Leiloada - Contrato de Casamento romance Capítulo 16

CAPÍTULO 16

Motivação para Continuar

Narrado por Alyson

Se Deus te permite sonhar, ele vai fazer acontecer

O Kevin volta amanhã, pelo menos foi o que a Soledad me disse, eu fingi que sabia, até porque ela já me perguntou se está tudo bem conosco, respondi que sim, mas o meu sim não a convenceu muito, mas não perguntou mais nada.

Ele não falou comigo durante toda esta semana.

Me sinto triste e esquecida por todos neste mundo.

Às vezes gostava de ir ter com a minha mãe, acabar com esta minha tristeza sem fim.

Mas não tenho coragem, não tenho mesmo.

Deito-me, mas o sono não vem, aliás, pouco ou nada tenho dormido.

Fico imaginando ele lá, seja lá para onde ele foi, a foder com todas as mulheres que ele quer.

Finalmente a manhã chega e eu me levanto, faço a minha higiene matinal visto umas calças de ganga, uma blusa e vou para o jardim e ali fico nem sei quanto tempo, perdi completamente a noção do tempo, aqui a contemplar este belo jardim.

Matias, o jardineiro, corta a relva lá ao fundo, anda com o corta relva, para cá e para lá, deixando a relva bem aparadinha, parece um belo tapete verde.

Sorrio com aquela imagem tão bonita e de repente tenho uma ideia.

Preciso de me distrair com qualquer coisa e já sei com o quê.

Entro dentro de casa e vejo a Soledad a passar com uns lençóis bem dobradinhos, nos seus braços.

— Bom dia Soledad. — a cumprimento simpática e me sentindo cheia de energia, só de pensar na ideia porreta que eu tive.

— Bom dia menina Alyson. — ela me cumprimenta toda sorridente, aliás, como sempre — Isso tudo é felicidade por o menino Kevin voltar hoje?

Tento disfarçar, claro que estou feliz por ele voltar, mas também preocupada pela maneira fria como ele me tem tratado.

Mas não quero e não vou pensar nisso agora.

— Claro que sim, Soledad, tenho saudades do Kevin. Mas eu quero pedir se o motorista pode me levar a cidade.

— Eu acho que não haverá problema, eu vou mandar chamá-lo.

— Eu gostava que a Soledad também me acompanhasse, para me ajudar.

Vejo ela se espantar.

— Sério menina? — ela pergunta surpresa.

— Claro Soledad, qual o espanto? Gostaria muito que me acompanhasse, se puder, claro.

— Mas é claro, com muito gosto. Vou chamar o Oliver, vestir algo apresentável e já volto. — ela fala toda sorridente.

— Aqui a espero, não tenha pressa, temos todo o dia.

Meia hora depois, saímos da propriedade com o Oliver a nos conduzir para a cidade.

— Então diga menina, onde nós vamos? — ela pergunta curiosa.

— Já pedi ao Oliver para nos levar a uma loja que tenha tudo sobre pintura. — falo toda satisfeita.

— Pintura? Mas o que a menina vai pintar? — ela se espanta.

— Vou desenhar e pintar. — digo, toda orgulhosa de mim mesma — Sempre amei desenhar, pintar pessoas, objetos, paisagens. Não é para me gabar, mas até que faço umas coisas bonitas.

Rimos as duas divertidas.

Oliver nos leva a uma loja onde tem tudo o que necessito.

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