Leiloada - Contrato de Casamento romance Capítulo 6

CAPÍTULO 6

Preparar Para a Festa

Narrado por Alyson

O vazio ocupa uma grande espaço

Acordo e vejo os primeiros raios de sol a aparecer lá fora.

Tento me situar a tentar perceber onde estou, até que tudo o que se passou ontem me vem à cabeça.

Suspiro desiludida, com a puta da minha sorte.

Tenho a certeza que ontem adormeci no chão, por isso não percebo porque estou deitada na cama.

Olho ao meu redor, mas não vejo vestígios dele nem de ninguém.

Levanto-me, pego num vestido e na minha roupa íntima, entro na casa de banho e fecho a porta à chave, não vá alguém ter ideias absurdas.

Tomo um longo banho, estava mesmo a precisar.

Visto-me e saio da casa de banho, vou tão distraída a olhar para os meus pés, que nem o vejo e esbarro com ele.

Olho para ele que me olha sério.

— Bom dia e desculpe, vinha distraída. — me desculpo rapidamente, envergonhada e sem jeito.

— Bom dia Alyson, como passaste a noite? — ele pergunta andando para o closet, estica a mão e tira uma gravata de cor verde.

— Bem, eu acho. — lembro-me que adormeci no chão e acordei na cama e resolvo perguntar — Foi você que me colocou na cama?

Ele vira apenas o seu rosto para mim, enquanto faz o nó da sua gravata.

— Acredito que ias acordar hoje com dores no corpo, o chão não foi feito para dormir, Alyson. — ele volta a olhar para o espelho, finalizando o nó da sua gravata — E outra coisa, deixa de ser tão formal para mim, vamos conviver durante um ano, prefiro que me trates por tu, pode ser?

— Sim, pode. — falo apenas a meia voz.

— Tomas o pequeno almoço comigo? — ele pergunta.

— Claro que sim.

Descemos, e a mesa do pequeno almoço já está pronta, com tudo o que se tem direito.

— Só vamos nós comer? — pergunto me sentando e admirada com tanta fartura para duas pessoas apenas.

— Sim, só nós. — ele diz se sentando também, esticando o guardanapo de linho e bem branquinho no seu colo

Começamos a comer.

— Hum, é verdade, hoje tenho um jantar de negócios e quero que me acompanhes, pede à Soledad para te mostrar o armário dos vestidos para estas ocasiões.

— Está bem.

Não tenho nenhuma vontade de ir para lado nenhum, mas que posso eu fazer? Ele praticamente é o meu dono, comprou-me, tenho que lhe obedecer e também só tenho prazo de um ano.

Que triste vida a minha.

Ele sai, se despedindo com um,até logo e, eu fico ali na mesa sozinha.

Bem, até que podia ser pior, até agora ninguém me tratou mal, ele ainda não me obrigou a nada e posso andar livremente pela casa.

É, até que não estou mal.

Estava bem pior na casa daquele arrogante do meu pai.

Levanto-me da cadeira e começo a juntar a louça da mesa.

— Senhorita, o que está a fazer? — Soledad pergunta ao entrar a correr na sala do pequeno almoço.

Eu paro de imediato o que estou a fazer.

— Desculpe, só queria ajudar. — me desculpo de imediato, não quero aborrecer ninguém.

Ela pára perto de mim, coloca as mãos na sua cintura e diz com ar brincalhão.

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