Improvável romance Capítulo 32

Resumo de CAPÍTULO 32: Improvável

Resumo de CAPÍTULO 32 – Capítulo essencial de Improvável por Sra.Kaya

O capítulo CAPÍTULO 32 é um dos momentos mais intensos da obra Improvável, escrita por Sra.Kaya. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

|KAYRA|

-Você por acaso bebeu em horário de serviço, Foster? Porque só pode ser isso que deve ter acontecido para você estar me fazendo uma pergunta sem pé e sem cabeça como a que acaba de me fazer.

Eu digo sem compreender a razão pela qual tal informação seria do seu interesse. Para que Foster quer saber uma coisa íntima e pessoal da minha vida? O que interessa para ele quando eu vou ou deixo de ir a uma consulta com o ginecologista? Eu hein! Que comportamento mais estranho, penso comigo mesma.

-Deixe de especulações absurdas e se concentre na data, Pextton. Você consegue ao menos se lembrar de quando foi sua última consulta?

-Não é da sua conta, Foster! Para que quer saber sobre isso? Que eu saiba essa não é a sua área de especialidade. Você é um obstetra, meu camarada, uma área que não tem nenhuma serventia no meu caso; não um ginecologista, que é o único médico que preciso no momento, e que mesmo se fosse um, eu jamais iria me consultar com você.

Eu comento com um quê arredio e petulante que o faz revirar os olhos em resposta e suspirar como se estivesse exausto ou entediado.

-Imagina que embaraçoso seria? E nem estou me referindo ao fato de ter que abrir minhas pernas e ficar totalmente exposta para você, isso não seria problema algum para mim. Você sabe que eu já quis te pegar uma vez, só que o senhor certinho refutou minha proposta de imediato como se eu fosse sua irmãzinha mais nova e sem juízo, então perdeu a oportunidade de ouro.

Eu comento com uma piscadela divertida ao brincar com um velho assunto nosso do passado e que havia virado uma piada interna entre nós dois.

-Na realidade o que seria um grande problema para nós é você tomar conta de mais uma área da minha vida. Essa sim é que seria uma questão problemática entre a gente. Que horror, você iria se sentir no papel do meu pai... Deus me livre desse mal tempo.

Eu estremeço só de pensar em tal possibilidade e faço força para expulsar tais pensamentos de minha mente que querem seguir por esse lado, pois todo mundo sabe que se nós pensamos muito em uma coisa, acabamos atraindo essa mesma coisa para nossas vidas, e eu não quero isso.

Então que vá para longe de mim!

-Pextton, pare de ficar desviando do assunto e responda a pergunta que eu lhe fiz! Quando foi a última vez que você visitou o seu médico ginecologista?

Foster se estressa e bate a mão sobre a mesa para chamar minha atenção para si, quando por um segundo eu me distraio com um bichinho de luz que estava voando ao redor da minha cabeça. Volto o olhar para ele com um misto de seriedade e impaciência, louca para mandá-lo a merda, porém eu refreio meus impulsos de grosseria e rispidez, e digo outra coisa no lugar.

-Eu não estou afim de respondê-lo Foster, por dois motivos muito simples: Primeiro...

Ergo o dedo indicador para o alto e começo a enumerar as razões que possuo para não abrir a boca para ele.

-Primeiro porque eu não sou obrigada a fazer nada que eu não tenha a menor vontade nessa vida. O segundo e principal motivo é...

Levanto o dedo médio para acompanhar o primeiro e prossigo.

-O segundo motivo é que eu não sei para que você saber essa informação e o que fará com ela. Então eu não irei dizer nada até que me diga primeiro a razão pela qual está enchendo tanto o meu saco com relação a esse assunto.

Eu pontuo decidida a não retroceder e o observo de volta com expectativa por uma justificativa plausível e razoável. Contudo, a resposta que recebo de prontidão não faz o menor sentido e que acaba me proporcionando uma uma risada extremamente jocosa.

-Tudo bem Pextton, sua teimosia venceu. Eu acho que você está grávida, pronto falei!

Foster confessa e eu rio achando graça. Isso por acaso é algum tipo de piada infame que ele acabou de inventar as pressas? Eu pondero comigo mesma internamente. E desde quando Ryan Foster adquiriu o dom do humor para se tornar comediante que eu não estou sabendo?

-Quando foi, Pextton?

-Foi...

Eu titubeio, tentando me lembrar da data precisa ao vasculhar os eventos mais recentes em minha mente. Há dois meses atrás? Não... acho que não foi, pois há dois meses atrás eu estive fora da cidade para um seminário de medicina no Estado vizinho exatamente na data da consulta. Então será que foi há três meses? Hum... há três meses eu deveria ter tomado a injeção no dia...

AI CARAMBA!

Eu deveria ter tomado no dia em que tive a confusão com Queen, contudo como nessa data tive que sair praticamente foragida do hospital feito uma meliante para não ser pega, então eu não havia tomado a injeção naquele momento... e nem depois pelo que me recordo.

Não... não... não! Isso não pode estar certo!

Ainda tenho o resguardo dos efeitos da injeção do mês anterior a esse, que pode por um milagre divino, me salvar da apavorante ideia de um destino incerto. Há quatro meses atrás eu tomei o anticoncepcional intramuscular, certo? Tento me lembrar ao fazer uma conta mental, mas...

OH NÃO! NÃO... NÃO... NÃO!

Eu arregalo os olhos entrando em pânico e engulo a saliva com dificuldade garganta abaixo ao chegar ao terrível e assustador resultado: Eu estou muito atrasada! Faz exatamente cinco meses que não tomo a dose de anticoncepcional como deveria ter tomado.

OH DROGA! E agora? Será que eu estou pouco ou muito ferrada?

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Improvável