Improvável romance Capítulo 53

Resumo de CAPÍTULO 53: Improvável

Resumo de CAPÍTULO 53 – Uma virada em Improvável de Sra.Kaya

CAPÍTULO 53 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Improvável, escrito por Sra.Kaya. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

|DEKLAN|

Deixo uma Kayra plenamente satisfeita e bastante contente adormecida confortavelmente sobre o sofá de sua sala, após lhe proporcionar vários momentos de prazer e múltiplos orgasmos em questão de um curto intervalo de tempo ao levá-la ao ápice até exaurir o resquício de suas forças. Agora ela ressona tranquilamente, como uma gatinha manhosa aninhada ao cobertor o qual coloquei sobre seu corpo para mantê-la aquecida devido ao clima fresco, quase frio, que o ar condicionado estabelece no ambiente.

Confiro por duas vezes se ela está bem aconchegada sobre as almofadas que espalhei ao seu redor no sofá, e não há nada que possa incomoda-la durante o breve cochilo que necessita para recuperar as energias gastas. Bom, está tudo certo. Ela parece bem e confortável. Eu pondero observando com certo fascínio sua beleza natural e seu semblante sereno enquanto descansa. Kayra é uma garota delicada e um mulherão ao mesmo tempo, é o que concluo, percebendo que meu coração está totalmente perdido por por essa maluca.

Suavemente me inclino e beijo sua testa com cuidado para não despertá-la, me levanto outra vez realinhando minhas roupas no devido lugar, e sigo em direção a saída com um novo objetivo em mente, confrontar aquele doutorzinho mequetrefe e lhe dar um sério aviso, um ultimato: Que ele fique bem longe da minha mulher e dos meus filhos, senão eu o farei se arrepender amargamente por tentar se colocar no meu caminho. Esse tal de Ryan Foster não será a pedra no meu sapato que impedirá que minha família fique unida. Se for preciso eu o mandarei para o outro lado do país ou do mundo, para que se mantenha afastado daquilo que é meu.

Daquilo que é a minha vida a partir desse momento.

Ele que não ouse me desafiar para tentar descobrir do que eu sou capaz quando algo valioso para mim é colocado em risco. A mesma promessa que fiz a Kayra também é válida para ele: eu me torno uma grande ameaça para qualquer pessoa, não tenho dó ou piedade. E ele precisa saber disso pessoalmente vindo da minha própria boca. É hora de colocar os pingos nos i's, eu concluo ao chegar no andar em que está localizada a sala do doutorzinho, e caminho em direção a ela com passos firmes, determinado a resolver essa pendência ainda no dia de hoje.

Dou duas batidas fortes na porta onde uma há placa com seu nome e função emoldurada no alto, e o barulho é o suficiente para que o homem do outro lado da porta me mande entrar. E eu o faço no mesmo segundo, com pressa de acabar logo com isso e não ter que suportar encarar por mais tempo do que o necessário a cara do almofadinha de jaleco branco, que deseja roubar Kayra de mim.

-Vossa alteza, em que posso ajudá-lo?

O outro diz todo solicito e um olhar surpreso no rosto ao me ver parado bem a sua frente com uma postura rígida e os olhos duros.

-Olha, eu vou ser bem direto e franco com você, doutor Foster...

Eu começo a dizer em um tom de voz sombrio e ameaçador ao dar um passo a frente, e deposito ambas as mãos com os punhos fechados sobre sua mesa de modo intimidador.

-Fique longe da mãe dos meus filhos, está me entendendo? Eu não sei que tipo de relação vocês têm um com o outro e nem quero saber, mas seja lá o que for, dê um jeito de acabar logo com isso e se afaste dela, ok? Eu não quero prejudicá-lo, senhor Foster, mas... você concorda que muitas coisas podem acontecer nessa vida quando incomodamos alguém que não deveríamos, certo?

-Vossa alteza, acho que o senhor está...

-Eu ainda não terminei de falar tudo o que pretendo, senhor Foster. Então eu sugiro que escute com atenção as minhas palavras até o final.

-E alguma coisa em relação a Pextton já fez sentido alguma vez, senhor Callaham?

Ele diz sarcástico e revira os olhos com uma risadinha debochada. Bem, Foster realmente tem um ponto.

-Eu não posso falar muito a respeito da vida particular de Pextton, senhor Callaham. Tenho uma grande afeição por ela e até a considero como uma amiga. Então, por esse motivo acredito que não seja certo expor detalhes íntimos de sua vida, mesmo que seja para alguém como o senhor, ou para o pai dos filhos que ela está gerando no ventre. Na hora certa, quando Pextton se sentir pronta para dizer o que precisa ser dito, então você saberá que ela está se abrindo e confia em você.

Ele explica fazendo-me analisar cuidadosamente cada uma de suas palavras e o recado implícito na frase. Eu não posso perder a confiança de Kayra, uma vez que ela já começou a se abrir para mim ao contar-me mais sobre o seu passado terrível e doloroso. Ela abriu uma velha ferida e se expôs apenas para que eu pudesse conhecê-la um pouco mais. E isso por si só, já é grande avanço para a relação que estamos construindo pouco a pouco, dia a dia.

-A única coisa que posso lhe dizer é que seja paciente e procure sempre ter um diálogo franco e aberto com ela para tentar descobrir o que se passa naquela cabecinha de vento. Eu sei que Pextton pode parecer meio louca a princípio, mas... por incrível que pareça, ela não é.

Ele ri um tanto pesaroso, como se tivesse conhecimento de causa.

-Veja bem, Kayra já perdeu tanto nessa vida e sofreu coisas inimagináveis, que hoje em dia disfarça razoavelmente bem, mas no fundo está apenas morrendo de medo de sofrer novamente. Então ela se fecha em sua concha e não permite que ninguém se aproxime dela. Pextton deseja ser amada como todo mundo nessa vida, senhor Callaham, mas blindou o seu coração por dentro feito uma rocha. Todavia, o que verdadeiramente importa não é o quanto essa falsa camada de proteção possa parecer grossa, mas sim, a persistência e sabedoria da pessoa que realmente deseja dissolvê-la.

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