Chego na entrada do morro, logo um dos meninos que fica na entrada se aproxima de mim.
—Ele está te esperando lá no escritório, trouxe as encomendas?
—Não precisa me acompanhar por que eu sei o caminho. Falo dando partida no carro, chego perto do beco onde fica o lugar de vendas de drogas, desço do carro e começo a caminhar, a arma está na minha cintura, me aproximo devagar, tem dois rapaz na porta, qual é o problema desses traficantes de colocar meninos para trabalhar, isso aqui é uma zona de guerra, a qualquer momento a polícia invade esses lugares e eles são os primeiros a morrer.
—O chefe está te esperando. Um deles vem até mim
—E eu estou aqui. Por uma parte talvez seja bom ter esses moleques trabalhando aqui se achando machão por que eles se quer me revistaram.
—Ele está aqui. O menino me empurra para dentro da sala.
—Olha se não é meu amigo de infância. MD fala pondo os dois pés encima da mesa.
—Trouxe o que pediu. Jogo a pasta encima da mesa dele.
—Minha tia não está aqui dentro. Ele diz sarcástico.
—Não, não está, ela está em um lugar bem seguro e longe de você. Falo olhando sério para ele.
—Você está achando que eu não tenho coragem de matar aquela garota não é mesmo, acha que eu estou brincando? Eu quero a Lúcia aqui. Me aproximo devagar dele, por um minuto ele perde a postura de machão.
—Ela não virá aqui, se quiser as provas é isso que tenho para te oferecer e se não quiser, vá se foder e traga a minha garota aqui. Falo batendo a mão na mesa.
—Quem você pensa que é, ta achando que está cercado por os seus seguranças para da uma de grandão aqui comigo?
—Eu sou o cara que cuida da sua tia, que deu tudo que você nunca teve coragem de dar, pelo contrário, você tirou, tirou a vida do único filho dela. Grito com raiva.
—Sério, é isso que você pensa?
—Penso não, eu sei. Falo entre dentes.
—Você quer saber a verdade Cristian, Lúcia não é minha tia, ela é minha mãe, e sabe o que ela fez comigo? Me deixou jogado como um cachorro sem dono. Ele fala com raiva.
—Está mentindo, ela nunca faria isso. Digo lembrando de como ela me acolheu.
—Sim, ela fez isso, e depois disse para você que eu era um sobrinho dela, eu não aguentei, aquilo foi me enchendo, eu pensava comigo sabe, por que que cria aquele menino e não me criou? Eu cresci revoltado com tudo. Nego com a cabeça.
—Não, está mentindo, você quer que eu diga onde ela está, você quer fazer mal a ela e está me falando isso. Eu não acredito que ele seja mesmo filho dela, Lúcia teria me dito algo.
—Ela irá morrer com esse remorso, e mais uma vez eu vou tirar a vida do filho preferido dela. Ele sorrir sarcástico. —Mais eu vou levar você para ver sua garota antes, leva ele Gaspar. Um dos seus capangas me puxa pelo braço, ele me empurra para fora e MD vem junto.
Sem eles perceber aperto um botão em meu celular, isso emite o sinal vermelho para eles, que significa que eles podem avançar com o plano.
—Seu namorado até tentou te salvar, mais ele não conseguiu. MD fala me empurra para o quarto onde Mia está.
—Cris...
—Você esta bem?
Pergunto sem me aproximar.
—Sim, e você?
Confirmo com a cabeça que sim. Me viro ficando de frente para ele.
—Se Lúcia fez isso mesmo que você disse, ela teve os motivos, talvez os certos ou os errado, mais não pode culpar ela o resto da vida, vó e já tirou a coisa mais importante da vida dela, e não sente remorsos por isso, viva sua vida e deixe ela em paz, fazer qualquer coisa com a Mia ou comigo não vai mudar o que aconteceu com você. Falo olhando para ele.
—Ela fez por os motivos errado, nunca se deve abandonar um filho. Ele fala e saca a arma para mim.
—Não, deixa ele ir. Mia protesta.
—Calma meu amor, eu estou bem. Tento acalmar ela.
—Você acha que eu não tenho coragem de atirar?
Ele grita e dá um tiro para cima. O som da tiros do lado de fora do lugar já pode ser ouvido.
—Que porra é essa Gaspar?
—Parece que o morro está sendo invadido patrão. Ele fala olhando por a brecha da porta.
—Foi você né?
—Eu não fiz nada, vim apenas buscar minha mulher. Falo e ele da uma risada sarcástica.
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