolvendo-a num beijo cheio de desejo e luxúria, beija-a até ficarem sem ar. Alex encara-a e Rebecca desvia o olhar parecendo assustada naquele momento, ele dá um sorriso sarcástico e joga-a na cama com força.

— Aí. — Ela resmunga enquanto as lágrimas escorrem.

Ele posiciona seu corpo sobre o dela e observa as lágrimas escorrendo. Rebecca desvia o olhar, sentindo-se desconfortável com a intensidade do olhar dele. Melissa e Susan entram apressadas no quarto, preocupadas com o bem-estar de sua amiga, e se assustam com a cena.

— Você é apenas uma garota assustada e patética. Nem agora consegue me encarar, mesmo após ter me provocado. Jamais consideraria tocá-la dessa maneira. Não preciso pagar por sexo. Não ouse jogar comigo, está claro? Você não compreende esse jogo e é apenas uma garota ingênua e estúpida. Nunca vencerá sendo tão frágil. Não seja idiota. Esteja pronta às 6 da manhã. No entanto, se optar por permanecer em Boston, assine o divórcio e não esteja em minha casa quando eu voltar. Você deixará de ser meu problema. — Ele dá um breve beijo nos lábios dela. — Nunca mais me provoque! — Levanta-se, sai de cima dela e deixa o quarto, batendo a porta.

— Amiga, ele te machucou? — Pergunta Melissa, com olhos cheios de preocupação.

— Não. — Responde Rebecca em um sussurro, tentando conter as lágrimas que insistem escapar.

— Rebecca, vamos embora, está bem? Você não precisa mais ficar aqui. Me desculpe por ter feito você aceitar isso, por favor, amiga. — Suplica Susan, as lágrimas escorrendo pelo rosto.

Susan e Melissa estavam apreensivas depois de tudo o que havia acontecido. O medo de que Alex pudesse machucar Rebecca estava presente em seus pensamentos. Rebecca permanecia deitada na cama, imóvel e perdida em seus próprios pensamentos, enquanto suas amigas a confortavam. Alex passa pelo bar e pega uma garrafa de seu melhor uísque, um copo, e dirige-se à piscina. Ele se acomoda em uma das espreguiçadeiras, envolto pela solidão do momento, enquanto um tumulto de sentimentos confusos o assola. A culpa o corrói por tratar Rebecca daquela maneira.

— Porra! Sou um lixo, como pude perder o controle? — Questiona-se, sentindo vergonha de suas ações. — Como vou protegê-la se ela partir? — Reflete, uma profunda tristeza o invadindo à medida que contempla a possibilidade de Rebecca abandoná-lo.

Alex está perdido naquela maré de emoções conflitantes. Ele sempre viu as mulheres como meros negócios, mas com Rebecca, tudo era diferente. Incapaz de manter a clareza sobre seus sentimentos quando estava com ela, ele se ressente da ideia de machucá-la. Enquanto isso, no quarto, Rebecca enxuga as lágrimas e se levanta. Veste novamente seu vestido e se aproxima da janela para respirar um pouco de ar. Ao avistar Alex na piscina, ela o observa com uma mistura de raiva e decepção.

— Quando foi que isso aconteceu? Quando as pessoas decidiram que têm o direito de me machucar? Será que sempre fui tão ingênua, ou me tornei estúpida com o tempo?

— Amiga, o problema não está em você, mas nele. Ele é um idiota, está frustrado porque não consegue controlar você. É isso que ele quer, te dominar. — Diz Susan com empatia.

Rebecca pega uma mala e começa a arrumar suas coisas. Ela avista a camisa dele, que costumava usar para dormir, e sai do quarto carregando-a. Na cozinha, busca uma tesoura e, tomada pela raiva, corta a camisa em pedaços.

— Tomarei aqui na cozinha. Por favor, sirva a Sra. Baker e suas amigas.

Alex se acomoda na bancada e serve uma xícara de café preto, imerso em seus próprios pensamentos. Na sala de jantar, Maria prepara a mesa com meticulosidade, e Rebecca e suas amigas se reúnem para o café da manhã, um momento que se desenrola em um silêncio reflexivo. Na cozinha, Alex verifica o horário em seu relógio de pulso e se retira para seu quarto, onde finaliza os últimos detalhes. Quando ele retorna, é recebido com olhares curiosos das amigas de Rebecca, e seus olhos vasculham o ambiente em busca dela.

— Onde está Rebecca? — Ele questiona, encarando as amigas dela.

— Ela está no quarto, em breve estará conosco. — Responde Susan.

Alex se mantém de pé perto da porta, verifica mais uma vez o horário, e sua impaciência começa a se manifestar. Ele avista Rebecca descendo as escadas lentamente, e a observa com atenção, notando que ela está vestida de maneira peculiar, o que o intriga, pois ela parece uma mulher completamente diferente.

— Por que vocês estão chorando? — Ela pergunta ao se aproximar das amigas. — Fiquem tranquilas, está tudo bem. Serão apenas alguns dias, e estou confiante de que tudo correrá bem. Assim que voltar de Nova York, planejarei uma visita a Seattle para estar com vocês. Amo vocês profundamente. Estes últimos dias foram verdadeiramente incríveis, e estou grata por essa visita. Agora, subam e descansem, vocês têm uma longa jornada pela frente.

— Amiga, saiba que te amo. — Susan diz com sinceridade. — Se enfrentar qualquer problema, por favor, nos ligue.

— Faça uma ótima viagem e nos avise quando chegar, está bem?

— Combinado, podem contar com isso. Amo vocês. — Elas compartilham abraços calorosos, enquanto Rebecca, a todo momento, se esforça para conter as lágrimas, determinada a não derramar mais uma gota na frente dele. — Eu realmente preciso ir. — Ela se afasta e caminha até a porta, encarando-o com um olhar carregado de raiva e decepção. Ele suspira e se dirige até o sofá para pegar a mala dela.

— Deixe-me ser bem clara, qualquer tentativa de tocá-la ou machucá-la resultará em sérias consequências. — Adverte Melissa.

— Por favor, evite ameaças, senhorita. No futuro, pode se arrepender por isso. Tenham um bom dia. — Ele responde, com irritação, enquanto se dirige à saída.

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