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Laços do Coração.A babá do Destino. romance Capítulo 2

Eduardo

— Eduardo. Eduardo, Dado! — Michael me chamava, ele estava preocupado, eu preso em meu pesadelo, pessoas, estava tremendo e suando frio.

— Oi, Michael, desculpe, não te ouvi chegar. Eu estava… — Michael me interrompe.

— Estava pensando no acidente de novo, não estava? — Ele pergunta, mas claramente já sabe a resposta.

— Não, esquece isso. — Minto descaradamente.

— Dado, ela se foi, você tem que seguir em frente. Tenho certeza de que onde quer que Savanna esteja, ela não ia querer te ver assim. — Eu bufo prevendo um monólogo de recuperação. — Já fazem mais dois anos. — Eu fecho os olhos, esfrego a testa com os polegares, e me surpreendo quando o monólogo não vem, então apresso-me em dizer:

— Nem começa Michael. Estou apenas pensando que terei que contratar outra babá, a que contratei semana passada pediu demissão hoje. — Minto descaradamente, tentando justificar com a primeira desculpa que passou pela minha cabeça, que não era tão desculpa assim, já que a babá realmente pediu demissão, nesta manhã. Já perdi as contas de quantas foram só esse ano, e estamos apenas em julho.

— Mais um ponto para minha monstrinha favorita. — Michael diz, o que me faz revirar os olhos, odeio esse apelido, mas tinha que concordar, Bella não facilita, ela faz de tudo para deixar as babas loucas. — Nem deu tempo de conhecer essa, ela era gostosa? O que Bella fez dessa vez?

— Isabella colou os sapatos da babá com supercola, e a pobre mulher acabou escorregando e caindo. — Michael gargalha, eu bufo novamente, nem parece que é um homem formado e responsável, e meu braço direito em muitas empresas. — Além de pagar pela conta do hospital e pelos remédios, ainda tive que dar um bônus para ela, só para evitar que me processasse por conta das travessuras de Bella. — Michael não consegue parar de rir, provavelmente está imaginando a cena da mulher caindo ao chão. — Não é engraçado! E nem reparei se a mulher é bonita ou não, a beleza não é relevante — Retruca mal-humorado, enquanto ele seca as lágrimas de tanto que ria.

— Ah, para de ser rabugento. Tem que admitir, ela é bem criativa, mas acho que nada supera o corte nas roupas da senhora Bildr, ela queria deixar a senhora mais jovial fazendo alguns croppeds. — Ele solta mais uma gargalhada, que foi impossível não o seguir, ao imaginar a cena.

— Não pode jamais falar isso para ela. — Digo alertando-o e continuo. — Não sei o porquê de ela fazer isso.

Depois da conversa com Michael, decidi voltar para casa, onde pretendia jantar com minha filha, que não esperava meu retorno tão cedo, já que sempre chegava muito tarde. Com medo, ela se esconde, e todos os empregados e eu, ficamos quase uma hora procurando-a, quando a encontro dentro no closet, mas escondida atrás das roupas de sua mãe, roupas essas que eu não conseguia desfazer ainda. Eu a abraço-a apertado.

— Promete nunca mais se esconder assim, você nos deu um susto.

— Você não vai brigar com a Bella? — A garotinha de olhinhos, olhos verdes e cabelos castanhos cacheados pergunta com cara de inocente.

— Não vou, mas bem que você merece. Vamos descer para comer, e aliviar o coração da Abigail, que está preocupada com você. Aproveita e peça desculpa a ela por ter se escondido.

— Pode deixa papai, eu gosto muito da Abigail.

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