— O que aconteceu? — A voz confusa, perdida entre a realidade e o sono desperta sensações no meu corpo que beiram a loucura .
— Estou sonhando? — Pergunta, tocando meu o rosto e pondo seus olhos ainda adormecidos em mim.
— Você está?
— Se eu estiver não quero que acabe, meus sonhos com você são os melhores.
— Então, você está sonhando.
— Eu sempre aproveito, tio Enzo. –– Um sorriso malicioso, cheio de mensagens ocultas molda seus lábios e praguejo baixo. Maldição.
— Não fala assim, Melissa.
–– Como?
–– Como se você quisesse bem mais do que posso te oferecer.
— Você é minha única família, tio. Assim como eu sou a sua, quero qualquer coisa que tenha me dar, não sou exigente.
— Eu quero te beijar, Mel. — As palavras deixam minha boca, quase como se tivessem se formulado sozinhas. Acaricio seu rosto, esperando seu consentimento e antecipando minha tortura.
Diga não.
— Estou esperando, titio. — Sorrio para ela, minha menina realmente acredita que está sonhando e isso me deixa ligeiramente mais louco, porque ela escolheu sonhar comigo.Beijo sua testa seguindo para as bochechas, nariz e finalmente sua boca. Esfrego de forma leve seus lábios nos meus e passo minha língua entre eles, pedindo espaço. Gemo contra sua boca quando minha língua se encontra com a dela.
— Isso é o melhor sonho que já tive, até posso sentir o gosto da sua boca. –– Falo, acariciando minha boca com a língua.
Sorrio. Afasto meus lábios dos dela e me ponho de pé.
— É o melhor sonho que já tive também, princesa. — Seu olhar confuso se transforma quando retiro minha blusa. Os olhos azuis, parecem mais claro com o estão atentos em meus gestos e vistoriam meu tronco desnudo.
— Você vai ficar nu?
— Sim.
— E, eu? — O tom preocupado da garota me faz sorrir, disposto a descobrir o quanto ela me quer, resolvo jogar.
— Também. Você não quer? — Inclino minha cabeça, enfatizando um tom decepcionado e falso em minha voz.
— Bem, é que...
— Você já me viu nu antes.
— Sim, mas nós nunca chegamos as vias de fato. — Seu lábio inferior se encontra vermelho de tanto ser maltratado por seus dentes.
— Eu nunca vou te machucar, Princesa. — Retiro o cinto e desabotoou o botão da calça a puxando para baixo a seguir, ficando apenas com minha cueca preta.
— É o sonho mais real que já tive. — Fala.
— Tire a roupa. — Ordeno, a pegando de surpresa.
— Agora, princesa, terá de me obedecer. — Ela afirma de forma positiva com a cabeça, sentando-se sobre a cama, retiro sua fina camisola, me permitindo roçar meus dedos por todo o caminho.
— Sua camisola era realmente encantadora, mas sua pele é impressionante demais para ficar escondido por tecidos.
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