Improvável CAPÍTULO 18

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|KAYRA|

-Isso foi apenas a prévia ou é tudo o que pode fazer, bonitão?

Eu o provoco com uma risada maldosa, ao que ele dá um leve beliscão em minha bunda, que me faz pular com o atrito implicante ao mesmo tempo em que atiça ainda mais o fogo que corre em minhas nesse momento.

-Eu irei mostra-la o que eu sou capaz de fazer, minha senhora. Garanto que você é quem não conseguirá permanecer sobre os próprios pés por muito tempo.

O loiro pisca um dos olhos azuis de modo esnobe, me colocando de volta no chão e arruma as roupas outra vez no corpo como se estivesse se preparando para sair.

Como assim? Mas o que ele está fazendo? Onde ele pensa que vai? Esse loiro filho da mãe não vai me largar na mão justamente agora ou vai? É o que me pergunto internamente, ponderando se o cara é louco ou apenas um bastardo que ficou ofendido com uma simples brincadeira.

-O que foi?

-Você não irá se recompor? Tem certeza mesmo de que quer sair assim, nesse estado?

Ele aponta para o tecido do vestido que está emaranhado acima dos meus quadris, e emite uma leve risadinha enquanto observa nosso reflexo através do espelho.

-Olha, por mim não tem muito problema se quiser continuar desse jeito, é a sua escolha, mas... tenho certeza que as pessoas irão estranhar um pouco esse seu estilo um tanto ousado quando nos virem lá fora.

Seu comentário irônico reafirma minhas suspeitas de que realmente sairemos daqui, mas para onde? Eu me pergunto ao abaixar o vestido para o comprimento das coxas, e o ajeito no lugar da melhor forma possível para parecer mais apresentável a vista de todos. É claro que está bem óbvio o que andamos fazendo aqui dentro se alguém observar mais atentamente o estado amassado da minha roupa.

Mas quem liga para isso? Pois eu não.

-E para onde o bonitão pretende me levar?

Eu questiono curiosa quando nós dois deixamos o banheiro e em seguida o local do evento. Estamos no estacionamento, do lado externo, caminhando rumo a um carro moderno, escuro, mas bem discreto, o qual ele destrava o alarme ainda de longe.

-Para algo confortável que fica aqui por perto, a apenas alguns minutos de distância.

responde surpreendendo-me contra a porta do veículo, e me rouba um rápido beijo antes de abri-la atrás de mim para que eu entre. Eu não digo nada, estou relaxada demais e tranquila em meu próprio mundo de silêncio, enquanto ele manobra para deixar o estacionamento, e logo ganha velocidade nas ruas asfaltadas e quase desérticas, a essa hora em tal região, uma das mais nobres e caras da

Leva somente alguns minutos como havia prometido, para chegarmos em frente a uma casa elegante, com enormes muros e um sistema de vigilância de última geração que me impressiona, e faz brotar uma dúvida momentânea em minha cabeça. Quem esse cara é e o que ele faz da vida para aparentar ter tanto dinheiro?

Bom, desde que ele não seja mafioso ou nenhum outro tipo de bandido, então para mim não faz a menor diferença, visto que eu só desejo usufruir de seu corpo por essa noite e nunca mais vê-lo na minha vida novamente. Então dane-se tudo! Eu só quero curtir esse momento.

Mal entramos no quarto e eu já vou retirando meu vestido pela cabeça com bastante pressa e a calcinha também some no mesmo instante. Nem tenho tempo de fazer qualquer outra coisa em seguida, pois logo o loiro me empurra contra a parede e eu vou sem oferecer resistência alguma.

O choque do calor do meu rosto contra a parede fria causa um contraste excitante dentro de mim que me deixa na expectativa. Mas isso não é nada comparado com a sensação do loiro entrando lentamente, centímetro por centímetro até me preencher por completo e não haver mais espaço para suporta-lo, e seus dedos da mão esquerda acompanha-lo atingindo meu centro de prazer com a precisão e firmeza perfeitas.

Então eu me torno como uma massinha de modelar em seu domínio, enquanto permito que ele me possua contra a parede fria com seu corpo quente, grande e volumoso. Eu mordo o lábio inferior para tentar conter um gemido, mas a tarefa se torna quase impossível no instante em seus dedos aprofundam ainda mais no meu ponto sensível e latente, ao mesmo tempo em que ele entra com tudo em mim, sem parar, intenso e acelerado.

que estou quase chegando ao limite de novo, bem na beira do precipício alto e escuro o qual eu quero me lançar de cabeça, quando sou surpreendida por um movimento inesperado que faz tudo melhorar cem vezes mais o momento...

senhor olhos azuis agarra um punhado dos meus cabelos com a mão direita fechada, e o segura embolado num espécie de coque no alto, expondo meu pescoço a sua mercê como bem lhe apraz, o que faz com que eu empine o traseiro ainda mais em sua direção aumentando o contato entre nossos corpos.

é um bastão de asclépio?

voz grave sussurrar ao pé do meu ouvido, e quase entro em colapso com a vibração que isso traz ao reverberar por minhas terminações nervosas já em frangalhos.

-Uhum...

de olhos cerrados ao me referir a tatuagem, símbolo da medicina, que tenho gravada em minha pele na parte de trás do meu pescoço, e que por muitas vezes fica encoberta pelo comprimento dos meus cabelos

linda e sexy assim como a mulher que a ostenta.

finaliza a cantada com uma mordida no local, seguida de um forte chupão na mesma área. A pele queima e arde por um segundo, mas ele suaviza sensação ao acariciar com a língua a região sensibilizada, e arremete duramente outra vez dentro de mim, pressionando-me mais contra a superfície fria.