ENTRE O AMOR E O ÓDIO romance Capítulo 87

Resumo de Capítulo 87 - Deve ser suficiente para lembrá-la do seu lugar: ENTRE O AMOR E O ÓDIO

Resumo do capítulo Capítulo 87 - Deve ser suficiente para lembrá-la do seu lugar de ENTRE O AMOR E O ÓDIO

Neste capítulo de destaque do romance Contemporâneo ENTRE O AMOR E O ÓDIO, Tamires Coelho apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

A atmosfera na sala de reunião está densa. Alex se acomoda em seu lugar e delicadamente pousa um envelope sobre a mesa à sua frente, enquanto acompanha as conversas aleatórias dos presentes.

— Agora, passemos ao debate do próximo assunto. — Diz Olga, capturando a atenção de todos. — O que planeja fazer em relação à Sophia, Alex?

— Então, por que ainda insistem em um casamento? Sr. Deckert, eu já não tenho controle sobre a empresa, Bryan é o novo CEO. Por que não permite que Sophia case com ele? Sempre foi uma questão de negócios.

— Como se atreve, rapaz? Se desrespeitar minha filha novamente, ensinarei uma lição que você jamais esquecerá.

— Sejamos honestos aqui, somos uma família agora. Eu não amo Sophia e ela não me ama. Não entendo por que continuamos com isso. Por que você não assume a verdade, Sophia, para que eu possa me libertar desse assunto de uma vez por todas? Você já me trouxe tantos problemas.

— Alex, você está se tornando insolente. Perdeu tudo o que tinha e ainda mantém essa arrogância. Não lhe ensinamos nada? Por que continua nos envergonhando? — Indaga Olga.

— Não perdi absolutamente nada, vocês me fizeram um grande favor tirando esse fardo de cima de mim. — Diz ele com um sorriso irônico, encarando sua avó. — Não vou me casar com Sophia, esta é minha última palavra. Por favor, parem de me incomodar e de tentar forçar algo que nunca acontecerá. Sophia é uma hipócrita. Chega disso. Use a sua voz para algo útil, Sophia, e diga logo a verdade.

— Alex, pare com isso! Por favor, estou grávida, não me magoe mais. — Responde, deixando as lágrimas escorrerem.

— Custa acreditar na tolice de vocês! Fico me perguntando até quando manterão essa farsa e como pretendem sustentá-la. Sei que esse filho não é meu, Sophia, e você me decepciona por aceitar algo tão absurdo. Você é uma hipócrita, assim como todos que colaboraram com você nessa mentira.

— Alex, pare com isso agora. — Ordena Nicolas, batendo as mãos na mesa ao ver o choro constante dela. — Sophia não pode se estressar. Proponho dermos uma pausa para acalmar os ânimos.

— O senhor sabe o que faz, mas minha resposta continuará a mesma. — Conclui Alex. Ele se levanta e vai até a janela, frustrado com toda aquela situação. Pega o celular e envia uma mensagem para Rebecca.

“Eu irei ao jantar com você, se ainda quiser minha companhia.” – Rebecca sorri ao ler a mensagem.

— Rebecca, estão esperando por você na sala de reunião para servir café a eles.

— Certo, estou indo até lá, obrigada, Srta. Morello. — Responde, colocando o celular de lado.

— Rebecca, lembre-se, entre com a cabeça baixa, atenda aos pedidos deles e saia da sala de reunião sem fazer barulho.

— Pode deixar, farei isso. — Responde, dirigindo-se à sala de reunião. Ela se aproxima e bate na porta.

— Pode entrar. — Diz Nicolas.

— Senhorita, parece que não conseguiu se livrar de mim. — Diz Bryan, chamando a atenção dela. — Agora sou o novo CEO do grupo, e você trabalhará para mim de qualquer maneira. Vamos ao Pub Shaw novamente, desta vez para comemorar. — Rebecca sorri timidamente e volta sua atenção para a mesa de café.

— Por favor, senhorita, traga-me um copo de água, preciso me acalmar. — Solicita Sophia.

