Fórmula do Amor romance Capítulo 20

Lúcia entra no quarto e estou deitada perto do Cris.

—Lúcia por favor, pega uma compressa de água fria para mim colocar nele, não consegui sair. Falo e ela abre um pequeno sorriso.

—Pego sim. Ela sai do quarto cantarolando, será que a única pessoa que está desconfortável com essa situação sou eu?

Ouço o barulho da chuva, realmente veio o temporal que imaginei, consegui soltar a mão do Cris e desci da cama, ando devagar até até janela, puxo um pouco a cortina, o céu está bem escuro, sinal que ainda vem muita chuva pela frente.

(Lilia)

Liguei duas vezes para o Léo mais ele não atendeu, eu também não queria que tivesse acontecido, mais foi inevitável, talvez por falta de cuidado das duas partes.

—Lília nós vamos tomar uma cerveja, quer vim com a gente?

Estou em uma reunião de uma empresa na qual eu presto serviço de vez em quando, Rahul que é o chefe, ele tem uma rede de supermercados e as vezes venho revisar contratos de funcionários para ele, já conheço a maioria que trabalha aqui na empresa, alguns foi até eu mesma que indiquei, depois de ler os currículos claro, o chefe da empresa já me chamou para fazer parte da equipe, mais eu não quis, prefiro trabalhar da minha forma, com o tanto de carga horária que eu quero.

—Vamos sim, mais eu não estou podendo beber, estou fazendo o uso de medicamentos. Minto

—Então vamos em um restaurante, lá podemos beber umas cerveja e comer também. Jéssica fala.

Eu gosto de estar com eles, são ótimas pessoas.

—Não vão me convidar?

O Rahul pergunta se aproximando.

—Estávamos pensando em fazer isso agora. Nós sorrimos.

Fomos para o restaurante, Rahul insiste que eu vá com ele.

—Aceita jantar comigo qualquer dia?

Ele pergunta com um meio sorriso.

—Pode ser, que tal amanhã anoite, à e você que paga a conta. Ele solta uma gargalhada gostosa.

—Está ótimo para mim. Ele fala e continua olhando para a estrada.

Involuntariamente coloco a mão em minha barriga, Mia vai me matar, talvez depois que o bebê nascer. Sim eu estou grávida do Léo, mais ele não se importou muito com isso, ao ter rejeitado minhas ligações e não ter respondido minhas mensagens. Eu já tinha ficado com ele antes mesmo da vez que a Isa descobriu, então por as minhas contas estou com quatro semanas e meia, ainda não sei como contar para ela, até por que ela disse que achava ele uma boa pessoa.

Chegamos no restaurante, o almoço foi bom, a companhia estava muito boa, Mia ligou e pediu que eu fosse buscar o Taylor por que a rua de acesso único a rodovia estava interditado para ela passar e ir buscar ele, então como eu estava no centro pude buscar ele.

Taylor foi fazer as atividade e depois jogar videogame.

Ouvi a campanhia tocar, desço para atender e me surpreendo quando vejo o Léo, não esperava que ele viesse aqui depois de não me atender e nem responder minhas mensagens.

—O que faz aqui?

Pergunto enquanto ele está do lado de fora.

—Aqui está frio, pode deixar eu entrar?

—Não tem o que fazer aqui, então pode ir embora daí mesmo. Falo com raiva.

—Saia da minha casa, e não me procure nunca mais, se me ver na rua faça de conta que nunca me viu, e quando o meu filho nascer, nunca, está entendendo, nunca na sua vida se aproxime dele. Grito com raiva.

Léo sai da minha casa batendo a porta, me desabou em lágrimas, não consegui evitar, queria ser forte pelo meu bebê, queria poder dizer que em nenhum momento eu fui fraca, mais estou sendo.

Isso dói, dói até mais do que eu pensei, forte foi minha amiga que aguentou a barra e aguenta até hoje, agora me pergunto se não teria sido melhor que ter falado nada, ter guardado esse segredo para sempre comigo, até por que ele já acredita que o bebê seja dele.

(Mia)

Liguei para Lili ir buscar Tay na escola, fiquei muito preocupada quando anunciou no jornal que a rua de acesso único até a rodovia estava interditado por causa de um acidente, Cris está melhorando, a febre já está abaixando aos poucos, fiquei mais tranquila quando Lília me mandou mensagem dizendo que Taylor já estava em casa com ela.

Vejo ele acordando e me aproximo.

—Como está se sentindo?

Pergunto pondo a mão em sua testa.

—Vivo. Ele sorrir e fico olhando seu rosto, aquele sorriso que raramente eu vejo esconde muita dor, agora posso ver isso.

—Que bom, não iria suportar ficar sem sua chatice diária. Falo sem pensar.

O que eu estou fazendo? Eu não posso me deixar levar por ele, Cris não parece o tipo de cara que quer se relacionar com uma mulher que já tem filho, não que eu esteja me desvalorizando, mais ele é um rapaz novo, não vai querer ter que dividir uma namorada com um filho e trabalho.

—Obrigado por não ter me abandonado também. Ele fala e fecha os olhos novamente.

Como assim também?