Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 10

Resumo de Colin Monaghan (II): Lembranças das noites quentes de verão

Resumo de Colin Monaghan (II) – Capítulo essencial de Lembranças das noites quentes de verão por Roseanautora

O capítulo Colin Monaghan (II) é um dos momentos mais intensos da obra Lembranças das noites quentes de verão, escrita por Roseanautora. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Pensei em fazer algo diferente, que pudesse deixá-lo mais excitado. Puxei-o pela mão novamente, seguindo até o final do corredor. Abri a porta do quarto dos meus pais e corri para a cama gigantesca, me jogando sobre ela.

- O que... Você está fazendo? – ele arqueou a sobrancelha – Este é o quarto dos seus pais.

- Exatamente... – abri as pernas e o chamei com meu dedo indicador – Quero fazer sexo na cama dos meus pais, futuro marido.

Ele riu:

- Isso é brincadeira, não é mesmo? – olhou para os lados, procurando algo que eu não identifiquei o que era – É um teste do seu pai?

- Relaxa, Colin. Papai não voltou de viagem. Se preferir, tranco a porta, assim ficamos mais a vontade.

- Você só pode estar louca, Sabrina!

- Colin, se não fizermos isso hoje nunca mais faremos. É nosso último dia de namorados, noivos ou seja lá o que podemos chamar isso. Vamos fazer um sexo diferente... E arriscado.

- Isso é... De uma infantilidade sem tamanho da sua parte.

Deitei a cabeça no centro da cama, olhando para o teto de onde pendia um lustre de cristal vindo de outro país, mandado ser confeccionado especialmente para o meu pai, sendo presente de um cantor nacionalmente reconhecido.

Se eu tinha desejo de transar com meu namorado na cama dos meus pais? Não tenho certeza. Só quis inovar e fazer algo diferente.

- Eu acabei de fazer dezoito anos. Sinto muito se não estou de acordo com o que você espera... Talvez devesse casar com uma mulher de verdade, mais madura. – Não olhei na cara dele, me sentindo ofendida e rejeitada.

- Meu amor... Eu não quis dizer isso. Só falei com relação à sua atitude. É o quarto onde dormem os seus pais. Se J.R decide voltar mais cedo da viagem e nos encontra fazendo sexo na cama dele?

Levantei e fui até a porta, trancando-a com duas voltas de chave. Retirei meu roupão e fiquei completamente nua:

- Sem desculpas... Uma porta trancada e uma mulher nua. – Sorri, satisfeita.

- E se ele bater na porta? Saberá que tem alguém do lado de dentro.

- E se ele bater e souber que estamos aqui e nem se importar? Você sabe que meu pai ama você... Mais do que eu, inclusive.

Ele me encarou:

- Como assim?

- Eu quis dizer que sendo “com você”, estou autorizada a fazer sexo em qualquer lugar que quisermos. Mas enfim... Você é adepto de uma cama e quatro paredes... Ok. Já estou sentindo que não vamos inaugurar a mesa de madeira nobre, nem mesmo os mármores dos balcões da cozinha...

- Transar na cozinha é... Nojento! Sem contar que é uma completa falta de higiene.

Ok, dá pra voltar no tempo e apagar o fogo com o cantor de voz de anjo e olhar de demônio? Ele iria transar comigo no banheiro do bar... Ou acho que qualquer lugar que desse para fazer.

Por que Colin tinha que ser tão certinho e centrado?

Ele veio na minha direção e tocou meus seios, enquanto analisava meu corpo nu:

- Você é tão linda, Sabrina!

- Obrigada... – Consegui abrir outro botão da camisa dele.

- Perfeita... A mulher perfeita para mim.

- Eu não quero ser perfeita, Colin. Eu quero ser o que você precisa... E o que quer.

- Eu quero você... – A mão dele deslizou pela minha barriga, chegando a minha intimidade latejante.

- Tudo bem... A gente fazer aqui? – Perguntei, abrindo ainda mais as pernas.

- Sim... Tudo bem. – Ele concordou.

- Não, eu não tenho. Nem tenho certeza se há na bolsa. Creio que tenhamos usado na última vez que saímos.

- Que raiva! Vamos ter que parar por aqui.

- Colin, nós vamos casar dentro de horas. Fizemos exames, conforme decidimos por vontade própria e sabemos que ambos não temos doenças sexualmente transmissíveis. Você foi o primeiro e único homem com quem transei na vida. E eu não me importo... Porque creio que não vamos usar preservativo todas as vezes... Depois do casamento... Estou certa?

- Meu amor, você não toma anticoncepcional.

- Colin, eu não reajo bem aos hormônios e você sabe disso.

- Tem a questão da gravidez.

- Vai ser... Só uma vez... Você pode gozar fora.

- A questão é que somos jovens para ter filhos e...

E empurrei com força e sai da cama, indo pegar minha vestimenta.

- Meu amor, não se sinta ofendida... Eu não quis, juro.

- Esquece, Colin. Está tudo bem. – Abri a porta e saí.

Colin veio atrás de mim. Abri a porta do meu quarto e antes que ele entrasse, pus meu corpo na frente dele:

- Vá para casa, Colin. Tome um banho, tire o cheiro e o gosto de suor do seu corpo e durma. Se você não funcionar à noite, eu juro que devolvo você para sua família – levantei o dedo na sua direção e alterei a voz – Eu não vou fazer sexo o resto da vida usando uma borracha de látex porque você tem medo de eu engravidar. E se eu engravidar e formos jovens, azar... Decidimos casar sabendo que eu tinha dezoito anos e você vinte e três. Se eu quero ter um filho? Não, eu não quero. Mas também não vou morrer sem experimentar sexo sem camisinha ou passar a vida transando numa cama, entre quatro paredes, porque você tem medo de se aventurar e fazer algo diferente.

Sai e bati a porta com força, andando pelo corredor nua, até meu quarto. Tranquei a porta, para não correr o risco de ele vir pedir desculpas.

Fui para o closet, que era um espaço gigantesco, quase do tamanho do meu dormitório. De lá eu não conseguiria sequer ouvir a voz de Colin, caso ele viesse atrás de mim.

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