CAPÍTULO 4
O Contrato
Narrado por Alyson
Quem te quer bem, não te faz mal
Eu começo a suar frio e acho que é nesta altura que me começo a aperceber que o meu destino é cruel, incerto e inseguro.
O meu pai, faz sinal com a mão para eu ir ter com eles, eu vou, ficando de pé em frente à mesa onde eles estão sentados.
— Senta-te, do que estás à espera? — ele fala rude.
Eu me sento na única cadeira disponível, ao lado do homem bonito.
— Está aqui então o contrato, as regras são bem claras e, terão que ser cumpridas à risca Senhor Kevin Macwire. Também está aí o atestado médico, em como ela é saudável e pura, nenhum homem ainda a tocou.
— Posso só lhe fazer uma pergunta? — o homem bonito fala, enquanto assina a dita folha que eles chamam de contrato.
— Claro, pergunte.
— Porque quis vender a sua filha?
Ora aí está uma pergunta que eu também gostaria de ouvir.
Ele fica hirto de repente, mas depois diz merda, pois claro.
— Porque ela é uma imprestável e agora que a mãe dela morreu, eu não quero ter nada a ver com ela. Apenas quero viver a minha vida sem empecilhos.
Ele responde aquilo, mas o acho estranho, sem jeito.
Ele esconde alguma coisa, ele não está a ser verdadeiro.
O tal do Kevin acaba de assinar e se levanta, dando por terminada a conversa.
— Muito bem, vamos então. — ele olha para mim, mas eu não consigo me mexer, estou aterrorizada.
"Vamos" , diz ele, mas para onde?
Olho para o meu pai, com lágrimas nos olhos.
— Por favor, pai, não faças isto, eu não quero ir, não me vendas, como se eu fosse uma mercadoria, por favor, pai.
Levanto-me da minha cadeira e me ajoelho aos seus pés, agarrando as suas pernas, me humilhando.
Ele me sacode, como se eu fosse um cachorro cheio de doenças.
— SAI, VAI-TE EMBORA DE UMA VEZ. — ele grita para mim.
A tal da governanta, a Elise, vem ter comigo, me levanta e cochicha no meu ouvido.
— Não há nada que tu possas fazer, que o faça mudar de ideias, nada Alyson. Vou te dar um conselho antes de ires, sempre que não te agradar, imagina que estás com quem tu querias de verdade estar, engana a tua mente, será menos doloroso todo o processo. Mas deixa que te diga, que tiveste muita sorte, para a tua primeira vez. — diz isto, comendo o tal Kevin com os olhos.
Ela volta a piscar-me o olho e me empurra delicadamente para junto do homem que me vai levar.
Olho no rosto dela que sorri falsa, eu não entendo nada do que ela está para aqui a falar.
Olho de seguida cheia de ódio para o meu pai.
— Mais tarde ou mais cedo, eu vou me vingar do que fizeste com a minha mãe e comigo. Eu juro, que tu vais arder no inferno e podes ter a certeza, que sou eu que te vou enviar para lá.
— Vai empecilho, vai e não voltes nunca mais.
Viro as costas e saio dali.
O homem vem atrás de mim e me segura no braço.
— Não pensas fugir, pois não?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Leiloada - Contrato de Casamento
Eu ameiiii...
Pode por favor, exibir a continuação do livro ? 🙏🏾🙏🏾😢...
Se puderem providenciar em PDF agradeceria muito...
Estou no capítulo 51 gostaria de ver o livro completo...
Boa tarde estou no capítulo 24 e adoraria o livro completo em PDF...
Queria tanto a continuação 🥹🥹🥹...