Fórmula do Amor romance Capítulo 22

Eu beijei ela, puta merda, e se ela não quiser mais vim aqui, não foi impulso por que eu queria aquilo, e quando a gente quer uma coisa não tem essa de impulso.

Tomo um banho e vou para a academia, passo um bom tempo fazendo circuito, eu preciso pensar o que falar para ela amanhã.

—Cris, venha comer, você passou o resto da tarde aí. Lúcia fala parando na porta.

—Daqui a pouco eu vou, ainda não estou com fome. Falo e ela vem até onde estou.

—Eu vi. Paro o que estou fazendo e olho para ela.

—Viu o que?

—Vocês dois se beijando. Ela fala e fico sem graça.

—Ela não quer nada comigo. Falo.

—E você? Quer alguma coisa com ela?

É uma boa pergunta, ela tem um filho e eu não vejo problema algum nisso, eu tenho vontade de ter talvez dois ou três, ainda não achei a pessoa que possa realizar esse desejo, até pensei que Nicole seria essa mulher, mais me enganei.

—Eu não sei, meus sentimentos por ela está uma bagunça, talvez seja por causa da Nicole. Falo e ela revira os olhos.

—Não me fale o nome dessa mulher, ainda tenho vontade de dar umas boas palmadas nela. Sorrio

—Eu não sei, ela não parece sentir nada por mim, e eu não vou correr atrás dela. Eu tenho orgulho sim, não o que me deixe cego, mais o que me faça manter minha dignidade.

—Não deve pensar assim, talvez ela só tenha medo, assim como você, ela pode já ter sido machucada no passado, o medo muitas vezes torna as pessoas mais fechadas, ao amor, amizade, e confiança, independente de quem seja, orgulho não te leva a lugar algum. Lúcia como sempre me dando os melhores conselhos.

—Talvez possa ser isso. Falo

—Ela ficou aqui até sua febre baixar, não duvide de uma pessoa que cuidar de você do jeito que ela cuidou, Mia tem mais a oferecer do que imagina. Lúcia levanta e passa a mão na minha cabeça.

Estava cansado de ficar em casa, depois do acidente só saí para ir no hospital e no fórum o dia da audiência contra o Josué.

Tomo um banho, janto e falo para Lúcia que vou sair, estou mancando, talvez minha perna nem volte ao normal. Entro no carro e dou partida, me deu vontade de ir no shopping, faz um tempo que não vou, ver pessoas, acho que será bom para mim.

Deixo o carro no estacionamento e adentro o local, como sempre cheio de pessoas, transitando de um lado para o outro.

Compro algumas coisas para Lúcia, outras para mim, por fim compro algo para comer e me sento em uma das mesas disponíveis.

—Olha se não é meu amigão. Sei bem de quem é essa voz, o cara cheio de tatuagem senta de frente para mim, usando óculos escuro e um boné.

—Achei que a polícia vivia vinte e quatro horas na sua cola. Falo e depois mordo meu x-tudo.

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