Leiloada - Contrato de Casamento romance Capítulo 5

CAPÍTULO 5

As Regras

Narrado por Alyson

Estar vivo nunca foi sinónimo de viver

— Vais ficar aí?

— Posso ficar? — pergunto com uma réstia de esperança.

— Não, claro que não. — estica a sua mão para me ajudar a sair.

Eu respiro fundo, dou-lhe a minha mão e saio do carro.

Uma brisa fresca bate no meu rosto e o cheiro a natureza invade as minhas narinas.

Gosto deste cheiro.

Ele me encaminha para dentro da mansão e aparece logo de imediato uma senhora, na casa dos 50 anos mais ou menos. .

— Soledad, apresento—te a Alyson, Alyson, esta é a Soledad, tudo o que precisares é com ela que tens que falar, ela é a governanta da casa e é ela que manda na criadagem. — ele me apresenta a senhora, que parece ter uma cara amigável.

— Muito prazer, Senhorita Alyson, seja bem vinda a esta casa. — ela diz, me parecendo bem sincera.

— O prazer é todo meu, muito obrigada por me acolherem no vosso seio familiar.

Ela sorri simpática, e percebo que ela gostou da minha maneira de falar.

— Vem comigo, vou-te mostrar o quarto e, se quiseres começar a arrumar as tuas coisas, estás à vontade.

Eu estremeço.

O quarto, que quarto será?

Será um quarto onde vou dormir sozinha?

Será que é o quarto dele?

E vou dormir com ele??

Ele sobe as escadas e eu vou atrás dele.

Chegamos ao piso superior que tem um corredor para o lado direito e, outro para o lado esquerdo.

Ele vira para o lado esquerdo e abre a segunda porta, ele entra e eu paro à porta feita uma estátua.

— Entra, não te acanhes.

Eu entro a medo, mas não fecho a porta.

O quarto é bastante espaçoso, com uma enorme janela, uma cama grande, daqui vejo uma porta que deve dar para a casa de banho e vejo outra entrada que não tem porta, possivelmente é o closet.

— As tuas malas chegam já de seguida e podes arrumar as tuas coisas. Aqui — ele me chama com a mão e eu vou — é o closet, e podes usar este lado.

— Obrigada. — digo apenas.

— Eu tenho que ir ao escritório, resolver um problema que surgiu na minha ausência, mas volto há hora do jantar, para jantarmos juntos.

Ele sai logo de imediato e fecha a porta do quarto, me deixando ali sozinha.

Espreito para o closet e vejo que do lado contrário ao meu, estão as coisas dele, o que percebo que é também o seu quarto.

Me encaminho para a enorme janela e vejo lá embaixo um jardim bem bonito, ao fundo um belo lago e um pouco mais à frente passa um rio.

O que me espera esta minha nova vida?

Espero que seja melhor do que a que vivi, com aquele carrasco do meu pai.

As minhas malas chegam e eu passo o resto da tarde a arrumar as minhas coisas, nem dei pelo tempo passar e estranho quando abrem a porta do quarto, espreito e vejo que é ele, que decerto voltou.

Serão já, horas de jantar?

— E então? Tudo tranquilo? — ele pergunta tirando o seu relógio de pulso e o colocando dentro de uma gaveta.

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