Improvável romance Capítulo 54

Resumo de CAPÍTULO 54: Improvável

Resumo de CAPÍTULO 54 – Improvável por Sra.Kaya

Em CAPÍTULO 54, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Improvável, escrito por Sra.Kaya, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Improvável.

|KAYRA|

Meu coração anda meio confuso, meio balançado ultimamente em relação ao loiro que tem povoado meus pensamentos, minha cabeça e bagunçado minha vida, deixando-me sem saber como agir ou que falar quando estou perto dele. Deklan Callaham, ao contrário do que eu imaginava, tem se mostrado bastante empolgado, envolvido e posso até mesmo chegar a dizer que tem o lampejo de um tipo de sentimento desconhecido, mas forte e intenso demais, em seus olhos que parecem brilhar centenas de vezes mais toda vez em que nos encontramos.

Mas a dúvida e o receio ainda persistem em me deixar com um pé atrás desconfiada. Uma vez que a gente foi golpeado pela vida, torna-se inevitável não se encontrar sempre na defensiva com medo do próximo ataque. Agora não é somente a minha vida que está em jogo, as vidas dos meus dois limõezinhos também estão, e são até mais importantes do que a minha. A segurança e felicidade deles sempre vão vir em primeiro lugar para mim, não importa os sacrifícios necessários que eu precise fazer, se for por eles, então valerá a pena.

Então toda essa questão me faz refletir internamente acerca das decisões as quais tenho que tomar em minha vida e a partir daí, saber como procederei. Eu não posso fazer escolhas apenas baseada na sensação do momento, eu preciso ser racional e analisar bem os fatos antes de tomar uma direção.

E isso me duvidar de algumas coisas que estão acontecendo, por exemplo: será mesmo que o senhor olhos azuis está feliz de verdade com a notícia de que será pai de gêmeos com uma quase desconhecida? Até o presente momento tudo o que ele faz parece ser sincero e real, e não fingimento, mas... será que eu não estou apenas tentando me iludir ou me convencer disso apenas porque sinto um vazio no peito, uma necessidade de preencher as lacunas que existem em minha vida? Às vezes eu me questiono se não estou querendo apenas que meus filhos tenham o mesmo que eu tive durante a minha infância, uma figura paterna presente e amorosa na vidas deles.

É verdade que eu quero que os meus pequenos sejam felizes e tenham tudo, entretanto, a que preço? Callaham realmente é o homem certo para assumir um papel tão importante que é ser pai, o responsável por outras duas vidas? Outros dois seres humanos totalmente dependentes de alguém? Eu ainda não sei a resposta para essas perguntas, mas é o que pretendo descobrir em breve, pois o tempo está se esgotando entre meus dedos e logo chegará ao fim.

Deixo de lado tais pensamentos e preocupações por um instante, e volto a realidade presente quando chego ao castelo para ter uma última conversa e examinar como está a saúde do rei Dominik Callaham, antes da cirurgia que será realizada essa semana. Ele precisa estar cem por cento bem para que tudo ocorra sem complicações durante o procedimento que é de alto risco.

-Eu estou tão forte e saudável quanto um touro, doutora Pextton!

O rei diz com uma piscadela divertida enquanto eu ausculto com o estetoscópio e inspeciono o funcionamento dos seus órgãos internos, que pelos ruídos produzidos que capto, eu aprovo com um balançar de cabeça positivo.

-Meus exames estão todos perfeitos e nem uma gripe ousou passar perto de mim nesses dias, doutora.

-É, eu estou vendo, vossa majestade.

Eu digo no mesmo bom humor que ele, enquanto guardo meus pertences dentro da minha maleta ao final da perícia.

-Então isso quer dizer que está tudo certo para que você realize a cirurgia, não é?

-Sim, de acordo, majestade. Até o momento está tudo certo com o senhor. Apenas certifique-se de continuar se cuidando, pois ainda esta semana nos veremos outra vez para o grande evento, ok?

-Sim, senhora doutora.

