Fórmula do Amor romance Capítulo 50

—Mamãe está demorando. Taylor fala olhando para o relógio na parede.

—Verdade Tay, ela disse que a prova terminaria as cinco, e já passa das seis. Olho no celular e não tem nenhuma ligação dela.

—Será que aconteceu alguma coisa?

—Não, ela com certeza está bem, talvez pode ter demorado mais do que o previsto. Tento acalmá-lo, percebi que ele estava realmente preocupado com a mãe.

Pego meu celular e disco o número dela, cai na caixa postal. Pouco tempo depois um número desconhecido aparece na tela do meu celular.

—Alô.

—Muito corajoso da sua parte ir adiante com isso.

—Maicon, onde ela está?

—Está comigo, e para falar a verdade eu não sei se vou devolver ela.

Me afasto do Taylor que está jogando no celular.

—O que você quer?

—Agora quer negociar? A poucos dias atrás me lembro de ter dito que me queria bem longe.

—Fala logo porra.

—Calma nervosinho.

—Está brincando comigo?

—Não, mais você está, eu quero as provas hoje, e quero minha tia também, uma pela outra, achou mesmo que poderia proteger ela para sempre, você é fraco Cris, e eu sei suas fraquezas, amar é sua fraqueza.

—Eu vou te matar seu desgraçado.

—Poupe suas ameaças, eu sou o dono dessa porra, eu tenho homens por todo lugar, você é apenas um piloto de merda que entrou no caminho da pessoa errada.

—Eu quero falar com ela.

—Não está no direito de exigir nada, traga minha tia e os papéis na entrada do morro, que eu devolvo a garota, e não invente nenhuma gracinha, ou ela morre.

Ele desliga o celular e a única coisa que posso fazer é xingar ele, tento pensar em algo que eu possa fazer, o Léo está na clínica ainda, eu não posso levar polícia, o que eu faço? E se...

Taylor interrompe meus pensamentos.

—Aconteceu alguma coisa Cris?

Taylor pergunta atrás de mim.

—Não, está tudo bem, Tay você tem o número do seu tio aquele irmão da sua mãe?

—Do tio Henry? Tenho sim. Ele me entrega a agenda onde tem o número do irmão dela.

—Alô.

Me abaixo ficando de sua altura.

—Ela está bem, só teve um pequeno problema com o carro, eu vou buscar ela tá bom, nem que para isso eu de minha vida. Trago ele até meus braços e lhe dou um forte abraço.

—Cris o que está acontecendo?

Lúcia pergunta se aproximando de mim.

—Nada que deva se preocupar, não saia daqui e não deixe ninguém entrar, entendeu Lúcia?

Ela confirma com a cabeça e eu vou até meu quarto, tiro um pouco o tapete e abro um pequeno esconderijo onde tem uma pistola, eu não planejei ter que pegar ela nem tão cedo, paguei um curso de tiro ao alvo e tenho porte de armas, pretendo continuar sem usar ela, mais se for preciso eu não penso duas vezes, para trazer a mulher que eu amo de volta sam e salva eu dou a minha própria vida se preciso for.

Desço as escadas rapidamente, Lúcia já não está mais na sala com o Taylor, saio da minha casa w vou até onde está o caminhão parado.

—Está tudo certo?

—Sim, acho melhor ir no seu carro, sua garota vai voltar com vida, só não prometo que quem fez isso ficará com a dele. Um dos capangas do Lk fala sério.

Luka mais conhecido como Lk tem um histórico nada bom, mais de uma coisa eu sei, ele odeia o MD, e tenho quase certeza que ele só topou isso para eliminar o inimigo.

—Nós vamos cercar o morro enquanto você vai até ele, com certeza sua garota não irá com ele, nós conhecemos bem a mente dele, não se arriscaria levar ela para o encontro.

Eu providenciei tudo, já anexei a pasta onde contem tudo incriminado ele por a morte do Gael que era filho da Lúcia.

—Encontro você lá, e tragam ela com vida.