Resumo de CAPÍTULO 33 – Uma virada em Improvável de Sra.Kaya
CAPÍTULO 33 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Improvável, escrito por Sra.Kaya. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
|KAYRA|
-Droga, Foster!
Eu resmungo cobrindo meu rosto ao entrar em estado de aflição. Meu coração parece que está prestes a explodir dentro do peito quando a resposta definitiva a pergunta de Ryan se assenta em minha cabeça.
O que foi que eu fiz da minha vida? É o que me pergunto mordendo a pontinha do lábio inferior, devido ao grande nervosismo que me acomete repentinamente.
-Que foi, Pextton? Finalmente conseguiu chegar a uma conclusão?
-É claro que sim, Foster. Ou eu não estaria surtando como uma louca nesse exato minuto.
Digo com um suspirar aflito e puxo meus cabelos extremamente tensa e os membros do meu corpo endurecidos.
-E então, quando foi?
-Há cinco meses atrás, caramba! Mas eu só fiquei com apenas uma pessoa durante esse período, porque como você sabe bem a minha vida se tornou uma verdadeira bagunça nesses meados, e por essa razão, eu sequer tive tempo para sair e espairecer a cabeça.
Eu me justifico, agarrando-me firmemente ao último fio de esperança de que isso não passa de apenas uma hipótese equivocada, pois no final de contas, eu nem tive tantas chances assim para acabar grávida de um desconhecido com quem me encontrei somente numa noite.
-Mas ainda há uma chance de suas suspeitas estarem erradas, certo?
Insisto com uma leve sensação de tontura tomando conta da minha cabeça, provavelmente por causa da minha pressão que deve ter baixado, e o fito esperançosa de que responda positivamente a minha pergunta.
-Você também é médica, Pextton. Sabe os sintomas necessários para se levantar uma suspeita com relação a esse tópico.
-Mas foi apenas uma única vez, Foster...
Eu lamento diante de seu olhar que diz algo como: Você não é burra e sabe muito bem como essas coisas funcionam, senhorita Kayra. Não se faça de desentendida comigo logo agora!
-Que é o suficiente para se conceber uma vida, Pextton. Uma única vez realizada sem proteção ou como no seu caso, que estava há um grande período sem tomar o anticoncepcional prescrito pelo ginecologista, é o bastante para que fique grávida.
Ele comenta pacientemente, ao contrário de mim.
-Você é uma mulher jovem, sem histórico anterior de problemas de saúde, e extremamente saudável, então porque teria problemas para engravidar? É mais do que lógico que isso poderia ocorrer.
E o pior é que eu sei que Ryan tem razão, e preciso concordar com ele silenciosamente em minha mente, enquanto fecho os olhos e debruço a cabeça sobre a superfície lisa e fria da mesa a minha frente.
Porcaria de festinha que eu achei que não iria dar em nada! Por que eu fui naquele raio de lugar mesmo? Agora tudo em minha vida parece que está desandando sem o menor controle. O que é que está acontecendo com a minha vida? Quando foi que as coisas começaram a sair de ordem sem que eu notasse? Quando?
-Mas, se ainda restam dúvidas quanto a isso, Pextton, você sabe que só há uma alternativa para eliminá-la de um vez por todas, certo? Você tem que fazer o exame de sangue para tirar logo esse assunto da sua cabeça.
Ele retribui a alfinetada em tom brincalhão ao me guiar para uma poltrona quando chegamos na sala de exames, e indica o lugar em que devo me assentar.
Como um bichinho acuado prestes a perder a cabeça no matadouro, ofereço sem resistência alguma minha amostra de sangue, que assim que é coletada por Ryan, imediatamente é levada por uma enfermeira que recebe as devidas instruções de como deve proceder com o material coletado.
-Agora é só aguardar cerca de uns quinze minutinhos e logo vamos ter o resultado, senhorita.
Ryan diz apertando minha mão num gesto de conforto e se senta ao meu lado para esperar juntamente comigo. Então o relógio parece parar. Quinze minutos se tranformam nas horas mais longas de toda a minha vida. É como se nunca tivessem fim. Uma verdadeira tortura perpétua.
Minhas mãos suam frias e meu coração bate em um ritmo totalmente descompassado dentro da minha caixa torácica, quando enfim a mesma enfermeira que havia levado minha amostra de sangue, retorna com um envelope lacrado contendo os resultados do exame e o entrega diretamente nas mãos de Ryan.
Chegou a hora da verdade.
Apreensiva, fito atentamente Foster rasgar a borda do papel, retirar as folhas do teste para fora e começar a ler o conteúdo rapidamente em silêncio. Sem coragem, fecho os olhos após alguns segundo de leitura com o semblante impassível de Ryan, e suspendo o ar em meus pulmões extremamente nervosa.
-Você quer ouvir ou prefere ler sozinha em outro momento?
-Quero ouvir da sua boca, Foster. E então, o que diz o resultado?
-Não sei se é apropriado parabenizá-la nessas circunstâncias, mas é positivo o resultado para gravidez, Pextton. Seu sangue apresenta indicativos altíssimos no nível de betaHCG, acima 255.000 mlU/mL, o que indica que você deve estar entre a nona e a décima terceira semana de gestação, aproximadamente no fim do primeiro trimestre.
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Os comentários dos leitores sobre o romance: Improvável
Amei...