—Já pode ir para casa. O médico fala com alguns papéis na mão
—Graças a Deus, não estava mais aguentando ficar aqui. Falo e Léo sorrir
—Mais daqui a trinta dias você vai voltar, vamos fazer uma avaliação, se estiver tudo normal talvez poderemos tirar o gesso, se não estiver colando o osso nos teremos que colocar novamente o gesso e tirar depois dos sessenta dias. Ele fala me entregando alguns papéis.
—Obrigada doutor. Lúcia fala
—Se cuida. Ele fala e sai do quarto
—Então vamos né? Léo pega uma cadeira de rodas e me ajuda a ir para ela, sento ainda contrariado, Lúcia está carregando minha mochila.
Mesmo Nicole falando tudo aquilo para mim eu ainda sinto falta dela, eu queria que ela estivesse aqui.
—Que cara é essa mano, você finalmente está indo para casa. Léo fala animado
—Eu estou animado, he. Falo fazendo uma falsa cara de animação
—Nossa mano, eu esperava mais. Ele fala fazendo cara de chateado.
Finalmente chegamos em casa, adaptaram um quarto para mim, fica na biblioteca, Minha cama e uma TV, ao lado colocaram um frigobar, e o ar condicionado.
—Esta como você quer filho? Lúcia pergunta depois de Léo me colocar na cama.
—Na verdade eu queria andar sozinho, e ir para meu quarto, mais não tenho outra opção. Falo tentando me ajeitar na cama, estou com duas costelas fraturados, tudo dói.
—Eu vou preparar algo para vocês comer e já volto. Lúcia fala saindo do quarto.
—Cara não fala assim, ela está do seu lado, e você só sabe dar mal resposta seu cuzão. Léo fala e sai do quarto, pego meu celular e fico olhando as redes sociais, vejo uma foto dela, na legenda tem a localização, ela está na boate do Carlos seu ex namorado.
—Filha da outra desgraçada. Jogo meu celular na parede fazendo o mesmo se quebrar, pego também a jarra de água que está perto de mim e também jogo na parede, pego o copo e faço o mesmo.
Lúcia não aprece e nem o Léo, eles devem saber que não quero conversa agora.
Tento dormir, mas é em vão, fico apenas pensando, tentando entender o que eu fiz de tão errado para ela fazer isso comigo? Fico apenas olhando para o teto, ouço Lúcia falar com alguém e fico de olho na porta.
O pai dela passa por a porta com uma cara nada boa.
—Que história é essa de acusar minha filha de roubo, você sabe quem eu sou e que eu tenho para dizer que ela lê roubou. Ele fala apontando o dedo para mim
—Que história é essa? Pergunto tão confuso quanto Lúcia que apenas olha para o homem.
—Agora está se fazendo de desentendido, minha filha foi acusada de roubo, ela foi acusada de roubar seu cartão e ter feito compras absurdas com ele. Ele fala com raiva
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