INTENSO DESEJO romance Capítulo 10

Quando ela tinha sete anos a coloquei de castigo por não comer a comida toda, aos dez anos a puni por malcriação. Mas agora, eu não sei se colocá-la sentada de frente para a parede branca do seu quarto vai causar algum resultado no seu caráter. Era mais fácil quando ela era só uma criança fazendo birra por preferir sorvete de jantar, eu só precisava de um olhar duro e uma bronca rigorosa para colocar tudo de volta nos eixos, no entanto, a única coisa dura no momento é o meu pau e ele também não está me obedecendo.

Ligo o chuveiro novamente, dispenso a opção da água quente e deixo meus músculos relaxarem. Evito olhar diretamente pra ele ou me tocar abaixo da cintura, parece uma atitude imoral e suja quando ainda tenho as imagens dela tão frescas na minha memória.

Droga.

Essa merda não vai abaixar.

Fecho os olhos e encosto minha cabeça no azulejo branco do box do banheiro, busco imagens que possam distrair minha mente e faça minha ereção desaparecer de vez. Um vídeo curto envolvendo árvores, patinhos na lagoa e cookies de chocolate percorrem meu cérebro e sinto meu membro diminuir de tamanho, suspiro aliviado ainda concentrado na tarefa de fazer com ele volte ao estado de completa inatividade. Mais alguns segundos e pronto. Tento me imaginar comendo brócolis e um sorvete aparece, imagens dela com seu rosto lambuzado acompanhado, um sorriso travesso e é o suficiente para me deixar pronto novamente.

–– Droga! –– Esbravejo, esmurrando repetidamente a parede molhada. Desligo o chuveiro e focalizo na imagem refletida no espelho a minha frente.

Os pingos que caem do meu cabelo fazem todo o trajeto descendo por meu abdômen e se encontrando com minha virilha, andar é muito doloroso nesse estado. Minhas bolas se friccionam e me fazem gemer de dor.

Eu tenho que me aliviar, mesmo que me sinta o pior dos homens depois. Levo minha mão até meu pau, aproveitando presente lá para esfregar minha palma pela espessura, esfrego o pré gozo com o polegar e intercalo meu toque entre suave e forte, subindo e descendo com pressa, preciso acabar logo com isso. Foco nas últimas imagens da minha mulher que tenho gravadas na mente, nossos momentos íntimos e seu jeito sedutor. Ela era de tirar o fôlego.

Controlo meus gemidos, não quero que Melissa ouça o que estou fazendo aqui e ache que contribuiu com isso, apesar de não ser uma mentira, mas não dá maneira que ela pensa ou quer. Um gemido alto escapa dos meus lábios, quando meu dedo mindinho roça minha bola esquerda.

Merda. Isso é uma tortura.

Minha mulher deitada na minha cama, sedenta, nua e completamente molhada. Ela vai me deixar fazer o que eu quiser porque é o que ela também quer. Minha mulher, foco na minha mulher, caralho!

Merda.

Estou quase lá.

Descendo e subindo, com toques fortes e precisos.

Isso. Isso. Isso.

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