Entre quatro paredes(Completo) romance Capítulo 56

— Alice Cooper, eu te amo. — Ele diz entre o beijo.

Voltamos a nos beijar, ele para novamente e sorrir.

— Quero viver com você o resto dos meus dias. — Ele fala novamente pausadamente.

Ele olha para mim buscando minha resposta.

— Dante... — falo apaixonada.

Um sorriso sai de minha boca como mel, a água escorria por todo meu corpo que se arrepiava constantemente, mas que logo se aqueceu.

— Você nem imagina o tanto que eu esperei essas palavras. — Abraço ele forte.

Um abraço esperado por mim durante anos, e palavras que resolveram todas as lágrimas em passe de mágica. Ficamos lá, paralisados um com outro, até o Dante se aproximar da minha boca e depositar um beijo suave em meus lábios. Correu para meu pescoço e logo em seguida para meu ombro.

— Quero beijar cada pedaço frágil seu. — Ele sussurra. — Quero você completamente.

Volta a me beijar de uma forma romântica, não era como das últimas vezes, era calmo e suave, ao mesmo tempo tranquilizante.

Ele me põe em seu colo e me coloca sentava no capô do carro. Eu já nem me importava com a chuva doendo em minha pele.

— Vem... — ele segura minha mão e nós vamos para o carro.

Lá dentro, no banco de trás, eu sento em seu colo. Dante beijou meu pescoço e começou a subir minha blusa, logo me vi apenas de sutiã. Ele baixa uma alça de cada vez do meu sutiã, deposita beijos leves no meu ombro antes de tirar meu sutiã por completo. Ele fica admirando meus seios antes de beijar cada um me causando arrepios.

Eu não conseguia lembrar de quantas vezes senti saudades do seu corpo.

Tiro sua camisa e eu admiro aquele peitoral que desejava ver há tanto tempo. Minha saia conseguia facilitar nossos movimentos dentro daquele carro apertado. Tiro o cinto dele e por fim abaixo o zíper, ele já estava duro feito pedra.

— Esperou muito por isso? — Ele indaga.

— Você nem imagina... — minha voz saiu falhada.

Ele me preencheu completamente, arrancando gemidos roucos de minha garganta. Segurei em cabelos negros e ele esperou para que eu me acalmasse e depois voltou a me penetrar gentilmente. Não era o Dante naquela pessoa, era como se ele fosse alguém completamente diferente.

Nossos gemidos ficaram em uníssono quando passei a sentar com mais força, causando uma onda de calor.

Os vidros do carro estavam todos embaçados, e a chuva não se cessava, os trovões se completavam com os gemidos roucos do Dante que a cada estante eram liberados.

Tudo se intensificou quando ele sugou meus seios com sua boca morna e macia, sua língua fazia festa em meu seio esquerdo, o direito era coberto por sua mão.

Tempo depois estamos exaustos, ele saiu de dentro de mim, deu um beijo na minha testa e dormimos juntos.

Fazia anos que eu não me sentia completamente satisfeita, me intrigava o fato do Dante de agora não chegar nem perto do de quatro anos atrás.

Ele me conquistou novamente.

Mas agora eu me perguntava se era boa para ele, me tornei um amontoado de mentiras.

Nós vemos o sol nascer do porta-malas do carro, eu estava deitada em seu peito enquanto ele fazia movimentos em meu ombro com a ponta dos dedos.

— Eu me imaginei com você incontáveis vezes. — Sussurro e deposito um beijo no braço dele que estava ao redor do meu pescoço.

— Acho que eu pensei mais.

— Tenho medo do que vai acontecer agora.

— Não pense nisso, temos o resto do fim de semana para você dizer ao Guilherme que vai se casar comigo.

Solto um sorriso nasal.Olho para o vidro do carro, parecia que estava esquecendo alguma coisa.

— Eu estou esquecendo algo, mas não consigo lembrar... — digo receosa.

Dante olha para mim e faz uma cara pensativa.

— O casamento! — Coloco uma das minhas mãos na cabeça.

Dante tenta ligar o carro, mas é apenas uma tentativa frustrada.

— Anne vai me matar! — Começo a me desesperar.

— Esse caro não vai funcionar tão cedo. — Dante resmunga.

Ouvimos o barulho de um carro vindo cada vez mais perto, tentamos parar mas o homem nos ignorou.

Logo ouvimos o barulho de outro carro, era uma caminhonete, fizemos um sinal e logo o carro parou, o motorista era um homem com aparência de 60 anos, com sua esposa ao seu lado.

— Bom dia, podem nos dar uma carona? — Pergunto docemente.

— Claro, subam. — Ele fala.

Pego o buquê da Anne e entramos no carro e eu sorri para o homem que logo deu partida.

Dante estava sem camisa, eu vestia a camisa dele. O casal nos olhava como se fôssemos malucos.

— O que aconteceu com o carro de vocês? — A mulher pergunta.

— Ele parou de funcionar a noite, tivemos que dormir no carro. — Dante fala.

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