Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 13

Resumo de Vou casar com Colin Monaghan: Lembranças das noites quentes de verão

Resumo do capítulo Vou casar com Colin Monaghan de Lembranças das noites quentes de verão

Neste capítulo de destaque do romance Romance Lembranças das noites quentes de verão, Roseanautora apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Do Spa para noivas fui levada de volta para minha casa. Assim que entrei na sala principal, meus pais estavam esperando, já prontos.

Calissa Rockfeller usava um vestido longo vermelho, com uma fenda que mostrava boa parte de suas longas pernas perfeitas. Era justo e com um decote profundo. Os cabelos escuros estavam com as laterais presas, dando um ar absolutamente requintado. Eu não esperava menos da minha mãe. Ela sempre brilhava por onde passava, dando um show de elegância e perfeição.

Meu pai, por sua vez, também estava muito bem no terno azul escuro, quase preto. Jordan Rockfeller, mais conhecido por todos como J.R, estava sempre elegante. Terno era sua roupa do dia a dia, embora nem sempre fizesse uso da gravata. Ele era um homem claro, com cabelos castanhos que já ganhavam muitos fios brancos, que ele fazia questão de exibir. J.R era dez anos mais velho que minha mãe. Ainda assim a diferença de idade em nada os atrapalhava em ser um casal feliz, a meu ver.

Meu pai tinha um gênio forte e mesmo com três mulheres em casa, todas cheias de vontades, a dele sempre prevalecia. Às vezes eu achava que ele nos tratava como seus empregados, de tanto tempo que passava no trabalho. Houve um tempo que pensei que ele gostava mais de estar longe de casa do que conosco. Hoje eu entendia que J.R era um homem de negócios e sim, valorizava muito seu trabalho, que era a J.R Recording.

Jordan Rockfeller fundou sozinho a gravadora, que hoje era considerada a maior do país, sendo que a segunda colocada não chegava nem perto de ser uma real concorrente.

Meu pai era um homem muito conhecido no meio musical e o sonho de qualquer banda, cantor ou cantora era lançar-se no meio artístico com ele.

Um homem que dava a vida pelos negócios, mas que tinha pouco tempo para a família.

- Filha, você está linda! – Ele disse quando me viu.

Dei uma volta, sorrindo encantada com o movimento que o vestido fazia.

- Realmente o vestido ficou bonito. Inicialmente não gostei dele nas provas... Achei muito simples. Mas ficou a sua cara, minha princesa. – Minha mãe me abraçou carinhosamente, cuidando para não borrar a maquiagem.

Respirei fundo e disse:

- Não vou chorar...

- Claro que não, querida. Não há motivos para isso. – Disse Calissa.

- Onde está Mariane? – Perguntei, não vendo minha irmã por ali.

- Sua irmã já foi. Esperará na igreja, junto com suas amigas.

Amigas! Sequer me ligaram antes do casamento para saber se eu estava viva ou morta. De certo pensaram que morri na despedida de solteira.

Meu pai veio até mim e pegou minhas mãos de forma delicada, olhando nos meus olhos:

- Estou orgulhoso de você, Sabrina.

- Obrigada, pai.

- Você sempre foi uma garota centrada e dedicada. Completou dezoito anos, está cursando Direito, como sempre sonhei para você. Tirou as melhores notas no Ensino Médio. E se não bastasse tudo isso, ainda vai casar com o filho de um dos meus melhores amigos, recebendo o sobrenome Monaghan. Sua vida está feita, minha filha. Desejo, do fundo do meu coração, que você e Colin sejam muito felizes.

- Obrigada, pai. Eu sei que seremos muito felizes. E sentirei falta da nossa casa... E de tudo aqui... Especialmente de Min. – Olhei para a governanta da nossa família e minha melhor amiga, que seguia próxima da escada, com as mãos entrelaçadas, silenciosamente.

Min-ji me deu um sorriso grato.

Minha sogra tinha praticamente organizado com minha mãe todo o casamento e agora elas também tentavam intervir na lua de mel.

- Tá bom, admito que tenho uma parcelinha de culpa também. E acho que você vai amar.

Eu sorri, pouco me importando com o que elas tinham planejado. Eu só queria ficar um tempo com Colin, longe de toda a pressão com a qual nossas famílias nos envolviam.

O motorista abriu a porta da limusine e entrei, auxiliada por meus pais. J.R fechou a porta e fiquei ali, sozinha, os vendo ir para o outro carro à frente.

Respirei fundo e servi-me de uma taça de Vueve Cliqcout, minha Champagne favorita. Sim, eu seria uma noiva que beberia antes de entrar no altar. E se pudesse, beberia tequila. Eu sentia um calor incontrolável pelo meu corpo e pedi imediatamente para o motorista ligar o ar condicionado. Meu coração batia forte e tive até um leve tremor nas pernas. Estava muito nervosa.

Foram longos anos de convivência com Colin Monaghan. Com ele dei meu primeiro beijo e perdi a virgindade. Fizemos tantas coisas juntos... Eu praticamente cresci ao lado dele. E agora selaríamos nossa união através do casamento, um papel que faria nossas famílias ficarem entrelaçadas para sempre.

Eu sabia que o homem que conheci na noite passada, Charles, não era nada além de um belo corpo abrilhantado com um belo par de olhos esmeralda. Não era real. Colin era real... E também era lindo. Se vestia bem, usava roupas de grife, sapatos tão caros quanto os meus, os perfumes importados mais raros, cabelos bem cortados, assim como a barba sempre aparada. Ele era o tipo de homem que eu gostava e que fazia meu tipo. Sempre foi. Nem na faculdade, ande eu era rodeada de homens bonitos e ricos, algum me chamou a atenção.

Ou seja, em dezoito anos, Charles foi o único homem, além do meu noivo, que fez meu coração bater mais forte.

Assim que cheguei em frente à igreja, o motorista abriu a porta para mim. A organizadora e mestre de cerimônias já me esperava.

A igreja escolhida foi a catedral do centro de Noriah Norte, a mesma igreja onde um dia a antiga rainha casou-se, logo em seguida declarando o país livre da monarquia.

O tempo de espera para poder casar naquele local costumava ser de até dois anos. O incrível é que era bem fácil conseguir um encaixe de última hora, visto que muitos casais não estavam mais juntos nos vinte e quatro meses de espera que se faziam necessários.

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