Ver ele sem camisa ascendeu algo em mim que a tempos estava dormindo em sono profundo.
—Amanhã nós continuamos. Falo ajudando ele levantar.
O cheiro amadeirado do seu perfume me faz pensar besteira que a tempos não penso, nosso olhar se cruza por alguns segundo.
—Obrigado. Ele fala se afastando.
—Até amanhã. Falo pegando minha bolsa que estava na poltrona.
—Tchau. Léo fala com o sorriso de sempre.
Cristian não responde, o clima ficou bem ruim depois do que falei para ele, eu não posso me deixar levar por ele, não vou ser mais uma sua lista, apesar de eu me lembrar o que as meninas falou no salão, sei que ele foi traído, disso eu entendo bem, mas não justifica a forma como ele me tratou.
Pego o carro e vou buscar o Taylor, ele está me esperando na frente da escola acompanhando da Ana.
—Oi Ana, oi filho, está esperando seu pai?
Pergunto para a menina de cabelos loiros e olhos azul. Ela é muito linda, não posso dizer que parece só com o pai por que não conheço a mãe dela.
—Meu pai se atrasou, ele ligou para a professora e disse que teve uma cirurgia de emergência, o Taylor disse que eu posso ir para a casa de vocês. Ela fala apreensiva.
—Ela pode mamãe?
Taylor pergunta.
—Claro que sim, vamos?
Eles entram no carro e dou partida no carro.
—O que acha de nós passar no supermercado, iremos fazer compras e depois fazer algo bem gostoso para nós almoçar. Pergunto e ela começar a gritar de felicidade, peço que não façam tanto barulho por que dentro do carro não tem como o som sair.
Fizemos as compras, compramos de tudo para poder abastecer a dispensa.
—Bolo de chocolate com pedacinho de morango. Taylor fala
—Torta de morango com cobertura de chocolate. Ana fala sorrindo.
—Primeiro um arroz com feijão e depois a sobremesa. Falo olhando para eles por o retrovisor.
E assim fizemos, fiz o almoço, arroz feijão e bife, uma salada e um suco natural. As crianças comeu bem, durante a tarde nos fizemos o bolo que Taylor falou, e depois a torta que a Ana queria, cada um comeu um pouco de cada sobremesa.
A campanhia toca e eu deixo eles na cozinha e vou atender a porta.
—Olá. Ricardo fala com um sorriso no rosto.
—Oi, entra por favor. Ele entra e olha para a cozinha onde está as crianças.
—Estávamos comendo torta de morango. Falo indo para a cozinha, ele me acompanha.
—Papai. Ana grita indo até ele.
—Oi princesa, desculpe o papai não ter ido buscar você. Ricardo da um beijo no topo da cabeça da filha.
—Experimenta o bolo e a torta, as crianças disse que fica mais gostoso se comer uma colherada de cada um. Falo e ele olha para as sobremesa.
Ricardo faz o que as crianças disse, ele coloca um pouco de cada na boca.
—Realmente é uma delicia. Ele fala e as crianças festejam.
Ficamos os quatro jogando conversa fora, eles falaram como foi o dia na escola, Ana disse que por ela o pai dela sempre pode atrasar em ir buscar ela, por que assim ela vem para nossa casa.
—Obrigado Mia. Ricardo fala abrindo a porta para ir embora.
—Não à nada a agradecer, ela é um doce de menina. Ele sorrir e olha para a filha.
—Que tal nós sair amanhã anoite, eles vão gostar muito disso. Ricardo fala olhando para as crianças conversando.
—Acho que vai ser muito bom, e quando precisar pode ligar que pego ela na escola. Ricardo sorrir com seus dentes perfeitamente alinhados, eu me sinto bem na sua presença, bem melhor do que com o Cristian, mas eu não sinto a mesma coisa dentro de mim, como se dentro de mim tivesse um vulcão que a qualquer momento pode entrar em constante erupção, busco o cheiro de seu perfume, mas não sinto da mesma forma, aquele cheiro amadeirado que penetra minhas narinas.
—Está tudo bem?
Ele pergunta me encarando.
—Sim, está tudo bem. Sorrio sem graça.
—Vamos filha?
Ele pergunta para a menina que confirma com a cabeça.
—Amanhã as sete?
—Amanhã as sete!
Ricardo e Ana vão embora, Taylor está cada dia mais feliz com essa amizade, eu também estou gostando, mais tenho medo dele se machucar, achando que é uma coisa e acaba sendo outra.
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