ENTRE O AMOR E O ÓDIO romance Capítulo 94

Alex entra no salão e imediatamente percebe todos os olhares da mesa voltados para ele. Rapidamente intercepta um garçom com uma bandeja de bebidas e toma três doses de uísque.

— Sr. Baker, que prazer tê-lo aqui. Tenho certeza de que você irá apreciar esta noite. — Antônio cumprimenta-o com um sorriso simpático.

— Peço desculpas pelo meu comportamento. — Alex faz um gesto em direção às bebidas. — Mas receio, que só conseguirei suportar vocês se estiver embriagado. — Rebecca não consegue evitar um sorriso ao ouvir sua resposta.

— Jovem Alex ainda mantém sua simpatia característica. Eu pensei que os acontecimentos desta semana talvez o tivessem ensinado a ser mais humilde e menos arrogante.

— Parece que ainda não me acostumei. E onde está o Sr. Shaw? Ele não veio para prestigiar vocês?

— Ele tinha um compromisso, mas com certeza, em outra ocasião, ele fará questão de participar.

— Boa noite, pessoal. — Alex saúda a mesa com um olhar perspicaz. — Não preciso dizer o quão deslumbrantes todas vocês estão. A beleza é realmente uma marca registrada dessas famílias. — Sabrina sorri satisfeita com o elogio. — Srta. Jenkins, você continua sendo a mais linda de todas. — Ele se aproxima, parando atrás da cadeira de Henrique e olhando fixamente para Rebecca. — O Sr. Walsh está certo, ele cria joias raras para mulheres excepcionais. Lembre-me de agradecê-lo mais tarde. Sr. Fritz, muito obrigado por cuidar dela por mim. Permita-me acompanhá-la pelo resto da noite.

— Claro, Sr. Baker. Boa noite! — Henrique se levanta e deixa o lugar, permitindo que Alex se sente ao lado de Rebecca e a beije, surpreendendo a todos na mesa.

— Você está deslumbrante, querida.

— Alex, você vai precisar me compensar por isso, está bem? Eu te disse para não se atrasar. Você me causou muitos problemas.

— Me perdoe, querida. Só me diga o que deseja, e eu lhe darei.

— O que diabos está acontecendo aqui? — Pergunta Antônio, confuso.

— O senhor pode esperar um minuto, titio? Preciso entregar algo ao meu marido. — Ela pega-o pela mão e se afasta, enquanto escutam os burburinhos. — Você demorou, Sr. Baker, mas tem razão, foi divertido. — Diz, entrando no escritório e fechando a porta.

— Você está lindíssima. — Ele se aproxima e a beija. — Que tal aproveitarmos este lugar? Enquanto eles debatem sobre nós.

— Alex, pare com isso, comporte-se. — Diz ela, empurrando-o suavemente. — A propósito… — Ela levanta seu vestido, retira a calcinha e entrega a ele. — Aqui está, como prometido.

— Você está brincando, não está? — Ele a levanta no colo e a coloca sobre a mesa. — Você não vai sair daqui tão rapidamente. — Diz, com um sorriso sugestivo, deslizando as mãos por suas coxas e beijando-a intensamente.

— Alex, pare com isso. — Sussurra ofegante, dando um salto da mesa ao escutar a porta se abrir.

— Rebecca, que brincadeira é essa? — Questiona Antônio, entrando no escritório.

— Qual brincadeira o senhor está se referindo? — Questiona Alex, com sarcasmo.

— Rebecca, nos deixe sozinhos, quero conversar com esse homem. — Rebecca observa Alex, que sorri gentilmente para ela.

— Tudo bem. — Ela lhe dá um leve beijo nos lábios e se retira da sala.

— Quer me explicar? — Questiona, com evidente irritação.

— Não tenho nada para explicar. Vim apenas verificar o tipo de mulher que ela é, não foi o que me pediu? De qualquer forma, o senhor acabou de me interromper. — Alex provoca. — Vamos jantar em paz, hoje é um dia de comemoração. — Conclui, saindo da sala e deixando Antônio sozinho, visivelmente irritado.

— Eu vou matar esses dois. — Resmunga, cheio de raiva.

— Você é muito safada, Rebecca, vai me enlouquecer ainda. — Diz Alex, sussurrando em seu ouvido enquanto se acomoda ao seu lado.

— Alex, me diga, valeu a pena perder tudo por uma mulher? — Questiona Magno, observando os dois.

— Basta olhar para ela, Sr. Magno, para ter certeza que sim. Rebecca é uma mulher incrível. A propósito, senhor Antônio. — Diz, voltando sua atenção para ele, que acaba de se sentar. — Receio que minha família não gostou de Rebecca, então você deve contar a eles quem ela é. Não deixe o Sr. Shaw descobrir sozinho. O vovô não gosta de ser enganado.

— Quando isso aconteceu? — Questiona Antônio, visivelmente alterado.

— No mesmo dia da nossa conversa em Seattle. Juro que estou tentando entender que idiotice foi essa de acharem que ela estava casada com um homem mais velho. Sério, quer me explicar? — Alex questiona, com deboche. — Eu tenho dificuldade em aceitar a burrice de vocês!

— Pelo amor de Deus! Pare com essa palhaçada. — Diz Antônio, batendo as mãos na mesa.

— Rebecca, sua mãe deve estar morrendo de vergonha de você nesse momento, você se vendeu para esse rapaz.

— Sra. O'Donnell, olhe para ela, acha mesmo que eu poderia pagar por ela? O valor dela é imensurável. Por isso ela se tornou minha esposa, não existe mulher mais perfeita que Rebecca. — Rebecca sorri para ele, feliz com as palavras dele.

— Vocês dois são patéticos. Caia na real, prima. Esse homem não tem poder nenhum. Ele apenas ameaçava a todos com o sobrenome da família. E agora nem isso ele tem. Todo o teu luxo acabará em breve. E você tem a audácia de fazer esse teatro? De vir até aqui e sentar-se conosco, enquanto esse imbecil se sente no direito de nos desrespeitar. Quando você vender essas suas joias, Peter terá o prazer de comprá-las para mim.

— Srta. Halgrave, você e sua inveja habitual. Essas joias só pertencem a ela. Qualquer uma das coleções de Walsh que for única vão sempre pertencer à Rebecca. Mas, se quiser, posso pedir para ele te mandar algo das coleções tradicionais. Ainda assim, é mais do que você merece.

— Não se atreva a ofendê-la, peça desculpas a ela agora, antes que eu te mate. — Ordena Peter.

— Quero ver você tentar. — Desafia Alex, com um sorriso sarcástico.

— Peter, está tudo bem, filho. Tudo que ele tem é sarcasmo, foi só o que sobrou. Lembre-se, você está no poder.

— Você tem razão, papai. A propósito, Alex, as salas VIPs do pub Shaw são ótimas mesmo, é uma pena que você não pode mais entrar, não é?

— Eu te disse, elas são o máximo. Costumava ser meu pub preferido, exatamente por causa daquelas salas. Mas eu posso entrar, Peter, só não darei o meu dinheiro para eles. Talvez eu compre o pub no futuro, e você sabe o que irá acontecer, não é?

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