Alex permanece olhando a paisagem lá fora, ouvindo as conversas das pessoas atrás de si, tentando ignorar tudo aquilo. Ele olha para o celular, aguardando uma resposta dela.

— Traga também um copo de água para mim, por favor, senhorita. — Pede Ana.

Rebecca prepara a bandeja com duas taças e duas garrafas de água e se aproxima primeiro de Sophia, servindo-a com gentileza.

— Senhorita, que bela réplica do anel você tem. — Observa o anel no dedo de Rebecca com desdém. — Eu adoraria ter o verdadeiro, mas alguma outra sortuda o ganhou. — Conclui Sophia, pois uma simples secretária não teria condições de possuir um anel tão luxuoso.

— Não é uma réplica, senhorita, é o verdadeiro. Ganhei do meu marido, com a coleção completa, o Sr. Walsh nos entregou no dia do nosso casamento. — Responde Rebecca, com simpatia.

— Mas que porra está acontecendo? — Questiona Alex, virando-se ao ouvir a voz dela. — O que você está fazendo aqui, Rebecca? — Pergunta, observando-a. Rebecca fica assustada e deixa a bandeja cair no chão, fazendo com que a taça se quebre com um barulho ensurdecedor, devido ao silêncio que reina naquele momento. — E então, Rebecca, estou aguardando uma resposta. O que faz aqui? — Continua Alex, olhando-a fixamente. Rebecca olha ao redor, e começa a se movimentar para sair da sala de reunião. — Nem pense nisso e me responda à droga da pergunta. O que está fazendo aqui? Não me faça perguntar de novo. — Adverte Alex, impaciente.

— Estou apenas cumprindo o meu trabalho. — Responde com a voz trêmula, deixando claro seu nervosismo. — O que você faz aqui?

— O que está acontecendo aqui? Como você conhece essa mulher, Alex? — Indaga Olga, observando a situação com interesse.

— Alex, por favor, deixe-a ir, proponho resolvermos isso. — Sophia coloca a mão sobre a barriga enquanto fala.

— Não se envolva nisso, Sophia. Vá para a sala de reunião.

— Mas, Alex…

— Eu disse para você ir para a sala de reunião, caramba! — Ele grita, assustando-a, enquanto Olga se aproxima. — E nem pense nisso, Sra. Shaw, vá para a sala de reunião com ela. Irei em breve.

— Não grite, Alex, ela está grávida. Que tipo de homem você é? Eu te odeio, poderia te matar, seu patife. Enganou-a, enganou a mim. Me deixe ir agora, solte-me, por favor.

— Foda-se! Não dou a mínima para isso, nem mesmo para você, Rebecca. Consigo lidar facilmente com seus ataques. Escute bem, você não vai mais trabalhar neste grupo, voltará comigo para aquela sala e parará de me causar problemas, entendeu?

— Eu não vou a lugar algum com você.

— Então terei que te arrastar. — Afirma, puxando-a para dentro da sala de reunião e fechando a porta atrás de si. — Sente-se, Rebecca. — Ela permanece de pé. Alex passa a mão pelos cabelos e solta um leve suspiro. Seu olhar se torna sombrio enquanto a observa. — Pare de me desafiar, Rebecca, isso só vai piorar as coisas para você. Hoje não é o dia para você se fazer de estúpida comigo, estou sem paciência. Sente-se na maldita cadeira agora, estou mandando.

Rebecca se assusta com o vazio no olhar dele e com o tom de voz autoritário, então ela se senta, sentindo os olhares de todos ali presentes.

— Como você pode fazer isso comigo, Alex? — Questiona Sophia, com lágrimas nos olhos. — Você não se importa nem com o seu próprio filho. — Alex a encara, suspira para manter o controle e caminha até a janela, ficando de costas para todos, tentando acalmar seus ânimos.

— Vou te matar, seu desgraçado, eu juro que vou. — Carlos exclama, avançando na direção dele.

— Mantenha a calma, vamos resolver isso como adultos. — Luiz diz, segurando-o.

O clima na sala está tenso, o choro de Sophia ecoa pelo ambiente, enquanto Rebecca mantém a cabeça baixa, evitando os olhares de todos.

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