Pensei em fazer algo diferente, que pudesse deixá-lo mais excitado. Puxei-o pela mão novamente, seguindo até o final do corredor. Abri a porta do quarto dos meus pais e corri para a cama gigantesca, me jogando sobre ela.
- O que... Você está fazendo? – ele arqueou a sobrancelha – Este é o quarto dos seus pais.
- Exatamente... – abri as pernas e o chamei com meu dedo indicador – Quero fazer sexo na cama dos meus pais, futuro marido.
Ele riu:
- Isso é brincadeira, não é mesmo? – olhou para os lados, procurando algo que eu não identifiquei o que era – É um teste do seu pai?
- Relaxa, Colin. Papai não voltou de viagem. Se preferir, tranco a porta, assim ficamos mais a vontade.
- Você só pode estar louca, Sabrina!
- Colin, se não fizermos isso hoje nunca mais faremos. É nosso último dia de namorados, noivos ou seja lá o que podemos chamar isso. Vamos fazer um sexo diferente... E arriscado.
- Isso é... De uma infantilidade sem tamanho da sua parte.
Deitei a cabeça no centro da cama, olhando para o teto de onde pendia um lustre de cristal vindo de outro país, mandado ser confeccionado especialmente para o meu pai, sendo presente de um cantor nacionalmente reconhecido.
Se eu tinha desejo de transar com meu namorado na cama dos meus pais? Não tenho certeza. Só quis inovar e fazer algo diferente.
- Eu acabei de fazer dezoito anos. Sinto muito se não estou de acordo com o que você espera... Talvez devesse casar com uma mulher de verdade, mais madura. – Não olhei na cara dele, me sentindo ofendida e rejeitada.
- Meu amor... Eu não quis dizer isso. Só falei com relação à sua atitude. É o quarto onde dormem os seus pais. Se J.R decide voltar mais cedo da viagem e nos encontra fazendo sexo na cama dele?
Levantei e fui até a porta, trancando-a com duas voltas de chave. Retirei meu roupão e fiquei completamente nua:
- Sem desculpas... Uma porta trancada e uma mulher nua. – Sorri, satisfeita.
- E se ele bater na porta? Saberá que tem alguém do lado de dentro.
- E se ele bater e souber que estamos aqui e nem se importar? Você sabe que meu pai ama você... Mais do que eu, inclusive.
Ele me encarou:
- Como assim?
- Eu quis dizer que sendo “com você”, estou autorizada a fazer sexo em qualquer lugar que quisermos. Mas enfim... Você é adepto de uma cama e quatro paredes... Ok. Já estou sentindo que não vamos inaugurar a mesa de madeira nobre, nem mesmo os mármores dos balcões da cozinha...
- Transar na cozinha é... Nojento! Sem contar que é uma completa falta de higiene.
Ok, dá pra voltar no tempo e apagar o fogo com o cantor de voz de anjo e olhar de demônio? Ele iria transar comigo no banheiro do bar... Ou acho que qualquer lugar que desse para fazer.
Por que Colin tinha que ser tão certinho e centrado?
Ele veio na minha direção e tocou meus seios, enquanto analisava meu corpo nu:
- Você é tão linda, Sabrina!
- Obrigada... – Consegui abrir outro botão da camisa dele.
- Perfeita... A mulher perfeita para mim.
- Eu não quero ser perfeita, Colin. Eu quero ser o que você precisa... E o que quer.
- Eu quero você... – A mão dele deslizou pela minha barriga, chegando a minha intimidade latejante.
- Tudo bem... A gente fazer aqui? – Perguntei, abrindo ainda mais as pernas.
- Sim... Tudo bem. – Ele concordou.
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