Dominick brinca ao fazer continência como um soldado em posição, quando eu já estou de saída, e nós rimos ao nos despedirmos um do outro. Esses Callaham... Eu meneio a cabeça ainda achando graça do bom humor do monarca, mas travo no meio do caminho em pleno o corredor, praticamente deserto nesse ponto, com a cena que vejo.

Deklan, que parece alheio a qualquer coisa a sua volta, está saindo de um quarto com Kath, sua sobrinha, montada em suas costas como um cavalinho. Eu prendo a respiração por um momento, e me apresso a me esconder atrás de uma coluna, para continuar observando de longe a interação entre ambos. A pequena loirinha gargalha tão alto com a brincadeira, enquanto o tio corre de um lado para o outro com ela nos lombos e faz uns barulhos estranhos imitando o som de um cavalo relinchando, feito um bobo, que é como se eu levasse um choque instantâneo dentro do peito.

Eu me derreto como uma manteiga no sol, completamente apaixonada pela imagem dos dois Callaham se divertindo em um mundinho particular só deles. Finalmente minha ficha cai ao perceber com meus próprios olhos, sem ninguém saber da minha presença ali, o carinho e amor que Deklan possui por crianças, sem fingimento algum ou segundas intenções. Há apenas amor, cumplicidade e respeito. Então eu entendo, ele realmente será um bom pai para os nossos filhos. O melhor que eu poderia desejar um dia para os meus pequeninos.

-Tia Kayra!

Sou pega de surpresa e em fragrante no meu esconderijo recém descoberto, pela tampinha loira que se contorce até sair do colo do tio e vir correndo em minha direção.

-Eu sabia que iria te ver de novo! O tio Deklan me prometeu e depois me fez guardar segredo aquele dia que te vi.

Ela diz agarrada a mim em um abraço gostoso, que eu faço questão de retribuir como consigo por causa do volume da minha barriga.

-Kayra, o que está fazendo aqui? Por que não me disse que viria até o castelo hoje? Eu poderia ter ido buscá-la no...

E então ele me leva ao paraíso, me beija, me morde, aperta e massageia meus seios com dureza, prova com a língua todas as partes de pele que consegue tocar, ao mesmo tempo em que entra e sai em um ritmo constante e prazeroso que me faz derreter a sua volta, sem controle algum. E eu apenas me deixo levar. Eu me entrego completamente a ele.

De corpo, alma e coração.

Nós podemos fazer isso dar certo, é o que penso por último antes de adormecer sentindo-me cansada, mas feliz, e com a cabeça deitada sobre o peito do pai dos meus filhos. Então eu durmo feito uma criança, tranquilamente, como há bastante tempo não tenho feito. Contudo, após algumas longas horas de sono que serviram para recuperar o meu ânimo, eu me levanto no meio da noite sabendo que já é tarde e que preciso retornar para minha casa.

-Por favor, não vá. Fique comigo pelo menos até amanhã.

Deklan pede, entretanto eu não cedo. Nós estamos começando a nos entender, contudo ainda não é a hora certa para revelar a verdade para as pessoas. Eu preciso fazer a cirurgia de Dominik primeiro, tirar essa preocupação da minha cabeça, para depois resolver os outro problemas.

-Você me deu sua palavra, Callaham!

Eu digo firmemente já devidamente vestida, ao mesmo tempo em que ele faz o mesmo e também se veste rapidamente, acompanhando-me até a porta.

-Você vai pelo menos me deixar levá-la para casa, né? Está muito tarde para...

-Tá, tá. Você está certo. E eu também não estou afim de esperar um táxi a essa hora da madrugada.

Eu respondo sem criar um reboliço a respeito de um assunto sem sentido, enquanto saímos do quarto e ele guarda as chaves do carro e a carteira no bolso traseiro da calça.

-Espera, eu escutei direito? Você disse que estou cer...

Sua voz se perde em algum lugar do meu cérebro no segundo em que me viro já no lado de fora, no corredor, e dou de cara com o último ser humano que gostaria de ver novamente nessa vida. A pessoa que havia pisado em meu orgulho, ferido minha autoestima, e me humilhado como se fosse uma prostituta barata a qual tentou pagar para se ver livre: o segurança da manhã seguinte.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Improvável